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sempre sou eu por ti, quando será tu por mim?

.reddie; to: everyone.

Hmm eu tô pensando na sinopse ainda
Não leve a sério as minhas histórias elas são uma bagunça

Dezoito pelo yaoi

Toda criança já tentou se afastar de seu daemon, por alguns metros, até a dor ser tão angustiante que eles precisam ficar juntos de novo. Elas conseguem se afastar por pelo menos dois metros, se a criança for forte, e elas também não tentam se afastar de novo por uns bons anos.

Na verdade, todo mundo tem um daemon. Eles são os companheiros eternos; um pedaço da sua alma que toma a forma de um animal. Não se pode separar um daemon de seu humano e nem um humano de seu daemon. Por isso, qualquer experimento científico aonde a criança é separada de seu daemon foi proibido.
E o mundo viveu em paz até uma criança, chamada Eddie Kaspbrak, aparecer sem seu daemon.

| Reddie | Slow burn | Bússula de ouro AU | His dark materials AU |

Depois de "derrotar" a coisa, os otarias precisaram reatar suas vidas, mesmo com o medo ainda dentro deles, vão descobrir coisas sobre eles mesmo que nem eles sabiam e tbm vão passar por muitos coisas juntos...

Ele aprendeu uma coisa nesses três anos: Ou você apaga a pessoa para apagar o luto, ou você se apega as memórias boas para preservar a pessoa querida, mesmo que doa as vezes. "Como um tapa com luva" diria Stan, se ele estivesse vivo. Richie estaria pronto para seguir em frente quando finalmente escolheu sua opção.

Inspirado em "Old friend" de Mitski



. . Escrita um pouco mais complicada

"- Eu não acredito que você nos obrigou mesmo a virmos. – Stan disse, parecendo ainda incrédulo.

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Richie. Ele parecia confiante, havia um brilho de diversão em seus olhos. O Tozier ajeitou os óculos no nariz, andando devagar no meio de Bill e Stanley. Os dois tinham topado ajudar o amigo a se encontrar escondido com Eddie, na casa do Kaspbrak enquanto a mãe do castanho estaria bem ali.

O Denbrough e o Uris sabiam que a mãe de Eddie não aprovava o namoro do filho com Richie. E não por que ela não amava o filho ou o aceitava, mas sim por achar que o Tozier era uma má influência para Edward. Segundo a senhora Kaspbrak, o Tozier era um caso perdido, um garoto sem educação e “boca de lixo”. E claro que Eddie amava Richie mesmo que o moreno pudesse ser um pouco inconveniente às vezes. Os dois haviam iniciado o namoro quando tinham dezoito anos e agora, aos dezenove, ambos se mantinham firmes e fortes, muito obrigado."

"A rede balançava devagar, para frente e para trás.

Richie e Eddie estavam ali, balançando suavemente junto dela, deitados de barriga para cima, aproveitando seus últimos dias de férias de verão antes de voltarem à escola para começarem seus estudos no terceiro ano do ensino médio. E pensar que estavam quase dizendo adeus à escola ainda era um pouco... Estranho e assustador.

A vida deles pareceu ter se passado em um piscar de olhos. Em breve, o Tozier e o Kaspbrak teriam dezoito anos e iriam para alguma faculdade, sendo dois adultos. E o que ambos mais temiam eram acabar se esquecendo um do outro quando as responsabilidades começassem a pesar para os dois. Eles não queriam se afastar e se tornarem dois estranhos."

"Parecia que uma força invisível e sobrenatural estava apertando o coração de Richie.

Ele queria acreditar que nada daquilo era real. Não podia ser. Por que aquilo tinha que acontecer? Por quê? O moreno tentava respirar, mas, era como se seus pulmões estivessem em brasas. O Tozier mal conseguia raciocinar. O pânico o engolfava como uma grande, arrastando-o para suas profundezas escutas e geladas.

O rosto pálido de Eddie se contorcia em dor. E Richie se odiava por não poder ajudar. Ele só queria poder arrancar a dor do Kaspbrak. O moreno pressionava o ferimento do menor com um pouco de força, tentando impedir o sangue de continuar a vir, tentando impedir algo pior de ocorrer."

"E lá estava ele de novo.

Sentado sozinho no banheiro da faculdade, apoiado na imensa pia de mármore escuro. As lágrimas quentes e frescas rolando por seu rosto corado, pingando como uma torneira desenfreada por seu queixo, molhando sua camiseta enquanto soluços altos escapavam de seus lábios trêmulos, sacudindo seus ombros largos.

Richie se sentia quebrado por dentro, tão frágil e desprotegido quanto uma criança que tinha medo do bicho-papão. Seus óculos estavam em sua mão e sua cabeça estava baixa enquanto mil perguntas inundavam sua cabeça como uma enchente que ameaçava afogá-lo. Por que seus colegas o odiavam tanto só pelo fato de ele ser gay?"

"Richie colocou as malas no chão da sala assim que entrou no cômodo.

Ele segurou a porta para que Eddie pudesse entrar. O Kaspbrak coçou o braço devagar, olhando ao redor. As bochechas do homem estavam rosadas e ele parecia um pouco sem jeito por estar na casa do Tozier. Richie decidira que seria melhor Eddie passar um tempo com o menor enquanto ele se recuperava da cirurgia que havia feito após ser ferido na luta com Pennywise. O Tozier não queria perder o menor de vista.

- Eu podia ter carregado a mala. – Eddie falou em protesto. – Já estou bem melhor agora.

- Nada disso. – Richie negou com a cabeça. – Você precisa descansar.

- O médico falou que eu já posso voltar a minha vida normal, pelo amor de Deus. Eu não vou quebrar, Richie! – O Kaspbrak rolou os olhos, bufando baixo."