Byun Baekhyun, pequeno, egoísta, egocêntrico, irritante, impaciente. Park Chanyeol, alto, bem-humorado, sorridente, feliz, impaciente. Veterano e calouro que tinham em comum apenas o prédio aonde estudavam até uma famigerada pane dentro do elevador que bagunçou o universo dos dois, atando os laços que corriam separados. Isto é, até Baekhyun arranjar um jeito de os cortar. Ou Chanyeol de impedir.
[BaekYeol | AU] Baekhyun passou a odiar aqueles momentos recheados de falsidade e hipocrisia. Não queria um amor fictício, não desejava carinho fingido, muito menos dissimuladas palavras doces. Não ansiava viver sempre de migalhas, ainda mais se as tais migalhas fossem apenas ilusórias.
Estava de saco cheio daquilo. De todo o vazio que era a sua vida, do eco daquele apartamento, do nada que era ele mesmo. A visão foi ficando turva devido às lágrimas e os braços envolveram o próprio corpo. Não aguentava mais aquilo e só havia uma maneira de escapar. A morte não seria o seu alívio, porém, ele sabia que não podia mais continuar a viver daquele jeito. Já estava mais do que na hora de acabar com aquilo.
As notas habilmente tiradas de um afinado violão, complementadas por uma grave voz masculina, davam vida a uma mensagem exclusiva para ele, ainda que não suspeitasse disso. A música o despertava, chamando-o para se libertar do torpor e ir em busca de si mesmo. Baekhyun não sabia quem era ele mesmo, mas iria descobrir. E um dia, quem sabe, o amor - aquele verdadeiro e digno de ser sentido - bateria em sua porta.
[CHANBAEK - ONESHOT + EXTRA KAISOO]
— Bom, sabe, eu pensei se, sei lá, você não fosse querer, t-tipo, jogar comigo uma vez, aqui, se q-quiser. — estava vermelho, e seus dedos mexiam-se inquietos ao redor de suas pernas dobradas.
— Baek... — chamou ChanYeol enquanto brincava com o sabonete em forma de dragão.
— Hum. — resmungou em resposta, lavando os cabelos do amigo, tomando cuidado para não cair em seus olhos.
— É verdade que o MinSeok hyung do segundo ano se declarou pra você? — perguntou levantando os olhos para vê-lo.
— Quem te falou isso?
— O JongIn. — deu de ombros.
— Aquele fofoqueiro nojento... — foi novamente interrompido por um ChanYeol impaciente.
—Aish Baek, responde!
Chanyeol é o tipo de pessoa única nesse mundo. Chanyeol, simplesmente, é alguém muito precioso. Alguém que o mundo tenta apagar sua pequena luz de felicidade.
Ele quer fazer as pessoas felizes.
E em pé naquele ônibus cheio, Baekhyun se deu conta disso. E prometeu a si mesmo que protegeria essa luz de Chanyeol.
"Sorria para mim, Chanyeol, e eu terei um porto seguro."
Baekhyun era um garoto de catorze anos quando conheceu Chanyeol e eles viraram melhores amigos. A diferença da amizade deles era que eles nunca haviam se encontrado pessoalmente, apenas por computadores. A amizade durou um ano até que Baekhyun misteriosamente e sem avisos desapareceu, como se fugisse de Chanyeol. E de fato, ele fugia. Fugia de seus sentimentos.
As coisas ficaram desse jeito até que, cinco anos depois, Chanyeol apareceu em uma cafeteria de Seul e deu de cara com Baekhyun. O que Baekhyun vai fazer? Ele fugiu de vez de seus sentimentos a ponto de deixá-los no passado de cinco anos atrás?
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