Fanfics de 50 Tons de Cinza e Skins com o gênero Saga sem o personagem Elizabeth "Effy" Stonem sem a tag Interativa

Estava correndo. Meu pulmão não ia aguentar muito. Assim que tive sensação de que estava longe de casa parei e comecei a caminhar. A rua parecia mais vazia que o normal. A noite estava escura, apenas sendo iluminada pelos postes de luz. Parei na esquina quando reconheci o carro do Christian. O que eu devo fazer? Atravessei a rua e estava na frente da sua casa. Com apenas a luz do seu quarto acesa, em seguida apareceu uma mulher na janela, de costas, e ele a beijou eternamente. Me aproximei da porta. O que eu estou fazendo? Em seguida toquei a campanhia. Segundos depois a luz do corredor se acendeu revelando Christian de pijama. Ele abriu a porta e me olhou totalmente com olhos preocupados. Me agarrou e me levou para dentro. Caminhei pelo corredor até chegar no final dele, na cozinha, estava arrumada. Me sentei de frente para o balcão. Ele me deu um copo de água, seu olhos diziam palavras que ele queria pronuciar mais tinha certeza que iria me afetar mais. Então apenas me abraçou. Ouvi barulhos de passo, mas ele não me soltou quando tentei me afastar. Ele pediu que contasse, lhe contei tudo ainda caida no choro. Depois de me acalmar, ele resolveu me levar para casa, subiu as escadas para pegar seu casaco. Me aproximei do primeiro degrau para poder espiar onde ele estava indo. Mas um rosto inocente me deixou paralisada. Um garotinho. Quando ele voltou gritou para que o menino voltasse para cama. Depois me arrastou para seu carro. Fomos para minha casa, do lado de fora conseguia ouvir os gritos e barulho, agora a casa estava mais acesa. Lhe mostrei o carro da minha mãe, logo ele presumiu o que iria acontecer. Ameacei sair e ele pediu que lhe informasse que estava bem. Mas na verdade não estava.

Me sento com a mão na cabeça. Sinto as lágrimas caindo pelo meu rosto, sinto até seu gosto salgado. Levanto, desço, pego a chave do carro e saio correndo pela porta de entrada. Do carro consigo ver meus pais na varana. Saio cantando pneus.
- Apenas siga seu coração. - Diz ele em minha mente como sempre.
Paro meu carro perto do morro. Caminho pela trilha de pedra e barro até conseguir chegar a luz da lua. Caminho até a ponta do penhasco. O vento bate com força em meu rosto, enxugando minhas lágrimas. Sinto ele por perto e me viro rapidamente. Seus olhos totalmente verdes tomam minha mente e me lembro de todos os nossos momentos juntos. Coloco a mão na boca para tampar meu choro no silêncio.
- Era tudo mentira. Eles são uma mentira. - Disse apontando para minha casa.
Ele balançou a cabeça, com as lágrimas a beira de cair. Levantei meus braços e levemente fui empurrando meu corpo para trás, lentamente tudo começou a ficar de ponta cabeça. Em seguida... Não me lembro mais de nada.

Dormi, dormi, dormi. Digo isso a mim mesma por horas, fitando o teto azul bebe com várias nuvens desenhadas separadamente. Me sento na cama mas do que eu preciso e por fim me levanto. Sigo até a porta, coloco a mão na gelada maçaneta e logo me vem o pensamento. “Minha mãe esta dormindo, merda. Vou acordá-la.” Rapidamente me afasto, encosto na porta e levemente vou escorregando até sentir o chão. Reviro o quarto com meus olhos até eles pousarem na janela. A brisa de Rayvenswood, empurrando e puxando a corta. Para dentro e para fora. Me levanto e caminho pelo quarto até a janela. Olho para a grande metrópole, pessoas nunca parecem dormi, tudo está aceso, formando uma grande luz em volta das montanhas e florestas que envolve Rayvenswood. Sigo pela rua, que agora está quieta e parece sombria, até meus olhos caírem em um homem de preto do outro lado da rua. Seu cápus encombre seu rosto, com a intensão de não reconhece-lo. “Quem é você?” Na pressa e desespero desço correndo, abandonando meu pensamento da importância com a minha mãe. Abro a porta e agora estou no gramado a centímetros da trilha que faz contato com a rua até a casa. Ele desapareceu ou apenas se camuflou mais? Minha respiração está descontrolada. Olho para todas as casas, nada. Olho tudo em volta até me virar para a porta de casa. Dou vários passos para trás com o susto que levei com a minha mãe.
- Effy, o que você ta fazendo aqui? – Perguntou ela me segurando pelos ombros.
- Eu achei... – Penso por um momento. – Nada, eu apenas estava sem sono.
- E correu para fora de casa? – Pergunta ela com uma cara de quem não esta entendendo nada.
- É... – Me embaraço na hora de falar. – Acho melhor entrarmos.
- Eu concordo. – Diz em tom raivoso.
Antes de entrarmos dou a ultima olhada para trás, para ter certeza de que ele desapareceu. Mas quando estou preste a fechar a porta, percebo que ele apenas se camuflou.