"Eu havia dado calma ao perturbado Coringa, havia lhe feito sorrir, mas não por maldade, ou por pura luxúria. Aquele sorriso era de felicidade, pura e inocente. Dando-me a entender que talvez, só talvez, ele realmente me amasse, do jeito torto e desengonçado dele... Um amor considerado estranho. Todavia quem pode julgá-lo? Ninguém consegue explicar o que é o amor com exatidão, que dirá compreender todas as diferentes formas de demonstrá-lo."
Uma psiquiatra infeliz. Um psicopata intimidador. Uma tentativa de recomeço. O encontro de tudo isso gera resultados bem maiores, se comparados aos que Harleen Quinzel inocentemente pretendia conseguir.
escrita por Adrena_Lina Concluído
Capítulos 3
Palavras 5.921
Atualizada
Idioma Português
Categorias Arlequina (Harley Quinn), Batman
Gêneros Ação, Aventura, Drama / Tragédia, Ficção Científica / Sci-Fi, Literatura Erótica, Policial, Suspense, Universo Alternativo
“Jingle Bell, Jingle Bell, Jingle All the Way...”
Podia-se ouvir a natalina música ao fundo, ecoando entre uma das casas ocupada por alguns internos de Arkham City. Aquilo lhe fazia lembrar de que, em plena véspera de Natal, quem devia estar ali não era Batman, e sim Bruce Wayne, talvez passando mais uma data especial a só em sua enorme mansão em Bristol com seu mordomo Alfred Pennyworth, ou então com alguém aleatório, apenas para se mergulhar em uma ilusão de que pelo menos este “alguém” se importa com ele, embora com a certeza de que seu pagamento teria de vir logo após o “serviço” de “dama de companhia”. Sendo assim, resolvera ter um Natal bem diferente, tendo a certeza de que ninguém outro em Gotham estaria fazendo o mesmo. Procurando por respostas após uma mensagem incomum de Bane, ele se aventurava pelo território de Amusement Mile, lugar onde a Krank Co. Toys localizava-se, lar do Monstro de Titan. Este, não era muito distante do território declarado de Arlequina, Distrito Industrial, e era quase impossível não notá-lo ao fundo. Embora ainda não se esquecia do dia em que salvara Harley e tivera uma noite incomum com sua inimiga, ele pensava que nada passaria de um simples interrogatório.
"—Você poderia viver por mim?"
Uma pergunta difícil, porém sábia foi lançada por Joker a pequena e indefesa Harleen. Pois, quando se vive por alguém, você tem que ter total certeza que estará vivo para cumprir com seu juramento, agradando sempre ao outro. E a partir desse juramento, ela não estaria vivendo apenas para si, mas também estaria vivendo para ele. Passando a tomar decisões que não fossem somente beneficiadas para parte dela, mas também beneficiadas para a dele.
Em questão de segundos, Harley tomou a decisão mais difícil e importante da vida dela. "Sim" ela disse, sabendo das consequências, sabendo que doou sua vida, a sua única vida por uma paixão. Por uma paixão pelo qual ela sabia que não era passageira.
"—O desejo se torna rendição, e a rendição se torna poder. Você quer isso?
— Eu quero! —Disse firme e consciente de seus atos.
Após uma tragédia provocada pelo Coringa, o mundo acaba mudando completamente. Com a morte de uma pessoa importante para o Superman, o status quo dos heróis muda por inteiro. Em meio as mortes e destruição, um regime surge, disposto a alterar tudo que as pessoas conhecem. Liderados por Clark Kent, heróis se veem forçados a escolher lados, provocando um ponto de ruptura que o coloca frente a frente contra as ideologias do Batman, Bruce Wayne. Ao mesmo tempo, laços são quebrados e relações são mudadas para sempre, no qual um conflito ameaça destruir cada um por dentro, fazendo os heróis reavaliarem suas escolhas enquanto lidam com a ascensão do regime que colocará em xeque, o destino da humanidade e da Terra como um todo.
(Inspirado na franquia Injustice, com várias alterações.)
Esta sinopse contém spoiler das duas temporadas anteriores:
Joker e Harley passaram pelo inferno nos últimos meses. Além da gravidez totalmente não planejada que mexeu de maneira descomunal com seu relacionamento com Joker, teve também sua fuga e um temporário romance com Deadshot, que no final das contas só serviu para provar que aceitar todas as partes loucas de si continua sendo a melhor coisa a ser feita e que realmente normalidade para os dois é apenas um botão na máquina de lavar. Agora, após muito sangue, sequestros, tiros e sofrimento, Harley e Joker tentam se adaptar a mais difícil missão de todas: ser um casal insano e ao mesmo tempo criar os little monsters, tarefa que Joker, está internamente e externamente pirando e travando uma batalha dentro de si para lidar com tanta responsabilidade e tanta mistura de emoções, tanto quanto a Harley, que continua sendo sua eterna rainha e quanto as kids, que vieram realmente para abalar todas as suas estruturas mentais e psicológicas.
Então ali eu estava. Sentada e um uma poltrona desconfortável, desgastada pelo tempo e olhando para desenhos horríveis de seres humanos que achavam que tinham a habilidade para tal finalidade, mas não tinham e continuavam batendo na tecla quebrada. Por motivos desperdiçadores de tempo eu estava naquela sala com uma doutora que fui dita que poderia me ajudar. Mas eu não precisava de ajuda.
- Você tem que colaborar comigo, Harleen - ela disse meu nome e minha cabeça se virou automaticamente para ela. Como eu gostaria de quebrar seu nariz.
- Para qual finalidade, doutora? - dei ênfase na palavra "doutora" zombando com sua cara. - Desperdiçar mais do tempo precioso? Logo, tenho uma cama quente o suficiente, roupas boas o suficiente e comida de graça. Por que nos céus e inferno eu iria querer sair daqui? Motivos supérfluos a parte, claro.
- Por que não falamos mais dos seus pais? - ela disse e eu sorri tão largo que quase podia sentir minha bochecha se rasgar.
- Eles vão ouvir isso? - ela negou com a cabeça, eu sorri - isso vai me mandar para casa? - ela negou novamente e eu sorri mais - então não vamos falar sobre merda nenhuma.
Revirei os olhos para o grande espelho da sala, onde eu sabia que todas as pessoas que um dia eu tive afinidade estavam ali.
- Sommers, querido! - levantei com dificuldade, tentando combater a tontura que atingia meu cérebro a cada passo em direção ao espelho.
- Harleen, você precisa se sentar - a doutora disse e eu me virei para atacá-la o mais rápido possível, mas fui imobilizada por dois braços fortes que se prenderam em volta do meu corpo.
- Senta ai, bonitinha - o guarda me sentou na cadeira e eu sorri para ele, tentando manter a calma sobre todas aquelas pessoas me observando - não queremos um tiro no meio desse seu rostinho lindo, não é?
- Paciente 5270 diagnosticada com psicose, ansiedade, crise de identidade, síndrome de Estocolmo, depressão psicótica, anorexia nervosa e uma grande taxa de ironia e manipulação - a doutora clicou no bipe de seu gravador de voz antes de começar a falar.
- Vamos com calma, querida - sorri para ela - eu me perdi no caminho, comece novamente. Acho que não sou tão louca assim, sua lista de julgamento deve estar errada. Você ainda está sentada ai me escutando, não está? Eu ainda estou sentada aqui falando, não estou? Quem parece o louco na sala? Por que estamos sendo assistidas? Isso faz sentido para você? - eu odiava confraternizar e explorar as pessoas, mas desde que Mr. J disse que eu era boa nisso e que eu deveria o fazer, eu o obedecia. Nada era mais importante - é tudo uma distração, doutora, quando eu sair daqui ainda serei eu, não serei? E você ainda será você, logo você é mais inútil que aqueles feriadinhos ridículos de domingo. Nós os odiamos - disse falando sobre eu e Mr. J - se faz a senhora mais feliz, eu adoraria vê-lá na semana que vem. Krista e Joshua, vocês também - sorri ao dizer o nome de nascimento dos meus antigos pais.
- São só algumas perguntas, só me deixe fazer meu trabalho, Ha... Como você gostaria que eu a chamasse?
Ergui as sobrancelhas e sorri de orelha à orelha - Harley Quinn - fechei os olhos ao saber que ele me tiraria desse lugar - meu nome é Harley Quinn.
O dia amanheceu diferente, o vento mais gélido do que o normal, nuvens de fumaça irradiavam as cidades do mundo, prédios todos destruídos, o choro era escutado a raios de quilômetros, e o desespero era inevitável.
Os heróis e anti-heróis da geração passada haviam sumido, estranhamente, ninguém sabia o paradeiro de nenhum deles, o que só ajudou os corrompidos a atacarem os indefesos.
Durante seis meses o caos prevaleceu nas ruas de todas as cidades do mundo. Tinha sim os que ajudavam, assim como os que taparam os olhos e deixavam a destruição prevalecer.
Mas a humanidade não seria deixada para acabar, elas lutariam pela paz.
O destino as uniu, e as deu um propósito que era recíproco. Mas apenas três heroínas não eram o bastante para serem uma equipe respeitada, e que resolveria o mistério atrás do sumiço dos salvadores do mundo, e muito menos acabar com todos os vilões que não tinham medo da morte. Mas seria necessário, e elas estavam dispostas a rodar o mundo inteiro para recrutar os que salvarão o mundo, é restaurarão a paz antes destruída.
Desde o nascimento da rivalidade entre o Batman e Coringa, seus companheiros lutaram ao lado deles; Harley Quinn desesperada pela atenção do Joker, e Asa Noturna desesperado pelos elogios de Batman. Mas quando eles finalmente ficam cara a cara sem o preconceito de seus mentores, Dick Grayson e Harleen Quinzel veem um futuro além da batalha do bem e do errado em Gotham.
Talvez tenha havido um tempo em que Dick Grayson acreditou que poderia fugir disso, quando ele deixou de ser o Robin do Batman e começou sua carreira solo como vigilante. Mas, assim como fazer parte da Bat família é algo que sempre fará parte dele, a loucura de Gotham também o é.
Harley Quinn acreditava que se libertar da doença do Coringa a deixaria ser quem ela queria ser, mas nunca é tão simples. Depois de uma aventura que quase custa sua vida, ela se pergunta: quem é ela agora? O que ela se tornou?
Naquele mundo sem sentido, Asa Noturna e Harley Quinn juntos eram um par improvável, mas de alguma forma os dois juntos faziam sentido.
Eu deixei o amor passar bem na minha frente e não o impedi de partir. Cada olhar, cada gesto... Com ela, é verdadeiro. E com ele... Bom, vocês sabem. Quando eu acho que é impossível estar mais machucada, ele consegue me partir em mais pedacinhos. Existem dois tipos de relacionamentos: os que nos inspiram a dar nosso melhor e os que nos destroem. Por que na maioria das vezes escolhemos errado?
escrita por BigBarda Em andamento
Capítulos 8
Palavras 25.427
Atualizada
Idioma Português
Categorias Arlequina (Harley Quinn), Batman, Gotham
Gêneros Drama / Tragédia, Gay / Yaoi, Lésbica / Yuri, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Mistério, Policial, Suspense
Edward entra em crise após atirar em Oswald, talvez seus sentimentos sejam mais intensos do que ele imaginava.
Fanfic baseada na série Gotham, tendo como foco os personagens Pinguim e Charada, tendo eventualmente referências dos quadrinhos durante o progredir da Fic.
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