Fanfics de A Colina Escarlate com Sir Thomas Sharpe sem o gênero Comédia

Havia obra de arte mais bela do que aquela face? 
Eu nunca vi algo, ou alguém mais divino. 
Todas as linhas do rosto dele pareciam traços feitos milimetricamente para dar humanidade à arte. Mesmo as curvas de expressão, e um tanto de curvas da idade nos cantos dos olhos. Os fios negros de seu cabelo se assemelhavam a meia noite. Com o brilho da lua refletindo, sem estrelas. A pele clara, tão limpa... Tão... Convidativa. 
Os olhos dele encontraram os meus e meu peito se encheu de fervor. Olhos azuis. Tão profundos... 
Ele encurvou o cenho, fazendo as sobrancelhas moverem de forma dramática. 
Divino, pensei.

- Você tem certeza disso, irmã? – ele ainda parecia meio receoso.
Thomas sentia que havia algo de errado no que estavam fazendo, mas ainda não sabia dizer ao certo o que era. Ele nunca sabia.
- Sim. – ela respondeu o beijando, se debruçando ainda mais sobre o corpo dele.
Lucille descobrira fazia algum tempo que adorava beijá-lo, ele era tão belo, tão perfeito.
- Você não me disse que queria descobrir o que é o amor? – ela sorriu, resvalando os dedos na pele macia e clara como a neve.
Sim, ele queria e muito, queria entender o que era aquilo, queria ter aquele sentimento.
- Sim... – ele respondeu depois de algum tempo.
A insegurança ainda estava lá, parecia ser a parceira perfeita para ele, algo que ela queria veemente mudar e faria questão de afastar naquela noite.
- Então deixe-me te mostrar. – voltou a beijá-lo.

Amor é como um veneno, ele corre por tuas veias e enfraquece teu coração, de maneira lenta, sem você perceber, e quando percebe, já é tarde demais para lutar contra, apenas te resta se sucumbir a dor, lágrimas e memórias mórbidas...memórias. As memórias! Oh, as memórias! Os grandes fantasmas da vida, te perseguindo até mesmo quando não há ar no seu peito e ninguém nos seus braços. Mas elas estão lá, sempre estarão. É uma das coisas mais certas da vida.

Após uma longa tarde na biblioteca se deleitando em leituras sobrenaturais sobre lobisomens, vampiros e fantasmas, Tarcila decide voltar para casa mas ela é pega por um temporal. A única saída foi procurar abrigo em uma casa, onde foi muito bem recebida pelo Sr. Thomas Hiddleston.

Naquela colina, sob o mar de argila rubra cor de sangue havia uma história assustadora e de romance. Naquela casa de estilo gótico existia um homem atormentado pela sombra da irmã, pela maldição da família, pelo ódio e achando que sempre será o vilão até conhecer Edith que mudará seu ponto de vista até mesmo sobre o verdadeiro significado de amor.


*História sob a visão de Thomas Sharper*

Lily aceitou inocentemente o convite de sua prima que não vê a muitos anos para se hospedar em sua casa e ajudá-la com os preparativos de seu casamento. Mas ao chegar no lugar conhecido como Crimson Peak ela percebe que está dentro de um jogo perigoso onde obsessão, mentiras, desejo e ódio estão ditando as regras no lugar.
Ela conhece sir Thomas, que vai balançar sua vida, seu coração e seus aposentos, mas poderia esse sentimento sobreviver a segredos obscuros que anseiam por serem trazidos a luz?
(História original baseada nos personagens de Nancy Holder, mas com algumas modificações nesta fic.)

Havia poucas coisas das quais me orgulhava na vida. Uma delas com certeza foi ter ido ao mercado àquele dia. Eu jamais pensei em me apaixonar, mas aconteceu de forma tão suave que quase não percebi. Porque, sinceramente, eu nunca me apaixonei por Lucille. Aquilo era qualquer coisa, menos amor.

CAPA PROVISÓRIA

Cinco anos após os últimos acontecimentos, Lily parece que finalmente começou a seguir em frente. Novas realizações, um filho que significa tudo para ela e talvez até um... novo amor?
Mas, será que ela realmente seguiu em frente? Será que ela pode finalmente ser plenamente feliz?
Parece que a presença de um homem misterioso vai novamente balançar a vida dela.
Será que dessa vez vai balançar seus lençóis também?
Será que ainda há tempo para um velho conhecido?

Um dia após minha morte Lucille sussurrou em meu ouvido que eu deveria parar de lamentar tanto, mas ela própria tinha um olhar triste para nosso antigo lar, ela sentia falta do gosto do chá e do quente da cama.