A mudez pode ser vista como impedimento para o desenvolvimento de uma criança, no entanto, ChanYeol aprendeu a conviver com este empecilho desde seu nascimento e nunca o viu realmente como um problema.
As coisas começam a mudar quando vê-se desejando ter a realidade de adolescentes que não tinham nenhuma deficiência: envolver-se com colegas da escola e frequentar festas. O tormento de poder realizar este tipo de desejo é a interação com pessoas que te manipulam a fazer coisas que não quer, e é a partir daí que a vida de ChanYeol transforma-se em caos completamente. E as consequências disso podem ser devastadoras, mas ChanYeol encontra uma distração em livros, músicas e em um desconhecido da internet, que atende pelo nome de BaekHyun.
Baekhyun nunca foi muito de acreditar em grandes histórias de amor, preferia deixar o “grande” reservado para os filmes e livros, e para ser sincero, Byun tampouco se via crendo nos romances de Ensino Médio, mas isso antes de conhecer Park ChanYeol, o músico romântico e atrapalhado do último ano com um sorriso bonito e canções escritas num caderno sem pauta roubado do pai.
E mesmo que todo o resto do colégio também não acreditasse muito em romances colegiais, pouco importava para Byun e Park, uma vez que tinham um ao outro, beijos com gosto de eternidade, um punhado de sonhos e milhões de promessas a serem cumpridas. Porque no final, ainda esperariam um pelo outro. ChanYeol ainda conquistaria o mundo com seu violão. BaekHyun ainda se formaria e correria o mundo atrás de aventura. Ainda veriam as luzes da Times Square juntos.
Nem que levasse dois anos. Nem que o carteiro cansasse de tantas cartas. Nem que as orelhas doessem depois de horas de chamada. Ainda viveriam um sonho.
Com a chegada do fim da Guerra Santa, Apolo, o deus Sol e Eros, o deus do amor, resolvem presentear os que prestaram apoio a si durante as batalhas. Com isso, o primogênito de cada família que os apoiaram receberia uma benção de cada deus, sendo a benção de Apolo, um talento artístico e a Benção de Eros, um amor verdadeiro predestinado.
Os abençoados carregam no corpo a marca de um Sol desde o momento do nascimento, marca esta que seria passada em todas as gerações da família a qual recebeu a benção.
Décadas passaram-se, e é raro encontrar predestinados nos dias atuais. Byun Baekhyun era um deles, e orgulhava-se muito disso. O menino tinha seu Sol estampado no pulso e parecia a própria reencarnação do deus Sol de tão radiante.
Mas existia uma pessoa que trazia tempestade para a vida do menino, Park Chanyeol. Chanyeol julgava como tolo quem pensava que os deuses poderiam separar alguém pra si, detestava os predestinados e suas áureas, e abominava Baekhyun e sua maldita marca do Sol.
O Byun se aproveitava do desgosto do maior para implicar com ele sempre que podia, mas o destino, mais precisamente o deus do Destino, tinha outros planos pra eles quando os juntou na sala de música da faculdade.
escrita por byunirie Concluído
Capítulos 2
Palavras 31.388
Atualizada
Idioma Português
Categorias EXO
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Romântico / Shoujo
Chanyeol estava quebrado. Ele queria desistir da própria vida e estava decido que aquele era seu último dia, ele só não esperava conhecer Baekhyun, um rapaz apaixonado pela vida porém com pouco tempo para aproveitá-la.
No fim dos anos 90, Chanyeol parte para um país completamente novo em busca de melhores oportunidades e seu plano dá totalmente errado; de repente, se vê em São Paulo, a metrópole que lhe sufocava com preconceitos velados. Sem ninguém ao seu redor com quem pudesse se comunicar, acha alguma esperança em Baekhyun, recém formado em Letras, que pode ser a sua ponte entre o português e o coreano, o novo e o velho, a amizade e o amor.
Mesmo que ele, o rapaz cinza, fosse o protagonista-vilão daquele pequeno conto com uma pontada de realidade, flores eram o que Baekhyun mais gostava de lhe dar.
Baekhyun não era nada mais que um adolescente. Rebelde, infeliz e frustrado. Além de todas as questões hormonais que lhe rondavam, ainda tinha esse tal poder de super-herói.
Ele previa as coisas. Assim que caísse no sono e todo seu inconsciente trabalhasse, ele previria com quem acontecia. Sonhar, acordar e vomitar. Foi assim que se criou o padrão para saber quem seria a próxima pessoa em sua cidade a morrer.
Baekhyun previa mortes, mas estava longe de ser um herói. Talvez ele já estivesse morto por dentro e alguém precisava revivê-lo.
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