A Capela - Trilogia Huntress Vol 1
escrita por Nanami5507Em andamento
Capítulos 12
Palavras 41.451
Atualizada
Idioma Português
Categorias Diabolik Lovers
Gêneros Ação, Aventura, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Ficção Científica / Sci-Fi, Literatura Erótica, Literatura Feminina, Luta, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror
“Porque o destino é uma estrada cheia de pregos, e ele não se importa se a caminhada é dolorida ou não, se você está se ferindo ou não. Só há uma escolha a fazer: ou você chega ao final, ou morre sangrando.” – Esther.
***************
Se antes fiz alguma coisa errada para estar onde estou, eu não sei, porque minha memória foi totalmente apagada. A única coisa de que me lembro é do trem onde acordei, e da dor de cabeça que senti.
Antes disso, um negrume completo.
Para complicar mais ainda a minha situação um mordomo, que por acaso não tem nome, surgiu de repente e me sequestrou pra uma mansão de vampiros sádicos e impetuosos, dizendo que minha única função é a de ser uma bolsa de sangue ambulante e deliciosa e alimentar esses monstros horrendos e famintos.
É lógico que tentei fugir, porque senti no maldito momento em que pisei naquele inferno, que eu nunca sairia viva de lá. E, lógico, aprendi mais cedo do que imaginava que, se dependesse da opinião deles, nunca mais teria a chance de saber o que aconteceu comigo e com a minha memória.
Claro que a insistência deles em me deixar no escuro me incomoda, apesar de saber que, seja lá o que for que o passado me esconde, não é tão bom quanto o que o futuro está me guardando. Mas se for pra morrer, eu sei que quero morrer com um motivo, uma razão, nem que pra isso eu tenha que revirar minha vida do avesso.
E, como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda há algo que me atormenta à noite — ou melhor, alguém. Um menino-garoto-homem feito de sombras, sombras tão escuras quanto o negrume em si, mas os olhos são dourados como mel, como olhos de tigre. Eu sei que pode ser paranoia minha e da minha mente, mas nada me tira a sensação de que eu já havia visto esses olhos muito antes de entrar naquele vagão, seja lá isso uma coisa boa ou ruim.
Então, não é surpresa nenhuma quando me sinto ameaçada ao ver esses mesmos olhos no novo aluno, Mike.
Minha antipatia por ele é um escudo, porque tenho medo, ao mesmo tempo em que estou eufórica, de que esse passado possa ser tão ruim quanto o meu presente. Mas, seja lá o que for que esses olhos signifiquem, ou o que os vampiros estão me escondendo, eu sei de uma coisa: vou juntar cada pedacinho de mim.
Custe o que custar.
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Se antes fiz alguma coisa errada para estar onde estou, eu não sei, porque minha memória foi totalmente apagada. A única coisa de que me lembro é do trem onde acordei, e da dor de cabeça que senti.
Antes disso, um negrume completo.
Para complicar mais ainda a minha situação um mordomo, que por acaso não tem nome, surgiu de repente e me sequestrou pra uma mansão de vampiros sádicos e impetuosos, dizendo que minha única função é a de ser uma bolsa de sangue ambulante e deliciosa e alimentar esses monstros horrendos e famintos.
É lógico que tentei fugir, porque senti no maldito momento em que pisei naquele inferno, que eu nunca sairia viva de lá. E, lógico, aprendi mais cedo do que imaginava que, se dependesse da opinião deles, nunca mais teria a chance de saber o que aconteceu comigo e com a minha memória.
Claro que a insistência deles em me deixar no escuro me incomoda, apesar de saber que, seja lá o que for que o passado me esconde, não é tão bom quanto o que o futuro está me guardando. Mas se for pra morrer, eu sei que quero morrer com um motivo, uma razão, nem que pra isso eu tenha que revirar minha vida do avesso.
E, como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda há algo que me atormenta à noite — ou melhor, alguém. Um menino-garoto-homem feito de sombras, sombras tão escuras quanto o negrume em si, mas os olhos são dourados como mel, como olhos de tigre. Eu sei que pode ser paranoia minha e da minha mente, mas nada me tira a sensação de que eu já havia visto esses olhos muito antes de entrar naquele vagão, seja lá isso uma coisa boa ou ruim.
Então, não é surpresa nenhuma quando me sinto ameaçada ao ver esses mesmos olhos no novo aluno, Mike.
Minha antipatia por ele é um escudo, porque tenho medo, ao mesmo tempo em que estou eufórica, de que esse passado possa ser tão ruim quanto o meu presente. Mas, seja lá o que for que esses olhos signifiquem, ou o que os vampiros estão me escondendo, eu sei de uma coisa: vou juntar cada pedacinho de mim.
Custe o que custar.
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