Com tantos prédios, tantas casas, tantas cidades, tantos países... ele tinha que ser justo o MEU vizinho? E tem que ser irmão do meu inimigo? E incrivelmente lindo?
" — Quem não te conhece que te compre!
— Olha que eu tô na oferta... - ele sorri cafajestemente.
— Não quero nem de graça.
— Até porque já me tem. "
Planos são feitos para serem seguidos, assim como regras. Mas é claro que como elas, há exceções que acabam por ser preenchidas.
Diana nunca foi o melhor exemplo de pessoa correta que age dentro dos padrões. Pelo contrário, ela sempre gostou de quebrar as regras e ir contra a maré. Diferentemente de Bruce, que, apesar da fama e aparência de durão, vive lutando pela paz e pelo que é certo.
Mas quem disse que o tempo não seria capaz de juntar esses dois seres totalmente diferentes?
Bem, Diana sempre pensou que nunca se relacionaria com homem algum depois da decepção amorosa que quebrou seu coração de uma forma tão grande que, mesmo depois de tantos anos, ainda a machuca profundamente. Foi quando ela planejou que passaria o resto da vida sozinha, e é aí que entram as exceções. Ela não sabia que seu coração abriria espaço para um certo homem mais rico que boa parte das pessoas que ela poderia imaginar e que a faria se apaixonar por ele cada vez mais, mesmo que ainda não soubesse.
Meu nome é Alena Holland. Agora, eu minha mãe e meu irmão, moramos em Montreal, Canadá. Uma cidade diferente de onde vivíamos Lausanne, Suíça. Passei mais de dois meses em coma, sofri um acidente antes de chegarmos. Eu perdi meu pai e minha vida toda mudou, não tenho mais a vida que tinha, tinha uma nova e não queria me acostumar com isso.
"-Catherine querida... - Talia disse segurando Cat com suas mãos ensanguentadas, se arrastando para fora do carro e colocando-a junto a Olivia, que chorava assustada, Cat olhou diretamente para dentro do carro, amassado e capotado, e viu Alex, seu pai, deitado ao chão coberto de sangue e de cacos de vidro, ao ver seus olhos focados ao corpo de Alex, Talia tentou mudar rapidamente sua atenção para ela -Querida... - ela disse quase sem ar, enquanto as lágrimas de ambas suas filhas caiam -Olhem para mim - ela virou ambos os rosto para o seu encontro, sujando suas bochechas com seu próprio sangue -Vai ficar tudo bem - segundos depois pôde se ouvir as sirenes da ambulância(…) Catherine e Olivia estavam em uma estrada que parecia sem fim, minutos pareciam horas para tais crianças que queriam apenas entender oque acontecera a seus pais, ambas olhavam a chuva cair pela janela do carro, as vozes estavam ao fundo, e tudo que ouviam eram as sirenes, altas e claras, e por seus olhos só passavam as últimas imagens felizes que tiveram frente aos seus pais, de repente a porta se abriu, e o clima se igualava aos seus rostos, tristes e molhados, de lágrimas que não paravam de cair, nem por um minuto, Olivia abraçou a pequena Catherine, sabendo que agora, apenas ela poderia protegê-la do mundo que estavam prestes a encarar. 3 anos depois Cada uma delas tinha um jeito de fugir da realidade que as cercava, Olivia, desenhava lindas paisagens tentando fazer com que seus olhos pudessem ver algo mais que tristeza e sangue. Enquanto Cat passava horas escrevendo em seu pequeno e precioso diário, o único lugar onde tudo poderia ser dito, sem medo, sem mentiras. Diário: Hoje fazem 3 anos que um terrível acidente de carro matou meus pais, a Liv disse que vai passar, que a dor vai se amenizar e torna-se suportável, me pergunto se talvez sua dor tenha sido amenizada, mas quando será a minha vez? Por que demora tanto? As vezes eu fico feliz, porém, minutos depois volto a chorar, pois me sinto culpada por estar sorrindo. Minha tia diz que sou nova demais para entender oque está acontecendo, e diz que Deus irá nos ajudar, e que devemos honrar a vida que ele nos deu, mas por que ele nos tirou dos braços de nossos pais e nos jogou em um mundo cruel? Me sinto culpada por respirar, será que poderia eu escolher dar minha vida pela de meus pais? Sentir-me culpada por viver é algo ruim? Deus, se é que tu existes, por que és tão cruel? Me ajude a parar de chorar, a tirar de minha cabeça essas imagens ruins, e deixar apenas os momentos felizes, sempre que a noite cai me lembro deles, Liv e eu tinhamos muitos pesadelos quando éramos mais novas, e minha mãe sempre dizia que para acordar de um pesadelo, era preciso apenas contar até 7, e tudo voltaria ao normal, todos os dias antes de dormir, eu conto até 7, esperando acordar de um terrível pesadelo, e ouvir novamente a voz rouca de meu pai nos desejando uma boa noite. Só é preciso contar até sete, tudo pode mudar, 1... 2… 3… 4… 5… 6…7.
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