Fanfics de Anna e o Beijo Francês com o gênero Ficção - Classificação Livre sem a tag Trabalho

Alguma vez na sua vida você desejou fazer parte das histórias dos livros? Cuidado com o que deseja, pois pode se tornar realidade.
Numa visão bem-humorada dos fatos, Júlia é literalmente sugada para o universo literário e fará parte de diversas histórias que leu, ao longo dos seus dezesseis anos. E ao fim de sua longa jornada, ela terá que lidar com uma difícil decisão: continuar no mundo da fantasia ou voltar para sua realidade?

*essa história se passa na década de 1890*

Todos na escola me achavam estranha por não ter vestidos bufantes, acessórios bem femininos e delicados, exeto a Dayse, minha melhor amiga e um garoto o Henrry, mas eu não consigo acreditar que ele realmente não me acha estranha.

Na cidade de Malibu/EUA mora um jovem de 22 chamado Christopher Louis um amador da arte e da natureza,durante o desenrolar da história em desenvolvimento ele acaba encontrando e se apaixonando por Andrey Nikolay com 26 anos um russo fazendo intercâmbio de física nos EUA, daí em diante nunca se separam,tendo um final inesperado.

“É incrível como acontecimentos em nossas vidas nos mudam drasticamente, como o destino que nos segue sempre consegue surpreender com cada pequeno detalhe em momentos que nem nos importamos em ligar.
Como muitos contos clichês, eu perdi toda minha família aos 17 anos. Morreram na minha frente, com tiros, só sobrando eu e minha irmã, que tinha exatamente 1 ano.
Foi um ano tão intenso, onde pude experimentar tantos sentimentos, indo do amor até raiva, angústia até tristeza. Me encontrei com várias pessoas, algumas que vieram de passagem, outras que deveriam ter ficado. E tinha ele. Aquele que conseguiu me fazer feliz em poucos meses, que não deveríamos ter nos afastado de forma tão brusca e sem explicações, onde a culpa é toda minha por não querer explicar pelo o que minha família estava passando. “
Olho para as pessoas e imprensa que estão na minha frente, todos estavam em silêncio, prestando atenção em cada palavra que sai da minha boca, não era todo dia que uma vítima de um massacre escrevia um livro pra contar sua experiência.
Sento-me na cadeira e vejo as pessoas fazerem uma fila para pegar a cópia do livro com minha assinatura.
Dou sorrisos gentis, até porque eles estavam ali para me ver, ver se sou real, participar um pouco da minha vida.
Na maioria das vezes fico de cabeça baixa, esperando a pessoa dizer o nome para colocar um agradecimento na primeira parte, não sei quantas se passaram, só sei que minha mão ta doendo e mal consigo esperar para chegar em casa.
Faço uma massagem na minha mão até que sinto uma pessoa na minha frente, pego uma cópia do livro e outra caneta, porém sem olhar para cima, pergunto:
-Para alguém em especial?
Abro o livro de capa dura e coloco na primeira página, que tem espaço o suficiente pra várias assinaturas.
-Pode colocar “Firmino Costa”
Assim que ele termina de falar, levanto minha cabeça rapidamente me deparando com aqueles olhos cor de mel que não via a anos.
Seu cabelo, seu cheiro, seu rosto, parece que ele não foi afetado pelo tempo, sempre me senti mal por fugir sem me despedir, mas sei que seria o melhor pra ele.
Ainda olhando para seus olhos, sou levada por uma onda de flashback, até aquele ano, o ano que conseguiu ser o pior e o melhor da minha vida.

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