[ChanBaek] Eu era como uma flor amarela, da cor do Sol. Cheio de esperanças, florescendo em uma terra que estava seca e salgada por dentro. Mas tudo aquilo que eu acreditava estava desmoronando como uma grande muralha de lama seca. Não se podia questionar o que era dito como a palavra do Senhor, não deveríamos andar pelos caminhos tortos que, segundo eles, o diabo traçava. Não havia como amar livremente, não havia como expressar meus pensamentos. E no final, aqueles que não se encaixavam, não teriam paz.
Percebi que a terra onde crescem os girassóis não aceitaria uma erva daninha que acreditou ser uma flor amarela.
A mudez pode ser vista como impedimento para o desenvolvimento de uma criança, no entanto, ChanYeol aprendeu a conviver com este empecilho desde seu nascimento e nunca o viu realmente como um problema.
As coisas começam a mudar quando vê-se desejando ter a realidade de adolescentes que não tinham nenhuma deficiência: envolver-se com colegas da escola e frequentar festas. O tormento de poder realizar este tipo de desejo é a interação com pessoas que te manipulam a fazer coisas que não quer, e é a partir daí que a vida de ChanYeol transforma-se em caos completamente. E as consequências disso podem ser devastadoras, mas ChanYeol encontra uma distração em livros, músicas e em um desconhecido da internet, que atende pelo nome de BaekHyun.
escrita por Moon_Angel_
, jared
e mannikka Em andamento
Capítulos 70
Palavras 140.578
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS), EXO, Got7, Infinite, JYJ, SHINee, SS501, VIXX, Wanna One
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Família, Fantasia, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Luta, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Suspense, Terror e Horror, Universo Alternativo
Baekhyun não tinha ninguém. Desde pequeno sofreu abusos nas mãos de seu pai, e sua mãe apenas lhe contava histórias de como tudo aquilo um dia iria passar.
E se com "passar" significava que ele fugiria de seu pai, voltaria para o país em que nasceu e passasse a morar numa república para universitários. Então a sua mãe nunca lhe contou qualquer mentira. Ela apenas omitiu o fato de que Baekhyun iria conhecer alguém bom o suficiente para segurar a sua mão quando ele precisasse, para dormir consigo quando seus pesadelos o atormentassem e para ser a pessoa que ele amava mais que tudo.
Estar livre não era exatamente a situação em que Sehun se encontrava há muitos anos. Ele estava lá, desde que se lembrava, mas não importava-se nem um segundo do dia de estar preso daquele modo. Afinal estar preso na cabeça de Kim Jongin não era assim tão ruim.
Quando meu tio decide casar com a minha mãe, e consequentemente meu primo peste se torna meu meio irmão... Já preveja que irei xingá-lo de cinco em cinco minutos, porque ele é atentado.
— O que é que você está fazendo aí parado na chuva?
— Eu gosto da chuva.
— Espero que tome um raio e morra, então... — Baekhyun murmurou, num volume extremamente baixo, voltando para sua casa e fazendo questão de trancar a porta dos fundos. O garoto alto deu risada, encarando pelo vidro da porta o jeito como Baekhyun jogava as roupas no chão da lavanderia.
— De nada adianta tirar as roupas da chuva se você vai jogá-las no chão sujo, seu idiota.
(...)
— Te verei de novo algum dia?
— Quem sabe..? Mas eu espero que não, seu louco.
— Espera que eu morra atropelado enquanto ando de bicicleta, Baekhyun?
— Pode ser, não é uma má ideia, sabe? — o Byun olhou por cima do ombro e sorriu sarcasticamente enquanto o corpo grande do outro estava parado no meio da rua, olhando-o de volta.
Baekhyun viajava o mundo, conhecia diferentes culturas, diferentes paisagens e diferentes cores, enquanto Chanyeol se sentia preso dentro de sua própria morada. Bastou um olhar para que Baekhyun percebesse que, por Chanyeol, estar num mesmo lugar poderia valer a pena.
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