Em uma viagem a trabalho, após tantos anos fingindo conseguir esconder seus sentimentos por Yeosang, Jeong cria coragem para se declarar ao Kang e o convida para caminhar na praia e observar o pôr do sol ao seu lado. No entanto, as coisas nem sempre saem como planejadas e com os jovens atores não seria diferente, afinal de contas, eles sempre estiveram cientes do que sentiam um pelo outro.
Com o sonho da paternidade finalmente realizado, Jeong Yunho queria registrar em uma tela de pintura, assim como fazia com cada momento importante de sua vida, e dessa vez captou a melhor imagem que já vira na vida: Seu marido Yeosang, no jardim, brincando com seu mais novo filho: Jun-seo.
E a cada pincelada que ele passava em sua tela, tinha o sentimento de amor e orgulho, e assim ele pintou o mais lindo quadro de sua carreira. Tudo isso, para mostrar que a paternidade é uma arte.
Yunho é fotografo e jornalista de um pequeno jornal de sua cidade. No segundo dia do ano 2000 ele vai para uma apresentação de "O Quebra-nozes" para tirar fotos e escrever sobre o recital na semana seguinte. Sua atenção total acaba se voltando para Kang Yeosang, o dançarino principal e a obra de arte mais bela que Yunho já teve a oportunidade ver.
Yeosang é um escritor cujos sentimentos são difíceis de entender pois não costuma demonstrar, porém, em contrapartida, seus livros são renomados e de linguagem clara, fácil entendimento. E Yunho sente que o entende melhor do que ninguém.
Em todas as folhas que carrega sob seu braço, que acompanham o café quase frio que leva nas mãos, e, os passos rápidos de volta para casa, há muito e há tudo. Em 2022 linhas — em rascunhos, caracteres, muitos rabiscos e correções — há todas as histórias que ele não viveu, todas as que gostaria de ter escrito e assinado abaixo de sua linha do tempo. São romances e dramas, lágrimas e risos. Mas, tragicamente, não há Yunho lá.
escrita por yunsangart
e sungset Concluído
Capítulos 1
Palavras 477
Atualizada
Idioma Português
Categorias ATEEZ
Gêneros LGBTQIAPN+, Lírica / Poesia
Um outono nunca foi tão bonito e inspirador como o daquele ano, especialmente para alguém que só procura paz e jeitos mais simples de seguir seus sonhos e viver do que ama. Um respirar fundo, um fechar de olhos, ao compasso das notas suaves e distantes de um violino, te tornei um desses sonhos, e a minha fonte de paz.
Yeosang desde os 16 anos ama desenhar o melhor amigo para treinar seus desenhos e presenteia Jeong vez ou outra com as obras, no entanto, ao completar 19 anos ele nota que sua paixão pelos esboços que fazia de seu amigo ia muito além dos papéis.
Entre sentimentos bagunçados pela saudade dolorida que sentia de seu marido e telas rabiscadas e rasgadas de pura frustração, Yeosang arriscou-se em adotar um garotinho que em poucos dias se tornou seu bem mais precioso, e por muitas noites imaginou o dia em que finalmente Yunho poderia conhecer a sementinha de cabelos enroladinhos e de coração aberto para seu pai distante.
A lua sussurrou me dizendo que eu ganharia uma nova família, e naquele instante eu soube, que o moço moreno do sorriso brilhante, seria meu novo papai quando ele me mostrou aquela máquina incrível — que segundo ele “fotografou” a mim e as estrelas, da visão mais bonita que eu já tive do céu.
Aquele inverno trazia uma quentura diferente, certa sensação de pertencimento que preenchia os corações de Yeosang e Yunho de uma convicção que jamais poderiam descrever, nem com as mais belas palavras que buscavam outorgar à pequena Jina. Desde o primeiro instante, sabiam que era ela, a menina de seus olhos, aquela que conseguiria suscitar tudo de mais clemente e airoso que poderia existir dentro deles.
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