Não somos apenas aquilo que imaginamos ser, pelo contrário, somos os medos que preferimos esconder, somos os enganos que voltamos a cometer e as palavras que decidimos não dizer. Chanyeol imaginava ser o nada que o mundo descartou, no entanto, Baekhyun iria colorir sua alma preta e branca com cores vibrantes e fazê-lo admitir tudo aquilo que preferiu esconder em folhas de papéis.
'' - Odeio o modo como você fala comigo
E como corta o cabelo;
Odeio como dirige o meu carro
E odeio seu desmazelo;
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente;
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente;
Eu odeio... Eu odeio quando está sempre certo
E odeio quando você mente;
Eu odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar;
Eu odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar - A voz de Baekhyun fica trêmula. - Mas eu odeio principalmente não conseguir te odiar, nem um pouco, nem mesmo por um segundo. Nem mesmo só por te odiar. - Uma lágrima desce pelo rosto de Baekhyun e ele encara Chanyeol, que estava o encarando de volta, com os olhos marejados.''
Byun Baekhyun era uma composição atrativa e envolvente, de melodia com explorados pontos surpreendentes. Ele combinava com solos de guitarra, jaquetas de couro, coturnos, com o inverno e os anos setenta. Chanyeol aumentava o volume em seus fones quando o via passar, pois Baekhyun era sua canção favorita.
Se viram entre tantas pessoas e se conheceram entre as estantes.
Trocaram algumas palavras entre um intervalo e outro, mas conversaram entre as estantes.
A paixão dos dois eram aquelas palavras que pareciam escorrer das páginas dos livros para as suas mãos. E Sehun estava bem assim.
Sehun poderia viver pelo resto da vida entre as estantes com Jongin. Suas paixões estavam ali e tudo que era importante para si.
Mas Jongin lhe ensinaria que viver às vezes é um pouco melhor do que apenas sonhar.
De que adianta ser rico e rodeado por pessoas se você não tem amigos?
De que adianta ser Dia do Amigo e você não ter um?
De que adianta você ter um evento para ir se não tem ninguém que vá com você?
O jeito foi Baekhyun contratar um ‘amigo de aluguel’, e iria com ele para o evento. E se fosse preciso, o faria seu amigo de infância! Só para não passar vergonha. E faria a ‘coisa’ dá certo! Afinal, ele não estaria perdendo nada não é mesmo? E também faria seu dinheiro que iria ser gasto com o contrato valer a pena!
Cantar era algo fácil para Byun Baekhyun. Já era um idol muito bem consagrado e conhecido na indústria de música pop coreana, e o título de genius idol lhe fora dado ainda no início da carreira, pelo seu desempenho estrondoso. Mas, ali, naquele momento, as coisas eram bem diferentes. Em primeiro lugar, porque estava acompanhado de outro alguém. E, em segundo, porque aquele alguém era Park Chanyeol, o seu namorado.
Há milhares de anos, filhos do Sol e filhos da Lua viviam em constante conflito. Opostos por definição, a rixa pessoal, somada ao choque de interesses, tornava um acordo de paz praticamente impossível de existir entre os dois reinos. Visando colocar um fim a essa rixa milenar, Sol e Lua, compadecidos pelas mazelas que os conflitos entre seus reinos causaram, nomeiam anciões, que surgem com uma solução: unir os príncipes mais novos de ambos os reinos em matrimônio.
Baekhyun sofrerá um acidente de carro que custo parte de sua memória, apagando quem mais importava na sua vida, Chanyeol. Por esse motivo, o pequeno não consegue lembrar de tudo e sempre teve dificuldade de realizar tal ato.
Possuindo o sexto sentindo, intuição e vidência, o jovem coreano terá que descobrir quem está por trás de todas as flores que são deixadas para si e cada uma trás uma lembrança diferente.
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