Fanfics de Boku no Hero Academia (My Hero Academia) com o gênero Lírica / Poesia - Tags Katsudeku e My Hero Academia sem o personagem Toga Himiko sem o gênero Fantasia

Bakugo sempre fora um garoto difícil quando criança. Sempre arrumava uma briga na escola. Mas daquela vez tinha ido longe demais. Se não bastasse fazer bullying com Midoriya ainda tinha que quebrar os aparelhos super caros do garoto? Isso seria normal para Bakugo se Midoriya não fosse surdo.

Katsuki apenas queria ficar afastado de Midoriya na noite em que se transformava em raposa, porém o coelho parecia estar pedindo para ser devorado...


[Presente de aniversário]

“— Até que enfim... Estava ficando cansado de esperar. — disse o maior, virando para si e bocejando.”

Midoriya percebeu que em suas mãos estava seu caderno surrado. Fechou a cara.

“— O que está fazendo com o meu caderno? — perguntou ríspido.”

“— Acho que deve ter alguns problemas de memória... — Disse Bakugo com uma voz assustadoramente ameaçadora. — Esqueceu-se que tacou em mim na nossa primeira aula? — Perguntou ironicamente.”

“— Não esqueci. Para falar a verdade até gostei muito de fazê-lo. — Respondeu a altura. — Só quero saber o que ainda faz com ele.”

“— A culpa não é minha se você não deixou eu te devolver. — Retrucou o maior. — Estava ocupado demais conversando com o seu amiguinho nerd. — Respondeu e levantou o nariz.”

“— Ah, e a culpa não é minha se você foi um idiota irritante que ficou tacando bolinhas em mim durante a aula toda! — exclamou irritado.”

“— Olha como fala comigo. — Rosnou o maior.”

“— Ah, faça-me o favor... — Disse Midoriya irritado. — Você é a pessoa mais hipócrita e idiota que eu já vi na minha vida! — Exclamou.”

“— Cale a boca! — rosnou o maior.”

Midoriya ficou vermelho de raiva.

“— Vem calar! — Grunhiu, o olhando com raiva.”

Viu os olhos vermelhos fogo de Bakugo grudarem nos seus, e por um segundo viu divertimento transparecer em suas órbitas.

Bakugo sorriu de lado, num sorriso divertido. Midoriya viu quando o maior fechou a porta do local atrás de si e a trancou.

Se encolheu quando viu o maior se aproximar de si com os olhos vermelhos brilhando de desejo. O maior então, pôs os dois braços em cada lado da sua cabeça, o impossibilitando de fugir; cercando-o...


Fechou os olhos apertado esperando por algum tapa. Sabia que o maior não deixaria algo daqueles dito ao seu respeito impune.

Mas o que sentiu foi o oposto de um tapa ou um soco. Sentiu os lábios de Bakugo pressionarem os seus.

{+18 apenas pelo YAOI}

Era hora do passeio de seus cachorros como sempre faziam mas não sabiam Bakugo e Midoriya que naquele dia que denominavam normal,fosse acontecer toda aquela bagunça.

“-Deku!”gritou Bakugo assustado.

Olhou assustado quando o cachorro verde se jogou em cima de um cão grande e amarelo.

Arregalou os olhos.

Seu cachorro o estava atacando?

Correu atrás do mesmo.

Mas logo se tranquilizou.

Por algum motivo no qual não sabia Deku estava brincando com aquele cachorro desconhecido e o mesmo não parecia estar nem um pouco feliz com isso.


“-Tudo bem?-disse um menor de cabelo verde arfando.”

Bakugo reparou no garoto.

Ele era lindo.

Ficou um pouco corado.

“-E-está tudo bem...me desculpe pelo Deku...ele é muito animado...-Bakugo disse nervoso observando seu cão que se balançava tentando se soltar.-E parece que ele gostou do seu cachorro...-Comentou.-É que ele é muito bobinho sabe?”

Deku o olhou como se perguntasse.

“Então é assim?”

Ignorou a esquisitice de seu cachorro verde.

“-Oh! Me desculpe o Kacchan! Ele é muito grosso...e não é nada sociável...-Sorriu.-As vezes se torna um diabinho quando quer.”

Aquele garoto parecia tanto com seu cachorro...

Kacchan olhou para o dono traído.

Os dois garotos se olharam.

Olharam um para o outro e depois para seus cachorros.

“-Você se parece com o Deku/Kacchan-Disseram juntos.”


{+18 apenas pelo YAOI}

Eram nove horas, e Deku estava vendo televisão. Havia aprendido a ligar a TV depois de tanto ver seu dono mexer no controle. Estava passando um filme de ação e o cachorro olhava o protagonista pular de uma cachoeira.

Olhou para trás e viu Kacchan, que já havia acordado e comia sua comida devagar.

Se perguntava quando o gato deixaria de ser tão preguiçoso...

Uma luz iluminou a noite escura lá fora e logo ouviu o primeiro trovão.

Um bem alto e que o fez desejar não ter a audição tão apurada. Começou a chover forte lá fora. Mas o que o impressionou foi ouvir um guincho vindo de Kacchan e o vê-lo — todo arrepiado — correr até se enfiar debaixo das almofadas do sofá.

Olhou para a cena intrigado. Afinal, era só um trovão não era?

Mas parecia que Kacchan havia visto um fantasma...

Olhou para ele preocupado.

“O que foi?” Perguntou.

O gato o olhou assustado mas logo tratou de disfarçar.

“Não é nada, pulguento.” Grunhiu. Mas Deku continuava a ver os pelos arrepiados de medo do gato. “E eu já não disse para parar de me perturbar?” Grunhiu fazendo uma cara irritada. Deku conseguia ver o medo em seus olhos.

Deu de ombros e continuou a ver seu filme mas percebeu triste que a TV começara a picotar pela falta de sinal.

Foi quando outro trovão soou. Um mais alto que o de antes.

Ouviu outro guincho, e percebeu que Kacchan agora estava escondido totalmente pelas almofadas, e que, a única parte visível do seu corpo era o rabo felpudo, que estava enrolado de medo.

“Você tá bem?” Perguntou para o gato que estava escondido.

“Me deixe quieto!” Respondeu o gato um pouco trêmulo.

Deku o olhou preocupado, mas nada disse.

Iria para a cozinha comer um pouco quando outro trovão soou, e dessa vez, a luz acabou.

Ouviu outro guincho do gato.

Não conseguia enxergar um palmo à sua frente. Estava tudo escuro.

Ouviu o gato choramingar.

Suspirou.

E se guiou até o sofá pela audição.

A chuva lá fora não dava sinais que de seria passageira então era melhor deitar e esperá-la acabar.

Subiu no sofá ao lado de Kacchan. Foi quando sentiu que Kacchan estava tremendo.

Mas, por quê?

Foi ai que se ligou.

O gato amarelo, que sempre se fazia de durão, tinha medo de trovões e escuro...

[Deku cão/Kacchan Gato]

Rosas? Então essas eram as flores preferidas de Bakugo?



Riu irônico.



Justo as vermelhas e cheias de espinhos.



Igual aos olhos e ao jeito explosivo do maior.



Limpou o canto da boca, que ainda tinha um resquício de sangue.



Seu interior ardia. Arranhado e machucado de todas as formas, assim como seu coração.



Olhou para a pia cheia de pétalas de rosas e sangue. Um se camuflando no outro. As pétalas vermelhas pareciam brilhar em meio ao sangue quente.



Pegou uma com os dedos.



Era tão linda... mas significava algo tão macabro.



Significava o fato de não ter muito tempo pela frente.



O fato que morreria em breve.



E que não viveria provavelmente até os seus 18 anos.



Hanahaki.



Esse era o nome da doença que tinha.



Um nome tão lindo para uma doença que determinava uma coisa que suspeitava a tempos.



Amava Bakugo.



Um amor unilateral e que nunca iria ser correspondido.



Um amor impossível.


Como fora amar alguém que nem mais olhava em seu rosto?



Não sabia.



Mas o sentimento estava lá.



Inalterado e costurado.



Como uma maldição.



A sua maldição.


{Bakudeku}

{Hanahaki}

{+18 apenas pelo YAOI}

Kacchan olhou para o esverdeado que agora dormia.

O olhou meio torto.

Estava com muita raiva do humano.

Esse não dava mais atenção para si e apenas ficava mexendo naquela coisa chamada celular enquanto conversava com uma pessoa no qual nunca achava por mais que procurasse ao redor. A voz parecia vir do além.

E além disso o humano andava chegando para casa com um cheiro de outro humano.

E por mais que ele negasse estava sentindo um certo ciúme daquilo tudo.

De fato não era muito chegado a humanos mas o seu até que era aceitável.

O fato é que por mais que tentasse mostrar que não estava gostando nada de não receber atenção o suficiente, e que não havia gostado do novo cheiro no esverdeado, ele não entendia!

Por mais que fizesse todos os seus ataques de birra, ele nunca entendia.

Sempre o garoto apenas brigava consigo ou olhava feio para ele.

Estava cansado de não ser entendido pelo garoto.

Porque ele nunca entendia quando dizia não gostar daquilo tudo?

E ele literalmente dizia!

“Acho que ele é um idiota mesmo” miou com raiva.

Mas o inferno realmente começou depois que Midoriya resolveu trazer seu namorado e o cachorro verde dele pra sua casa.

{Kacchan Gato / Deku Cachorro}

{Bakudeku}

{+18 apenas pelo YAOI}

Bakugo se agachou e o pôs sentado no banco de madeira que tinha ali.

— Aqui...Deixe-me ver esses machucados... — se abaixou de frente ao garoto e olhou os arranhões no joelho do outro.

Por sorte, a velha — apelido fofo -ou não- que dera para sua mãe — sempre o obrigava a andar com band-aid.

Pegou-os no bolso de sua bermuda. Limpou os seus machucados com a água de uma torneira do parque antes de colocar os band-aids. Midoriya se encolheu e fez uma careta.

— Relaxe... É só um band-aid! — disse impaciente. O menino fungou. Depois de colocá-los olhou para os olhos verdes de lágrimas de Midoriya antes de curvar o rosto e beijar sua bochecha machucada por cima do band-aid.

O menino pareceu surpreso e ficou vermelho de vergonha. O olhou inocentemente.

— A velha diz que isso faz sarar. — explicou. Midoriya percebeu que o loiro também tinha uma coloração rosa na região das bochechas. — O quê foi? Vai me dizer que a sua velha nunca lhe deu um beijo também? — perguntou irritado e com vergonha para o menor.


Bakugo não sabia que aquele mesmo beijo seria devolvido 7 anos depois, quando ele mesmo se machucasse.

{Bakudeku}

{Fluffy}

Odiava ver Midoriya com Todoroki... Odiava não ter mais a amizade do mesmo... Odiava ser o causador de tudo aquilo,afinal Midoriya sempre dizia que o amava,E ele sempre o ignorava mas daquela vez tivera que responder... Odiou ver o menor o ignorar... Mas odiava ainda mais ficar com ciumes do esverdeado ao ponto de beijá-lo naquele dia de chuva...

{+18 apenas pelo YAOI}

Ele era solitário, seu corpo doente o mantinha preso à casa de sua mãe já falecida. Apenas a janela da sala estava aberta para o mundo lá fora... Por onde o via passar todos os dias.

Rodeado de flores que ele cultiva pelo prazer de vê-las crescer, são a sua única e mais querida companhia. Cada flor tem um significado especial, com o qual Izuku se comunica com o mundo e com as pessoas.
O livro escrito na era vitoriana está sempre em sua mesa, o livro que se chama "𝓛𝓲𝓷𝓰𝓾𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓪𝓼 𝓕𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼".


🌿🍀🍃 𝓢𝓸𝓫𝓻𝓮 𝓪 𝓸𝓫𝓻𝓪

Escrevi essa história pelo longo de alguns meses, planejei com a intenção de ser uma história relativamente curta para ser postada todos os dias. Amei a experiência de começar o projeto com pretensão de terminá-lo, com um final já decidido, e precisava de um descanso de séries mais longas. Espero que gostem do formato, provavelmente vou escrever mais neste estilo.

Obrigada por lerem!