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Fanfics de Bangtan Boys (BTS) com o gênero Policial - Classificação Dezoito - Tag Park Jimin sem o gênero Luta sem a tag Namjin

Sweet Poison - Jikook ABO

escrita por Sweet_Kpopper

Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO
Concluído
Capítulos 85
Palavras 269.564
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Famí­lia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Literatura Erótica, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror, Universo Alternativo
{FANFIC EM REVISÃO}

Park Jimin é um ômega amável, no entanto, as responsabilidades o fizeram se tornar um quase adulto antes do tempo. Enquanto muitos de sua idade curtiam a vida, o garoto estava em casa cuidando de sua mãe, a pessoa mais importante para si.

Jeon Jungkook é um alfa sem regras, não chega a ser revoltado, apesar de que acontecimentos em sua adolescência lhe deixaram desesperançoso. Nunca dispensou uma festa, até seu mundo mudar drasticamente graças ao novo casamento de sua mãe.

Um matrimônio uniu mais que dois destinos, ou talvez eles estivessem selados bem antes de tal consciência, mas uma coisa é certa, foi paixão à primeira vista.

Diante dos olhos daquele alfa, o ômega se assemelhava a um anjo, porém, seu aroma parecia ser fatal. E foi naquele jantar que Jungkook teve seu primeiro contato com aquele DOCE VENENO.

“Talvez seja uma providência do universo... Tinha que ser assim... Você sabe, eu sei... Você sou eu, e eu sou você..." – BTS {Serendipity}
  • 6.991
  • 2.451

Cela 132

escrita por gucciqeen
Fanfic / Fanfiction Cela 132
Em andamento
Capítulos 37
Palavras 121.701
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Drama / Tragédia, Gay / Yaoi, Policial, Suspense
Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. O ser humano não é perfeito e nunca será, pois, é de sua natureza errar. Mas, até onde erros podem ser tolerados e perdoados? Jungkook era apenas mais um adolescente rebelde e mimado, que não conhecia a expressão "ter limites", aproveitando sua juventude ao extremo com festas, álcool e muito dinheiro. Já Jimin, era apenas mais um bom garoto, com a consciência admirável como as tintas de uma tela, amante da literatura e da família. Mas, como duas pessoas, com princípios e essências tão diferentes, poderiam ter seus caminhos cruzados em um lugar como Wondong? Não subestime essa coincidência, pois mesmo que a cela 132 não atenda aos requisitos perfeitos para um cenário clichê de romance, talvez, Park Jimin seja a única luz que restara na vida de Jeon.
  • 5.614
  • 2.205

Em nome da vingança - Jeon Jungkook

escrita por hyesie
Fanfic / Fanfiction Em nome da vingança - Jeon Jungkook
Em andamento
Capítulos 94
Palavras 572.416
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Ação, Aventura, Drama / Tragédia, Ficção Adolescente, Literatura Erótica, Policial
Namorar um tatuador não era fácil. As horas dedicadas aos desenhos nos tiravam bastante tempo juntos e, além disso, tínhamos que lidar com o preconceito. Era sempre a mesma careta direcionada a mim quando descobriam que eu, uma estudante de odontologia, namorava um tatuador. O estereótipo falava mais alto nesses momentos e nós dois sofríamos com isso, sem dúvidas.

Jeongguk mudou bastante após o ensino médio e enquanto eu entrei em uma universidade, ele decidiu abrir o seu próprio negócio. Com o estúdio de tatuagens, Jeon conheceu novas pessoas e tornou-se outro rapaz. Eu já não o reconhecia e acredito que no momento em que tentei abrir seus olhos para uma vida digna, automaticamente assinei a minha sentença para viver o inferno que ele me proporcionaria anos depois.

© 2019 hyesie
Capa: busanjimin (mcd)
  • 4.056
  • 4.552

Imperfeitos

escrita por LadyHee
Fanfic / Fanfiction Imperfeitos
Em andamento
Capítulos 10
Palavras 48.526
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS), Got7, Monsta X
Gêneros Drama / Tragédia, Literatura Erótica, Policial
Para fugir de seu ressente e doloroso passado, Linda aceitou partilhar o mesmo teto com o pai que não via há anos. Entretanto, a ideia fora tão ruim quanto imaginou que seria.
Sozinha novamente e decidida a se afundar em comida e séries dentro de um hotel barato, a última coisa que ela esperava era ter o caminho cruzado por um sexy boxeador.
Com certeza, Linda não contava que Park Jimin fosse arruinar seu plano perfeito.
  • 3.290
  • 354

Criminal - Jeon Jungkook

escrita por seanix e hyesie
Fanfic / Fanfiction Criminal - Jeon Jungkook
Em andamento
Capítulos 99
Palavras 661.251
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Ação, Aventura, Literatura Erótica, Policial, Romântico / Shoujo, Suspense
A expressão "você estava no lugar errado e na hora errada" nunca fez tanto sentido como naquele momento. A entrada repentina dos seis homens empunhando armas poderosas, as ameaças entoadas em gritos, a pressão nos funcionários da joalheria de luxo, a ideia de me usar como moeda de troca por ser estrangeira, as tentativas de acordo frustradas por parte da polícia e os pedidos para que eu me acalmasse. O dia em que fui levada como refém sempre estaria bem vivo em minha memória e não era simplesmente por causa do susto. Eu lembraria do acontecimento como o marco de uma nova versão minha, o início de uma transformação dolorosa e cansativa que resultaria no surgimento de uma mulher forte capaz de lutar por aquilo que acredita e que sente.

No meio de tudo, o amor surgiu e trouxe uma surpresa. O sentimento veio de onde menos esperava, do lugar que mais critiquei. Jeon Jeongguk era um criminoso e eu consegui amá-lo mesmo sabendo de tudo o que ele fazia. Entre discussões e beijos, términos e retomadas, traçamos a nossa perigosa história de amor que contou com o peso de uma ameaça sobre mim. Foi por causa dela, inclusive, que aprendi uma lição importante: nunca confie completamente em alguém, pois às vezes o inimigo está mais perto do que se imagina.

© 2019 seanix
  • 3.150
  • 3.401

Um Ômega Muito Diferente - JiKook

escrita por Altairvenus
Fanfic / Fanfiction Um Ômega Muito Diferente - JiKook
Concluído
Capítulos 41
Palavras 170.804
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Famí­lia, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Policial, Universo Alternativo
Um Ômega não submisso, era isso que Park Jimin era. Vivendo em uma sociedade onde Ômegas tem que apenas ser frágil, doce e gentil, Park Jimin decidiu ser diferente, decidiu ser algo novo para a sociedade saber que nem todos são iguais.
As consequências não foram fácies, pois para ele não ser submisso ele teve que levar muito tapa da vida e cada ação tem uma reação.

Jeon Jungkook o alfa "superior" que conheceu esse ômega não submisso e de fato não gostou do que viu. Mas com passar dos dias, semanas, meses e até mesmo anos, o alfa começa a entender o motivo do ômega ser assim.

Jungkook tinha opiniões machistas de alfa, dizia calúnias para o Jimin. Mas o ômega conseguiu faze-lo mudar de opinião e as consequências dos atos não foram fácies.
  • 2.691
  • 227

Como era estar apaixonado por Ele

escrita por LLIA_
Fanfic / Fanfiction Como era estar apaixonado por Ele
Concluído
Capítulos 11
Palavras 16.820
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Drama / Tragédia, Famí­lia, Gay / Yaoi, Literatura Erótica, Policial, Romântico / Shoujo
O adolescente Jungkook, de 16 anos, tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando seus pais tem a decisão de se separarem.
Tendo que se mudar com a mãe para uma cidade em que todos tem corpos desiguais, se vê encurralado quando Jimin, um garoto que parece ser dos anos 90, tem todas as respostas para todas as coisas do mundo como se sua vida dependesse disso.

[CAPA FEITA POR @VIEUXTALES, @ITSANEWTON] [TAMBÉM POSTADA NO WATTPAD]
  • 2.204
  • 289

O FILHO DO MEU MARIDO(Long Imagine Park Jimin)

escrita por anonimopeculiar
Fanfic / Fanfiction O FILHO DO MEU MARIDO(Long Imagine Park Jimin)
Concluído
Capítulos 90
Palavras 204.830
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Famí­lia, Gay / Yaoi, Literatura Erótica, Policial, Romântico / Shoujo, Suspense
Seria cômico se não fosse triste. Uma menina de somente 20 anos é traficada para um novo lar, um novo dono, uma nova vida, deixando para trás tudo que viveu durante os anos naquela casa escura e sombria, sua sorte era que que não podia se entregar a ninguém até seus 21 anos, mas quanto mais se passavam os dias, mais o coração da garota ia se apertando. Teve que dar adeus a muitas coisas, inclusive para seu unico amigo... ou até mais que um simples amigo.
Se adaptar a nova vida pode ser complicado, o senhor JunSu é exigente, ele não gosta muito de cumprir regras, principalmente quando sabe que tem o poder em suas mãos... o grande senhor Park, dono de um hospital, pai de dois meninos e... somente o maior traficante de mulheres da Coréia fo Sul, mas é claro que ninguém suspeitaria... nem mesmo seus próprios filhos, mas... e se soubessem?! Senhor JunSu não se importaria em sujar as mãos...
Nenhum deles sabe, para eles, Taehyung e Jimin, (S/N) é só mais uma moça atrás de atenção e luxo... e Jimin tenta provar isso, porém... Senhor JunSu não gosta muito de dividir suas coisas e talvez... eles descubram do pior jeito...

Outros personagens irão te surpreender com suas histórias e suas decisões.

Aviso: Tem Sope/Yoonseok


Capa by Mei_2


Trailer no YouTube- anônimo peculiar


Erros ortográficos ou esquecimento de palavras serão corrigidos no final da fic
  • 2.168
  • 1.495

Heart - JiKook ABO

escrita por TitiaJiminnie
Fanfic / Fanfiction Heart - JiKook ABO
Concluído
Capítulos 31
Palavras 53.675
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Ficção, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Literatura Erótica, Policial, Romântico / Shoujo
Seu aroma era doce como uma torta de morangos recém tirada do forno. Era inebriante o cheiro de Park Jimin, o Ômega que se recusava a olhar para mim - Jeon Jungkook - por ser um alfa, espécie da qual o menor abominava.
Ousei a me aproximar dele segurando seu pulso e o prensando contra a parede

- Está na hora de você me encarar nos olhos... - Encarei sua face confusa ao me fitar. Seu odor adocicado se intensificou, me fazendo delirar e me colar ao seu corpo, me segurando ao máximo para não o marcar ali e agora. Ele seria MEU ômega, era agora ou nunca.
  • 1.918
  • 583

I'll Not Kill You - Jimin (BTS)

escrita por IvyMckenziePark
Fanfic / Fanfiction I'll Not Kill You - Jimin (BTS)
Em andamento
Capítulos 16
Palavras 42.756
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Lésbica / Yuri, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror, Universo Alternativo
— Não... Por favor... A gente pode resolver isso de outra forma! — com cada pausa em sua súplica, eu podia pressintir... O escárnio da morte, aquele odor fúnebre... As minhas malditas expectativas me pregavam uma peça, e eu tinha a certeza que aquele era seu último suspiro. Mas tive essa certeza três vezes em apenas uma frase.

Que acabassem de uma vez com aquela histeria em meu peito, deveria ser eu a suspirar uma última e longa vez, tudo para acalmar aquele falso silêncio que me estremecia. Eu era mais um fantoche daquele maldito show de horrores, acima daquelas amarras, era a agitação para acomodar o traseiro em uma poltrona e assistir a mais um espetáculo. Já aqui embaixo... Aqui embaixo ressoavam o couro, o retumbado do meu coração e a queda pungente da água... Aquela água salgada que pingava de seus olhos, aquelas lumes que a mim refletiam-se como um poço de súplica e misericórdia. Era uma criança... Era inegável... Ali, com os olhos marejados, as bochechas infladas e a pele fumegante como batata, eu não tinha dúvidas, era a inocência de uma criança, ele conseguiu me convencer.

Puta que pariu! Eu fodi com tudo! Tudo! Tudo! Ele não deveria estar ali!

E a orquestra seguiu seu curso. Os instrumentos, eu posso categorizar... Um coração pulsante como nenhum outro, desesperado. A cantiga dele me engasgava, os meus dotes artísticos estavam afiados aquele dia. Em seguida, eu posso especificar que o couro era legítimo, o músico sabia manusear o instrumento despojada e naturalmente, mas a cada nota atingida por este, a cada vez que seus braços roçavam no tronco, o primeiro instrumento fazia questão de sobressair-se, roubando o centro. E por último, um instrumento um tanto extravagante, água. Apenas o caminho que ela trilhava, nada de lamúrias, gemidos, urros... Apenas a descida daquelas lágrimas... Eram tímidas e sutis, mas elas faziam toda a diferença para que o espetáculo estivesse completo.

Era a trilha sonora preparada para o estopim do caos. Ao primeiro passo ressoar, meu coração cedeu, e os meus ouvidos de uma boa apreciadora afundaram numa profundidade interior, era tudo tão longínquo, que eu pude jurar estar sob efeito de uma verdinha das boas. E quando, atrasada, eu arregalei meus olhos, o segundo passo ressoou. Ele arrancou de mim o nó na garganta, e ritmou minha respiração. Agora eu estava descompassada, e seria punida por isso! Tudo se sucedia, a partir dali, numa calmaria, numa lentidão... Eu cheguei a calcular que sim, poderia me liberar daquelas amarras e correr para onde tudo acontecia. Mas então, o terceiro passo me nocauteou, num fio de desespero, eu engasguei com aquele ar seco e pútrido da conformação. O último som que ele ouviria, eu acreditei que seria aquele meu engasgo tosco.


E o quarto passo veio... Já não disse? Eu estava nocauteada, entregue e entorpecida. Na profunda escuridão a que me forcei a me refugiar, eu não podia me esconder dos sons, nem que minhas veias estourassem de tanto forçar as pálpebras, eu não poderia escapar daquela melodia. Foi quando, sim, o único e último som dele em vida reivindicou seu triunfo, era cortante, repugnante e como era pesado... Com o olho direito, eu espiei... Ao se livrar de um protetor chulo e fosco, aquela espada incendiava por todo aquele térreo, claro, usando o brilho da lua de muleta, mas seu resplendor era incontestável...



Aquela iluminação regrada, ainda que fascinante e sedutora, fez questão de demarcar as curvas que um dia alguém havia talhado com minúcia naquela lâmina. Eram lindos os entalhes, percorrida por um bom gosto e riqueza em símbolos e finalizações, ela parecia tola e fútil. Deslumbrantes eram os detalhes que apenas serviriam para perfurar a carne de um inocente e jorrar o sangue que muitos matariam para despejar em um cálice e cumprir com seus rituais vazios. Agora, seríamos chafurdados como miseráveis imundos por um líquido raro, e de quem era a culpa?


Eu estava inerte quando ele bradou, e seu urro tentou escapar sozinho de sua garganta, uma última brisa de liberdade a ele foi negada. O último som que cuspiu foi seguido pelo respingar abafado de sangue, antes que aquele som revoltante terminasse de ecoar por aquelas paredes asquerosas, sua boca já estava batizada pelo líquido vermelho que expulsou. E a espada se afastou de sua carne como um parceiro romântico se joga para o lado na cama, já sem propósito e encharcada.



— Está feito! — foi aquele o meu chamado para a terra. Foi quando eu fui arremessada para aquela realidade novamente... Eu não tinha uma visão aérea, não estava analisando friamente, nem acompanhava o episódio lá de cima, eu era parte daquilo. E o meu coração titumbeava sozinho, enquanto outro, já não mais... Agora teríamos de sustentar aquele desfecho, eu e o que restou de mim. Restaram meu coração e o couro negro que me encarava, com as costas, ele sorria de mim, suas costas cobertas por um sobretudo me encaravam, porque ele era covarde demais para isso!

— Era o que estava previsto para acontecer. Os lá de cima premeditaram — quando o seu indicador subiu em riste, a minha revolta também se elevou. Eu podia vislumbrar seus olhos rolando para o alto conforme o dedo subia. Era podre e previsível, como o resto. E, para o terror de todos os meus nervos, e qualquer fragmento de minha vitalidade, a assassina voltou a gargalhar de mim, com aquele mesmo escárnio anterior à tragédia, aquele estrondo rasgava o ar como o brado de uma ave silvestre, me rasgava como um predador... Aquela maldita espada assassina ainda zombava da morte, mesmo ao colidir miseravelmente com o concreto também miserável daquele maldito lugar deplorável, era um objeto, mas era tão zombeteiro, que dava-me a impressão de se deliciar com a imagem daquele sangue injustiçado espirrando em meu rosto. E tudo o que restava ali me era repulsivo... Eu, aquele misterioso bestial, até a minha família, o que restou de um assassinato brutal. — Não se abale... A junção de vocês significava a derrota da humanidade. — suas cordas vocais emitiam vitória... Desde suas palavras até a última célula em seu corpo, ele se deleitava com a minha derrota, risadas disfarçadas davam jeito de passar atreladas a cada palavra daquelas. — Se contente com o que tem agora. Você tem elas! — seus ombros enrijeciam por mais que ele tentasse alongar as articulações. Eu o vi mover aqueles ombros como se estivesse grato por mais um dia árduo de treino. Treino. — VITÓRIA! — ele celebrava. Ainda assim, era um "vitória" que mascarava uma ordem. Estava mais para "Vamos, festeje comigo. Nós dois ganhamos. NÓS GANHAMOS!"

Eu desliguei mais uma vez. Poderia não ser parte dos que estão além do céu, não estar assistindo aquilo de um assento confortável e distante, poderia não estar segura, mas eu fui apenas uma telespectadora. Tenho certeza de que em algum daqueles minutos, ele chegou a se perguntar se eu ainda respirava, se não era a mim que ele tinha dado um fim. Quem poderia prever? Um simples acaso, uma mudança de cursos, se tornando não um acaso, mas uma tragédia. Furacões desgovernados devastando a vida um do outro. Nunca foi um acaso! Foi manipulação. Eu estava ali, dando lugar aos cursos naturais das coisas por opção? Por um acaso? Não existia destino, não existia acaso. Seria aquele o fim? Seu sangue escorrendo até meus pés? Então era essa a solução mágica? Eu me libertaria daquelas amarras, e daria um fim naquele maldito destino! Vou mostrar que também posso mudar o curso das coisas. Vocês aí de cima irão assistir o que eu programei e dirigi!



— Hum? Quê? — flutuando acima da colcha gostosa que forrava meu colchão, eu ainda parecia entorpecida. Não só meus murmúrios eram apagados, eu era uma mula. Testei o tato... Ocupando aquela cama, além de mim, apenas meu notebook e o celular. O material gelado dos dois me despertou e eu pude lembrar um pouco da minha rotina. Quando escorreguei os pés para alcançar o assoalho, foi a vez de ter outro choque térmico. Com meus dedos fumegantes, eu não hesitei em saltar no chão de uma vez. O primeiro som foi similar a um esguicho. E o posterior era mais pungente, mas eram ambos irmãos. Quando meus olhos enquadraram o chão, a paleta de cores era tomada por um vermelho vibrante, um tom de vinho escasso. Banhando meus dedos estava um líquido fresco e gélido, os graus negativos eram os mesmos que subiram a minha espinha, um arrepio gelado que fez aquela poça vermelha parecer fichinha. Fora aquela a primeira vez em que tudo não passara do pior dos pesadelos?

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