[BANGHIM]
Bang Yongguk é um pai solteiro, ou quase; após perder a esposa em um acidente que o mesmo provocara, ele agora se encontra em uma situação de pai e mãe, cuidando dos dois filhos sozinho desde a sua perda, mas após perder o emprego por motivos específicos, Yongguk agora se vê em uma situação nada comum para o estilo de vida que levava em uma empresa grande: Um faxineiro em um restaurante japonês.
Tudo estaria bem se não fosse o seu passado bissexual divulgado por poucos, um funcionário cuja paixão agora o atormenta e o fato de ser um pai, como Yongguk iria organizar seus sentimentos a respeito de Kim Himchan? O seu passado agora retorna e ele entende que não da para se escolher as pessoas que amamos, mas seu desafio é maior do que ele imagina:
Como Bang Yongguk irá explicar aos filhos e a família que agora está namorando um homem?
"Estava tão absorto em seus pensamentos que nem notara quando o maior entrou no quarto. A reação de DaeHyun ao se deparar com o amigo deitado daquela maneira tão... Meiga, fez o White Bunny suspirar. Como não amar uma criatura tão adorável como YoungJae?"
A verdade já poderia ser bem clara ao se julgar pela bolsa de joias roubadas e todo o dinheiro e luxo que tinham. Uma dupla um tanto ágil em assaltar joalherias, cassinos e maiores bancos de todo e qualquer país, Bang Yongguk e Kim Himchan não eram alvos fáceis e muito menos ladrões fáceis, mas ninguém imaginaria que, entre dois homens, havia um segredo perverso, cheio de prazer e luxo
Eu estudava em um colégio interno, onde professores e alunos habitavam os corredores apressadamente. Eu estava apaixonado por um professor, seu nome era Bang Yongguk. Mas eu nunca imaginei que minha paixão adolescente fosse possível de ser retribuída... Até aquela tarde em que ele me chamou para ajudá-lo.
“Você pode fazer isso?” – O moreno assentira, curvando lentamente a coluna e postando a mão destra sobre o peito, os olhos se fecharam lentamente e um sorriso enfeitara os lábios grossos, enquanto era assistido pelo jovenzinho da família, os olhos cor de mel mais pareciam ouro derretido, brilhavam tão intensos, quase em admiração, apenas o moreno percebera a criança ali, escondida atrás da porta, olhando pela fresta pequenina que a mesma fornecera. “Muito obrigado por isso.”
Após um aceno de mão, seu mestre o deixara ir, guardando consigo a promessa de proteger o herdeiro, a fim de perpetuar o nome da família por anos até o fim dos tempos, mas o que o patriarca daquela família não compreendera o que havia feito, ele havia vendido a alma do próprio filho.
Com apenas aquele simples olhar onde os olhos dourados e os avermelhados encontraram-se, fora selado um pacto onde no fim, o nome da família Yoo não seria perpetuado até o fim dos tempos.
Talvez eu deva ser mais supersticioso, ou talvez não, qual a razão de acontecimentos ruins ou bons serem causados por alguma ou um conjunto de ações praticadas consciente ou inconscientemente por um indivíduo que muitas vezes não tem muito a ver com o fato? Talvez seja mais palpável acreditar em consciência, ou até destino, estes dois elementos podem comportar explicações mais plausíveis, retiram-na um pouco da culpa que pesa em meus ombros desde que levianamente dei os malditos sapatos, ou apenas deixei-o entrar em minha casa.
O som alto daquela boate medíocre estava me deixando com dor de cabeça. Tudo era tão podre, que beirava a insanidade.
Minha vinda fora um mero acaso, um mero acidente.
Estava tudo perdido, sem soluções e fragmentos de luz a serem seguidos.
Até ele aparecer.
Você consegue manter? Você consegue se lembrar? Eu me lembro...e eu tenho medo de não conseguir cumprir a minha promessa. Isso é tão delicado quanto uma escultura de cristal...eu tenho medo de estragar tudo o que eu construí até agora. Por favor não tenha medo, eu nunca vou te odiar, eu nunca vou te deixar...não tem problema se você não conseguir manter a sua promessa...Eu vou usar toda a força da minha existência para proteger tudo o que eu amo.
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