Fanfics de Barbara Palvin e Brant Daugherty

Meu pior pesadelo? Vou contar do começo.
Este era um dia muito triste para mim e meu padrasto paul.
Minha mãe tinha acabado de morrer, ela tinha câncer e descobriu tarde demais, abraço Paul, ele era como um pai para mim e eu sabia que ele sofria junto comigo. Nós a amávamos tanto, eu tinha 9 anos quando isso aconteceu e essa foi uma das piores dores que eu senti na minha vida.
...
Olho o caixão negro a minha frente, olho paul que tinha os óculos escuros e segurava minha mão, ele não quis a soltar de nenhum jeito. Nessa época eu não entendia muito bem oque aconteceu. Mas eu sabia de uma coisa. Minha mãe foi embora e eu sabia que minha vida iria piorar dali pra frente.
...
Me levanto de uma das cadeiras da sala um pouco agoniada, meu short estava vermelho, eu me perguntava oque estava acontecendo comigo... eu iria morrer também?
Saio correndo pela casa a procura de paul.
- PAUL SOCORRO
Grito e ele aparece assustado com uma faca na mão.
- oque foi Elizabeth?
Não ligo para oque ele diz, nos últimos tempos ele só me chamava de Elizabeth o nome de minha mãe.
- EU ESTOU SANGRANDO
Grito e sinto uma dorzinha, ele me olha
- você se cortou... onde?
- não eu não me cortei o samgue ele saiu... de repente... eu vou morrer?
Ele me olha e sorri um sorriso estranho
- você só menstruou pequena.
Ele pega em minhas mãozinhas e as acaricia
- isso é bom?
Pergunto inocente e ele sorri
- não... isso é ótimo... eu... vou comprar absorventes e... remédios para dor... não saia daqui... fique ai.
Eel diz e sinto o cabo da faca encostar em minha mão.
- ok paul.
Ele me solta guarda a faca e sai de casa.
Eu uma menina de 11 anos tinha acabado de menstruar e ele... tinha gostado.
...
- paul cheguei!
Falo e fecho a porta, estranho a casa escura e acendi a luz, escuto um choro e vou em direção do mesmo.
- Paul...
Sussurro um pouco assustada e algo segura minha perna, me fazendo recuar.
- Elizabeth... meu amor... eu... preciso... de você...
- paul... oque você está fazendo no chão.
- esperando você Elizabeth
O ajudo a levantar e sinto o odor da bebida.
- fica aqui... vou pegar um café...
Digo indo em direção a cozinha
- não eu quero... você Elizabeth.
Ele me abraça por trás e eu tento me soltar
- Paul... eu...
Ele coloca dois dedos em minha boca, fazendo movimentos de vai e vem.
- a... Elizabeth como sua boca melhorou nesses tempos.
Mordo seus dedos, fazendo ele me soltar. Pego uma colher de pau
- não dê mas nenhum passo ou eu bato em você...
Digo andando para trás e ele se aproxima
- Elizabeth não seja difícil

Se soubesse que aquela estúpida decisão iria gerar tantas consequências ruins, não a tomaria, não a deixaria sozinha lá, com frio, com medo. Mas não é assim que as coisas funcionam. Não tem como prever o futuro, apenas conviver com ele. Mas como conviver com uma culpa assassina, que surge nas horas impróprias, arremessando-o novamente nas piores dores, nos medos, na loucura? Não era isso que queria, nunca quis. Apenas queria ficar sozinho naquele minuto. A amava, mas vê-la com outro... doeu, machucou, feriu, magoou. Mas o que fizera naquele momento doeu, machucou, feriu, magoou mil novecentas e noventa e nove vezes elevado a infinita potência, do que seu estúpido sofrimento. Às vezes tem que se aprender da pior forma que o egoísmo não é a solução, não é o caminho. Ele só traz problemas, e dos piores possíveis. Poderia conviver com todos o odiando, mas não ela. Era pedir demais. Amava Sophie, era um fato. Mas será que esse amor era saudável? Tudo indicava que não. Todas as suas decisões foram tomadas por amor. Todas elas com terríveis consequências. Nada, nada no mundo poderia fazê-lo mudar de ideia: Seu amor era doentio.