Fanfics de Big Bang - Tag Gri sem o gênero Comédia

Pela terceira vez aquela manhã Jiyong tentaria torrar a paciência do maknae. Dessa vez, ao invés de assobiar ou tossir a cada cinco segundos, esticou as pernas fingindo que estava espreguiçando-se até tocar as costelas do maior. Inútil, ele simplesmente ignorou. O líder cruzou os braços novamente e bufou. Aquele livro não poderia ser tão interessante assim. Ou era? Seungri sequer piscava. E Jiyong já estava impaciente. Rendido, ficou apenas olhando para o rosto do mais novo.

Tentou lembrar quando foi a primeira vez que trocaram carícias intimas. Talvez antes do debut? Sim. Há oito anos quando fizeram uma aposta valendo qualquer coisa e Jiyong ganhou. Ganhou o melhor presente da sua vida feito pelos lindos lábios de Lee Seunghyun."

O amor é um sentimento intenso, ainda mais quando nasce de uma amizade em anos de cuidado. Mas, algumas vezes, é um sentimento completamente errado, cercado de olhares preconceituosos e ganância dos mais fortes que desejam por cada vez mais, movendo as pessoas como peças de seu jogo em busca de riqueza.
Jiyong e Seunghyun, amigos desde a infância, ambos não faziam ideia do que o futuro lhes reservava até então, e talvez já nem tenham tempo suficiente para construir um futuro. Algumas vezes simplesmente é tarde demais.
“There’s only one thing left here to say
Love’s never too late”

"Jiyong sempre teve esse efeito entorpecente em mim. Desde que nos conhecemos como treinees na YG. Eu sempre soube que somente ele era capaz de me proporcionar as melhores sensações humanas. E no fim das contas, ambos sabíamos que, por mais difícil que fosse, por mais brigas e empecilhos que tivéssemos, Jiyong e SeungHyun estavam destinados a pertencer somente um ao outro".

Antes de Jiyong viajar para Paris, para a Semana de Moda, ele e Seungri haviam brigado da pior maneira possível. E depois disso as coisas não estavam mais dando certo. Nos shows, o clima entre os dois era tenso e estranho. Após o show em Jakarta, Jiyong e o resto dos membros voltaram para a Coreia, mas Seungri não. Porém, uma foto no instagram e uma mensagem enviada sem querer podem fazer milagres.

Não era surpresa que eu não gostasse das relações humanas, dos ciclos intermináveis e repetitivos. Só que hoje é quinta e hoje deu vontade de morrer.

A verdade é que Jiyong tinha a melhor pessoa do mundo ao seu lado. Todas as vezes que ele pensava em desistir, Seunghyun estava lá para encorajá-lo. Quantas vezes cogitou a hipótese de acabar com a sua vida naquele momento para evitar mais problemas para os outros? Seungri sempre estava lá para impedi-lo de cometer qualquer loucura.

[...]
- Young Bae... Eu tenho dois favores a te pedir.
- Peça.
- Eu escrevi uma música pra ele, mas quero que assine como sua. Não deixe ninguém saber que fui eu, ok? Grave essa música e se você gostar, coloque-a no seu álbum. Eu gostaria que ele escutasse.
- Tudo bem. E qual o outro?
- Cuide do Seungri. Cuide do meu maknae, huh? Cuide dele por mim.

Kwon Ji Yong nasceu em berço de ouro, estudou nas melhores escolas, usava as melhores roupas e comia do bom e do melhor. Fluente em coreano, chinês, japonês, inglês e francês, tinha tudo para ser um grande diretor da empresa da família, a "Beauty Company". Mas GD (como era apelidado) cresceu e resolveu se libertar. Não seguia mais ordens, vivia em festas e cada dia namorava uma garota, ou garoto diferente. A noite pertencia a GD. Ele pertencia a si mesmo e vivia pelo seu próprio prazer. Era uma fera livre e indomável.

Lee Seungri morava no campo, numa fazenda da família. Teve uma infância complicada. Como sua casa era longe da cidade, teve aulas em casa, dadas pela mãe. Já passaram necessidade, dias sem luz ou telefone. Tinham comida e água garantidas pela natureza. Por mais difícil que fosse, a Sra. Lee sempre manteve o sorriso no rosto e dizia: "Dias melhores virão meu pequeno e você será muito feliz". Seungri tinha o apelido de "Panda", todos diziam que era muito bonito e fofo, chamava atenção de todos pelo carisma e por tal beleza herdada da mãe. Um dia resolveu partir para a cidade, tentar uma vida melhor. Decidiu ir para Seul, e assim foi, em busca dos dias melhores.

Eu sempre achei que meu destino era fazer as pessoas sorrirem. É uma coisa nobre, sabe? Cativar o sorriso das pessoas.

Sempre gostei de música, mas meu verdadeiro talento era dançar.
Aos 16 eu estava morando em uma cidade estranha, com outros cinco caras que eu não conhecia, todos juntos buscando a mesma coisa: se tornar um ídolo dentro e fora da Coreia.
Pode parecer ambição para alguém da minha idade, mas eu jamais iria desistir do meu sonho.

Mas, no meio desse mundo dos sonhos, o que se mais tornará realidade?