Ranpo Edogawa, também conhecido como o melhor detetive do mundo. Sempre com os olhos bem abertos para cada detalhe ao seu redor e recentemente teve que ficar ainda mais atento, assim que notou que havia um novo caso para solucionar.
Allan Poe, seu companheiro tímido de trabalho não se expressava muito, principalmente com Ranpo, mas o maior detetive faria questão de entender o que se passava na cabeça dele, principalmente por saber que estava, de alguma forma, envolvido nisso.
Todos os dias eu me pergunto: “por que eu nasci?” e no final, sempre chego a mesma resposta: porque meus pais fizeram atos carnais. Mas por que eu fui me apaixonar por Chuuya Nakahara? Ele é só um babaca do segundo ano que tem um ego muito inflado, - o que de fato, não combina com a sua altura - um cara esquisito. Muito atraente. Porém, esquisito.
O que se faz quando está apaixonado?
Por que ele?
Sabe, eu estou pensando seriamente em me candidatar para trabalhar em algum circo, porque o papel de palhaço que eu faço nessa vida é grande.
Sinto muito aos que se identificarem comigo, caso ocorra, recomendo terapia imediata.
"Quando estavam assim: no conforto da casa deles, música clássica tocando baixo na sala e Karl aninhado confortavelmente nos seus braços sendo mimado, os olhos de Edgar adquiriam aquele tom imensamente suave e macio, morno como manhãs de primavera e promessas de futuro. Aqueles olhos fariam Ranpo querer inclinar Poe contra o sofá e beija-lo tão doce, tão calmo e tão lento que levaria horas até eles perderem o fôlego. Aqueles olhos fariam do maior detetive do mundo nada mais do que um homem perdidamente apaixonado com o coração pesado de carinho."
"Mas não era qualquer noite, não quando Edgar estava enrolado numa bola na cama, sangue manchando os cobertores enquanto soluços balançavam seu corpo porque ele era um homem e por algum motivo seu corpo não parecia concordar com isso e doía e mesmo que Poe passasse seus dias sem sequer pensar muito nas partes mais confusas da sua anatomia, aquelas que pareciam querer lutar com seu gênero, a menstruação mensal sempre foi um vilão, sempre o deixou dolorido, nauseado e terrivelmente disfórico."
“Acho que você precisa de féria, querido” Poe comentou baixinho a troco de nada além de que a perspectiva de manter o detetive quieto e imperturbável por alguns dias era tentadora.
“Você é a segunda pessoa que me diz isso hoje” Ranpo retorquiu em um murmúrio sonolento como se estivesse analisando a ideia de tirar uma soneca e ignorar o pacote de doces aberto contra sua barriga até acordar mais tarde.
Poe arqueou uma sobrancelha curiosamente, mesmo que Ranpo com os olhos fechados, não pudesse ver.
“Quem foi a primeira?”
“Presidente Fukuzawa” O detetive abriu um olho embotado de sono, mas um sorriso malicioso repousava nos seus lábios “Como Poe-kun se sente sobre passar cinco dias isolado comigo em algum lugar incontactável, fora do distrito?”
“É assim que os filmes de terror começam”
Ranpo riu abafado, como se a ideia o divertisse.
“E os bons livros de romance também, não é?”
“As mãos pequenas de Ranpo estavam geladas naquela noite tão fria, mas isso não impedia Poe de aquece-las. 'Vamos fugir', o de olhos verdes sempre dizia, e Poe sempre aceitava.”
"Poe estava confortavelmente deitado no sofá da sala com a cabeça repousando no colo de Ranpo porque, tal como uma criança pequena, o homem gostava de enrolar e remexer no seu cabelo e as carícias suaves normalmente faziam os nós que Edgar tinha que desatar depois valerem à pena. O escritor gostaria de relaxar naquela tranquilidade doméstica, se dissolver contra o calor do sofá, embalado no ruído branco que a televisão ligada ao fundo produzia e nos toques brincalhões do detetive, mas ele sabia os perigos de relaxar, de desenrolar a tensão do corpo e afrouxar o controle quase obsessivo que se forçava a manter sob seus membros."
Nakahara Chuuya se via preso em um lugar misterioso, mas, de alguma forma, consegue fugir de lá e se torna um viajante, vagando pelo mundo repleto de guerras e destruição.
Após sair de mais um vilarejo onde havia se abrigado, ele continua caminhando sem um rumo definido, até que encontra um jovem de cabelo castanho e levemente ondulado, chamado Dazai Osamu, que precisa de ajuda para encontrar seus irmãos, que ele próprio havia "abandonado", mas que, agora, precisava encontra-los novamente para se ver livre de sua própria prisão.
Ambos os jovens, tanto Chuuya quanto Dazai, carregam um segredo, que tentam esconder um do outro até confiarem o bastante e sentirem que chegou o momento certo para se revelarem, ou até explodirem e não conseguirem mais esconder.
Chuuya também tem um dom, mas nem ele mesmo o conhece, vive sem saber de uma habilidade incrível e assustadora.
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E mais uma fic soukoku chegando!
Bom, já ficou nítido pra mim que soukoku é um casal que me traz muita inspiração.
Enfim, só garanto uma coisa: essa fic tem um final feliz, não importa o quanto não pareça ter no decorrer da história, acreditem, eu dei um jeito e isso vai acabar bem, sim!
Por que tenho tanta certeza que é um final feliz? Porque não gosto de escrever coisas tristes, visto que gosto quando as pessoas se divertem e dêem risadas e sorrisos enquanto lêem minhas obras.
Enfim, espero que você, leitor (a), dê uma chance para esta fanfic, que até eu mesma quase desisti de escrever.
⚠️Essa história foi um pouco inspirada no anime "To Your Eternity". Mas só mais pra metade da história que isso ficará evidente.
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