Fanfics de Akame ga Kill! com Ieyasu sem o personagem Bols

Akame sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Não era medo. Ansiedade? Por quê? Talvez quisesse apenas finalizar o quanto antes aquela missão de exterminar a família de nobres sádicos e voltar para base com todos seus companheiros salvos. No entanto, um maldito pressentimento de que algo inesperado estava para acontecer mantinha-a nervosa. Não gostava daquela sensação, daquela apreensão. Era extremamente irritante.

A história segue a sequencia do anime até o episódio 21 porém com um ponto de vista diferente (foi considerado muito do mangá AgK e AgK Zero). Depois segue um final alternativo com forte influência do mangá AgK.

O passado da Akame foi baseado em AgK Zero, obviamente, mas não gostei do arco da Mulher Mariposa, Merraid Oaburgh. Tudo bem que a Mulher Mariposa lá deu uma ajuda para a Akame entender melhor que o Império não era lá coisa boa, mas... fazer o quê se não gostei do arco, né? Então ignorei o arco da Mulher Mariposa antes que os fãs mais fieis de AgK me trucidem. Na verdade foi ali que parei em AgK Zero. Se alguns detalhes estiverem errados, por favor perdoem a pseudo escritor aqui...

Após a guerra entre as forças do Império e a Facção Revolucionária liderada por Najenda, o monumento de corrupção e injustiça erguido por Honest e seus aliados finalmente desabara: a revolução havia sido bem sucedida. Mas ao preço de muito sangue derramado, o sangue de amigos e inimigos que se foram para nunca mais voltarem.

Passado o conflito, o Império agora se encontrava em fase de reestruturação em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. Mas Najenda e Run corriam, como loucos, atrás do prejuízo: fazendo os melhores acordos comerciais com as nações mais influentes e ricas do globo, revitalizando a infraestrutura arrasada do país e fortalecendo a indústria nacional. Tudo parecia caminhar para a tão sonhada estabilidade econômica e social, até um grupo de ladrões, que respondiam pelo nome de Blue-Felon, começar a aterrorizar a Capital. Era uma autêntica praga, que começou como um probleminha e, por negligência, acabou por se tornar um baita problemão para a Governadora.

E sem Akame, sua assassina mais capaz, e que há dois anos peregrinava pelo continente em busca da mítica Teigu capaz de ressuscitar os mortos, Najenda e Run encontravam-se quase que desamparados e praticamente a mercê de novatos e amadores no ramo da espionagem e do assassinato para lidarem com o problema Blue-Felon. O qual, a cada dia que passava, minava a reputação da polícia da cidade e do novo governo perante a opinião pública.

Mas essa não era a única variável difícil de eliminar da equação. Com os revolucionários da New Nation reivindicando e controlando amplas áreas no Norte do país, a criminalidade graçando na Capital, a economia do império engatinhando e o poder militar do país reduzido, Najenda e Run já podiam sentir o cheiro de separatismo e guerra civil no ar. Assim como o insalutar e mortal odor da cobiça de potências estrangeiras como Andraviel e Nolíkia, que adorariam fatiar o país em dezenas de republiquetas inexpressivas, bem como ganhar rios de dinheiro com a venda de armas e mantimentos para todos lados do conflito. Era preciso cautela e ação por parte da Capital para evitar esse fim.

Era preciso reativar a Night Raid. Era preciso se preparar para a próxima batalha. Que, sabia bem a Governadora, não tardaria a chegar.




Capa por @Mayumi_Knight

Corrupção! Basicamente, era essa palavra que descrevia a capital imperial. Honest, o ministro, manipulando o imperador, trazia o caos para aquelas regiões, com um governo ditador e sem um pingo de humanidade sequer.
Contra essa tirania, os revolucionários lutavam para recuperar o que era de direito para o povo: Liberdade e igualdade! Nisso, uma luta intensa acontecia entre os dois lados, cada um usando suas maiores armas para vencerem o conflito.
Enquanto isso, em uma terra esquecida, um lugar perigoso, um jovem é convocado para se unir aos revolucionários. Ele sofreu por pobreza e pela perda, não vendo outra escolha para sua vida, e assim, Tatsumi Ackerman fez seu nome!

Lealdade... O que isso significava de fato? Pra Kira, uma disfunção psicológica, uma mentira pra enganar pessoas tolas o bastante pra dar até sua vida por um sentimento forjado. Podiam chamar de egoísmo, manipulação, cinismo. Ela chamava de inteligência.

Kira é pessoa difícil, intransigente e com um passado sombrio... A única coisa que a mantinha naquele grupo era seu ódio intenso pela capital, uma ira pura, quase palpável que alimentava sua determinação em acabar com aquela corrupção e desprezo as pessoas.

Então porque logo alguém como ela, faria o coração do jovem Lubbock palpitar, ele amava Najenda, ele lutaria e morreria por ela. Então por que aquele sentimento insistia em seu peito, lutando pra caminhar pelos caminhos escuros e sombrios do coração da loira.