Uma breve conversa sobre cigarros e sabores em uma noite anormalmente estrelada de início de primavera.
"- Não. Não é. – por um momento, um breve momento, o homem mais forte de Ikebukuro achou que Izaya acrescentaria algo, os olhos fixos em seu rosto com tanta atenção, tão rápido, contudo, quanto a expressão tornou-se séria, voltou a relaxar-se, sorrindo com malícia e apertando mais uma vez o cigarro no sorriso – Por que você fuma, Shizu-chan?"
Uma história que se insinua, sorrateira, e invade impiedosamente a história de ódio de dois dos mais fortes homens de Ikebukuro. Uma história que, juram eles, nunca poderia ser uma história de amor.
*One-shot especial de aniversário para a minha mamis, Black-rose*
Aquela pessoa tinha o poder de despertar o pior lado de Shizuo apenas com a sua presença.
Era imperdoável, ele precisava pagar por isso!
O que Shizuo sentia por Izaya já ultrapassava os limites do ódio.
Não era odiar.
ShizuoxIzaya
Shinra decide comemorar a páscoa com seus amigos brincando de amigo choco e Izaya vê nisso a oportunidade perfeita para aprontar das suas com Shizuo. Será que ele consegue?
Lembro-me daquele dia como se fosse ontem. Seu corpo pequeno e magro sempre demonstrando confiança , os cabelos negros e macios que combinavam com os olhos intensos e profundos, aquele sorriso infantil que dançava em seus lábios convidativos, até mesmo aquela voz ,que de início achei extremamente irritante, mas com o tempo aprendi a amar.
Em uma tarde agitada em Ikebukuro, Shizuo se surpreendera com uma reação que não esperava muito de Izaya, alguém que destruía vidas diariamente, não tinha empatia alguma com o próximo e que tinha fortes traços de ser um socipata. Uma reação tão humana e ao mesmo tempo fez com que o coração do loiro amolecesse. Mas afinal, o que Izaya tinha?
"Um homem desavisado – uma provável de suas peças – teria dito, ao lembrar-se do momento no qual foi recebido com tais braços abertos, que deveria ter desconfiado. A Orihara Izaya, entretanto, o titereiro, não havia desconfiança alguma. Ele sabia, sabia sem dúvida ou hesitação alguma: aquela era a noite de sua ruína. Muito antes de seu primeiro passo para dentro daquele distrito que o recebia com malícia tão maior do que a tentava manter firme em seu intocável sorriso o informante já sabia que, naquela noite falsa, cairia."
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