Onde a guerra não assola o território de Norta, Maven não é ambicioso e tomado pelo rancor e Mare pode ser ela mesma, uma vermelha, e ainda sim achar o amor.
| Mare x Maven | Universo Alternativo | Fluffy | Final feliz |
escrita por mortiserosis Concluído
Capítulos 1
Palavras 7.034
Atualizada
Idioma Português
Categorias A Rainha Vermelha
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção, Ficção Adolescente, Literatura Erótica, Romântico / Shoujo, Universo Alternativo
O que aconteceria se Maven decidisse desistir da guerra?
maven x mare // hot // final alternativo
"Não queria quebrá-la da mesma forma que fui; estilhaçado em pedaços, duplicados até se tornarem tão numerosos e partidos quanto areia. Não queria quebrá-la da mesma forma como Elara Meerandus, minha mãe, uma murmuradora e torturadora talentosa, me quebrou.
Eu devo.
Não preciso.
Não quero.
Mas tenho que fazê-lo.
Encerrar aquela guerra. Trancafia-la onde meu coração maltratado estará preso com Mare, pagando caro por prendê-la ali, como um bicho selvagem.
Movo minhas mãos cálidas para meus cabelos, bagunçando-os tal qual minha mente neste momento.
Minha vontade é jogar-me desta sacada, onde o chão nobre e ladrilhado desse infernal palácio finalizaria todo meu torpor.
Estou quebrado.
Olho para minhas mãos.
Estão inteiras.
Parecem surreais.
Fico admirando a epiderme pálida, as veias azuis. Indiferentes ao visceral corte em minha alma.
Não quero fazê-lo. Mas devo.
Mare Barrow. A quem os cortes em mim ardem quando vejo, lembrando-me de que preciso sarar. Limpar a ferida, me curar, livrar-me da queda livre em que estou.
Mare recorda-me que sou humano, como Thomas fazia. Que sou Maven, um garoto como qualquer outro.
Mas Elara recorda-me que não sou Maven, e sim um objeto quebradiço que continua em pé, mesmo se partindo a cada passo. Ela recorda-me que sou um prateado. Que em minhas veias corre o direito ao maldito trono. E ao poder. Ela recorda-me que sou uma arma de cacos quebrados, disparando estilhaços afiados contra quem ousar atrapalhar meu caminho.
E, quando olhava-me nos olhos, tão destemida quanto fria, e revirava minha mente como um brinquedo, montando e desmontando, quebrando e consertando, apagando e sujando, eu percebia que não me pertencia. Ela trabalhava, costurando em minha mente ódio, amargura e soberba.
De repente eu não era mais Maven, que amava Mare e tinha sonhos.
De repente eu era Maven, o prateado, filho do rei Tiberias VI e futuro proprietário de seu trono. E nada mais.
Elara Merandus não deixava pontas soltas.
Quando a tristeza vinha, como um efeito colateral ao seu trabalho bem realizado, as lágrimas não transbordavam, elas sufocavam o que quer que minha alma estivesse tentando sentir. Forçou a humanidade em mim a cravar uma faca contra si mesma. Aniquilou tudo. Me tornei terra infértil. Nada mais brotava além de ódio, destruição, cobiça.
E sede por poder.
O trono me pertence.
Mare Barrow me pertence.
E assim as agonias davam lugar a Maven, a Chama do Norte, rei de Norta.
E essa Chama estava pronta para se libertar."
RENDIDA POR UM XEQUE-MATE, Mare Barrow se vê na necessidade de realizar um dos piores pactos já feitos; juntar-se a Maven.
Custasse o que custasse, ela iria destruir a coroa.
De dentro para fora.
Falhar não era uma opção.
Numa disputa ferrenha pela derrocada de um sistema dicotômico e desigual, sangue vermelho e prateado derrama-se sobre a Coroa, seu líquido viscoso e metálico partindo Norta ao meio enquanto, entre as rachaduras, Mare Barrow e Maven Calore protagonizam um embate massivo.
Internamente e externamente, presa ao jogo se Maven, como líder popular Mare precisa aceitar ceder a Maven para poupar a própria família e amigos.
Tempestade e fogo, sangue e estilhaços, em cada extremo prateados e vermelhos ascendem sobre as garras afiadas da coroa de sangue que ameaça destruir Norta.
Com o rei e a rainha mortos, a Aurora Vermelha brilha rubra sobre os céus e, mais do que nunca, Mare Barrow está disposta a destruir aquele trono de dentro para fora, mesmo que isso signifique sua própria destruição.
Mesmo que isso signifique encarar Maven nos olhos outra vez.
escrita por Teecastellan Concluído
Capítulos 26
Palavras 143.224
Atualizada
Idioma Português
Categorias A Rainha Vermelha
Gêneros Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Gay / Yaoi, Romântico / Shoujo
Essa guerra não é dele assim como a última que participou, desta vez ele não tem motivos para lutar, sua família tem uma lápide com seu nome e um corpo desconhecido no cemitério da cidade. O mundo poderia desmoronar sobre sua cabeça afinal ele é oficialmente um homem morto há 2 anos e qualquer rumo que a guerra tomasse não importaria, sua vida já tinha sido arruinada e não tinha nada que o fizesse mudar de ideia até que uma mulher encapuzada aparece em sua porta de madrugada com um bebê.
Mesmo em um grupo de amigos fiéis, todos tem algum segredo ou uma mentirinha inocente escondida. Negando ou não, é um fato. O problema é que uma hora ou outra tudo vêm a tona.
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