Fanfics de Dom Casmurro sem o personagem Bentinho sem a tag Drama

Bentinho sempre pensou que amava Capitu.

Mas estava enganado.

E, também nunca pensou que iria se arrepender nas suas escolhas, de vida e no amor.

Ledo engano.

"- Quem é você? Por que se escondes?- Gritei para a criatura curvada atrás do arbusto e corri até o ser a fim de descobrir quem era.
XXX
"- Você não precisa se cortar.- falei com o timbre da voz calmo e com o olhar sereno fixo no dela. - Só irá fazer mal a ti!- abaixei suas mãos macias."
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"- Amo-ti - Exclamou sorrindo radiante enquanto me olhava de um jeito que fez minhas pernas ficarem bambas e minhas mãos suarem de forma extremamente rápida."
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"- A moça morreu - disse por fim o homem com o semblante triste - Sinto muito, senhor"
XXX
É engraçado como o coração prega peças, não é?

Escobar era diferente de Capitu.
Escobar era o dono de Bento Santiago.

Um miniconto erótico de Dom Casmurro.

A cena era simples: Escobar na igreja, esperando, olhando Bentinho.

No caminho para a aula daquela manhã, Bentinho recebe uma mensagem de um amigo de longa data: Escobar, estudante de biomedicina, precisa de uma ajuda com uma certa amostra.

Irá Bentinho contribuir para as boas notas de seu antigo colega de seminário?

O que será que eu sinto por o meu colega de seminário? O meu coração segue o ritmo de Escobar!

O acidente de Escobar no mar não foi um acidente.

[Drabble] [Escobar x Bentinho]

Por trás de uma amizade tão forte, alguns segredos de adolescência foram omitidos pelo nosso bondoso e inocente Bento Santiago. Em noites tão frias, dois corpos tão quentes não poderiam resistir a se enroscarem sob o pretexto da boa e velha curiosidade. Tudo por causa de uma única noite em particular, em que o belo e de olhos fugitivos Escobar teve de tomar a iniciativa...

Ela, assim como Capitu de Assis, tinha os mesmos olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Era capaz de me fazer perder o controle, até sobre mim mesmo. Envenenou-me com seu amor doentio e me tornou escravo da sua beleza, do seus beijos, do seu cheiro, do seu corpo. Mesmo com aqueles lábios inocentes, podia sentir o calor ardente da sua paixão e do nosso contato cheio de malícia. Capitu se tornara meu vício... Minha perdição... Meu pecado... Minha destruição...

E mesmo depois de tudo, ainda penso naqueles olhos... dois oceanos infinitos que me ofogam, me devoram e me matam!

Dedos esguios chamavam a atenção de Bentinho, e ele se perguntava - como seriam eles em sua palma? Seriam quentes e macios, afáveis como Bentinho os imaginava ser?

Era como se houvesse raízes em seus pulmões, tomando sua carne, usando seu sangue como nutrição, seu caule longo por sua garganta, florescendo por fim em sua boca. O gosto metálico de sangue na sua língua era desagradável, enquanto ele recolhia os cravos amarelos que ele havia vomitado na grama do jardim do seminário. Era uma distração de ter que voltar para seu quarto vazio, aonde ele sabia que seu coração se partiria ainda mais.