Fanfics de Doutor Estranho com os gêneros Literatura Feminina e Novela sem o gênero Aventura

– Eu era neurocirurgião. – Disse Strange, mas prosseguiu devido a expressão perdida de sua colega – Eu abria a cabeça das pessoas e fazia elas melhorarem!
Clea compreendeu.
– Tipo um curandeiro?
– Quase.
– Mas só de cabeça? Não do resto? – Pareceu desdenhoso.
– É…
– Então se alguém estivesse ruim da perna você não tinha como ajudar? – Uniu as sobrancelhas no alto da testa – Tem curandeiro só pra perna se tem só pra cabeça?
– Vamos mudar de assunto antes que eu fique ofendido! – Strange exclamou e Clea precisou de alguns segundos para entender que era uma piada.
– Porque você não consegue curar pernas?

Após conhecer a misteriosa feiticeira durante um ataque ao museu de Nova York, Stephen Strange é assombrado pela estranha sensação de déjà-vu que a presença de Clea lhe causa. Impulsionado por nada além de sua intuição, terá de descobrir a verdadeira razão da inesperada visita interdimensional.

Estava se esforçando, tentando não se perder em apocalipses pessoais e desesperança, não deixar a escuridão que o rodeava oprimi-lo pela falta de controle de sua própria sanidade, mas, cada vez mais, sentia como se não o restasse nada depois de tudo o que vivera. Apenas naqueles momentos, com ela, o familiar abismo particular refletido no espelho concedia alguma paz em nome dos olhos verdes de fundo escarlate. Funcionava entre eles, eram, ambos, insanos o bastante.

Wanda não deveria ser tão atenta aos pequenos detalhes dele, mas era incapaz de sufocar aquilo dentro de si quando tinha consciência de tanto, sem que Bucky sequer soubesse disso.

Fora assim que Wanda soubera que o amava, três invernos antes, quando notara em Bucky algo muito semelhante ao que acontecia consigo mesma sempre que considerava a possibilidade real… Deles.

Wanda não se sentia real vivendo naquele tecido temporal e Bucky era, sim, inteiramente real - embora não soubesse disso. Então, se esticou nas pontas dos próprios pés e fechou os lábios nos dele, sentindo seu interior ser totalmente esmagado pela fatalidade do que estavam destinados a ser.

–  As cartas não mentem, Doutor. – Disse Tarot, encarando com firmeza o homem que estava a sua frente, completamente descrente do que iria fazer. –  O Doutor está com medo? 

Uma risada anasalada sai, com o mesmo tom de arrogância de sempre. A Rainha de Ouros, era ela quem ele devia procurar. 

– Jamais. Esse é meu destino. – Diz desviando o olhar sério da janela para a figura feminina que estava o observando. – Começaremos amanhã a busca por Lilith. 


  A Terra estava sendo atacada, poucos conseguiam dormir em paz à noite. Os feiticeiros das artes místicas foram convocados por todos os governantes para fazerem a proteção de seus territórios, além disso, a opinião pública esperava a salvação vinda de Stephen Strange. 

O planeta dependia do Doutor Estranho, que dependia de um trato com um demônio. Ou melhor, com uma demônia. 






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