Heiwajima Shizuo era um Alfa temido por qualquer que tivesse juízo, graças à sua grande carga hormonal ele havia desenvolvido uma força anormal e se descontrolava fácil pelo mesmo motivo, além de, naturalmente, ter um temperamento difícil de lidar... A vida toda foi temido, as pessoas se afastavam com medo de se machucarem, desde criança era assim, estava acostumado a ter poucos amigos – ou mesmo nenhum – e isso nunca foi um problema, mas havia uma pessoa naquele mundo que não o temia, não importava o que fizesse.
Orihara Izaya era um Ômega, mas isso não significava que abaixava a cabeça para as pessoas, pelo contrário, tinha tanto controle de seus instintos que não costumava ser afetado por qualquer Alfa, sempre foi assim, não tinha medo, gostava de pessoas, de olhá-las e brincar com elas, e tentou fazer isso com Shizuo quando o conheceu, mas teve sua proposta de amizade rejeitada, ganhando um novo título: Inimigo.
Diferente do esperado, Izaya não se importava com seu segundo gênero, brigava com Shizuo de igual para igual, as perseguições haviam se tornado rotineiras, mas de alguns anos para cá o discurso de ódio de Shizuo havia mudado um pouco, agora ele se incomodava, particularmente com uma coisa... O cheiro de Izaya o incomodava absurdamente, podia sentir o cheiro dele de uma distância assustadora, era só ele, não entendia o motivo, e não queria saber, contanto que o impedisse de ficar andando por Ikebukuro tudo ficaria bem, ficaria como sempre foi e não precisaria lidar com aqueles sentimentos estranhos e confusos sempre que sentia o cheiro do Ômega, mais conhecido como “Demônio de Shinjuku”.
Sentimentos negados por Izaya a vida toda o atormentam. Agir impensadamente era o que ele menos devia fazer, mas... Bem, em certas horas é realmente difícil de se pensar direito.
“Diga que você me ama.” – O moreno sussurrou, em meio de seus cobertores. – “Diga que sempre me amou.”.
Perdido nos pensamentos que ele nunca seria capaz de admitir a alguém, Izaya remoeu o ódio que sentia de si mesmo - de si mesmo, não de Shizuo. Nunca poderia deixar de amar o seu homem. Não, não homem... O seu monstro. Seu Shizu-chan.
- Ah, Shizu-chan... – Ele falou para o teto escuro de seu quarto. – Você nunca fez o que eu planejava... O que eu queria. Seria bom se, pelo menos uma vez... Só uma vez já estaria bom... – comentou, sentindo as lágrimas transbordarem de seus olhos. – Se dissesse o que eu quero ouvir.
Engoliu as lágrimas com força, e deslizou as mãos por debaixo da camiseta e da calça. Aquilo de novo... Sua rotina. Sempre que pensava no loiro, ele...
(...)
- Por favor, diga que está gravando isso. – Yagiri sorriu, olhando para seu subordinado e para a tela do vídeo várias vezes.
- Sim, senhora. Como eu já disse, todas as câmeras que a senhora pediu que instalássemos na casa do Sr. Orihara foram programadas para gravação instantânea.
- É melhor do que eu esperava. Quando quis que encontrássemos algo para destruir aquele desgraçado, não planejava nada tão bom assim. – Ela alargou a gola olímpica de seu casaco verde, ansiosa por sua vingança.
Shizuo voltava para casa, tragando um cigarro, quando percebeu um cheiro imundar suas narinas.seguiu em direção ao cheiro, sabia que era ninguém mais ninguém menos que Orihara Izaya, o informante de ikebukuro.
Monstro... Ele sempre odiou essa palavra, o maldito apelido pelo qual Izaya o chamava. Odiava porque ele estava certo. Shizuo destruía tudo que tocava e machucava todos que se aproximavam, e isso o assustava.
Evitava as pessoas frequentemente, com medo de ferí-las, como já havia acontecido no passado. Tinha poucos amigos, e os mantinha com muita cautela. Se controlava o tempo todo, com medo de toda aquela força o conduzir a algo que lhe pesasse pelo resto da vida. Tinha sorte de ter um emprego que lhe permitia certo descontrole, mas era pouco. Estresse, essa era a palavra que definia todos os dias de Shizuo, e em um dia como qualquer outro, ele perdeu o controle. Agora, Izaya tinha razão, ele era um monstro.
Yoko é a vidente da família Baskerville e também a emissária em treinamento do Abismo em treinamento, desde que nasceu passou a maior parte de sua vida em um templo de raposa, por ser filha da Raposa de 9 caudas e sua mãe uma Baskerville que anteriormente foi portadora do anel da destruição conhecida como Kuro Neko.
Yoko tem um grande companheiro e amigo fiel, Mokona que a ajuda em tudo e a motiva em seguir em frente além de ter um desejo imenso de conhecer melhor o mundo já que sua mãe encarregou duas pessoas de cuidar e proteger a sua 9ª filha Yoko, Gilbert e Vicente Nightray dois Baskerville que criaram Yoko.
Com 15 anos, ela espera um dia encontrar sua liberdade em um mundo imenso como hoje...
Apos uma perseguição tudo na vida deles muda ...
Eles serão capaz de enfrentar as barreiras criadas pelo destino?
Como eles lidaram quando um deles esta sendo ameaçado de morte ?
Poderia shizuo defender izaya quando seu inimigo já não é mais tão inimigo assim ?
Shizaya por que shizaya é vida shizaya é amor obrigada u.u
Monstro... Era assim que Shizuo era chamado por seu maior rival, seu inimigo, Izaya Orihara, não conseguia discordar dele, odiava a violência, e ele era a encarnação da própria, é claro que merecia o tal apelido.
Izaya estava cansado de tudo, sustentar a imagem e a reputação que criou ao seu redor, tudo começou quando assumiu um crime que não foi o culpado, mas decidiu usar isso para se vingar do agressor e começar uma nova vida, criando um Izaya mais poderoso e temido, talvez assim pudesse ter mais liberdade para brincar com seus amados humanos... Por um tempo, tudo ia bem, mas em certo ponto, tudo parou de fazer sentido, estava cansado, os humanos o deixavam entediado facilmente, exceto seu monstro. Shizuo era imprevisível, portanto, não era humano. Izaya não falhava, certo?
O problema era que a mascara estava ficando muito pesada, não encontrava sentido em nada, por que sabia que Shizuo nunca o mataria de verdade, e naquele momento, Izaya queria morrer e sabia que o loiro não faria isso por ele apesar de jurar matá-lo diversas vezes, era da boca pra fora. Já tentara de tudo para fazê-lo perder a cabeça, mas no fim, Shizuo era muito mais humano que o esperado.
E foi no telhado de seu prédio que notou, ele, Izaya Orihara era o monstro. E o mundo não precisava de dois... Mas Shizuo discordava disso.
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