Fanfics de Fairy Tail com o gênero Mistério - Tag Gajevy sem o personagem Bacchus Groh sem a tag Jerza

Ela não tinha ideia de para qual direção corria. Os olhos, embaçados por conta das lágrimas, dificultavam ainda mais se orientar naquela densa floresta. Tinha deixado para trás o seu estimado cavalo negro Norman, que havia sido pego em uma armadilha e tinha quebrado a pata. Se ficasse lá, seria a próxima a perder uma parte do corpo, então fez uma reza pela vida do animal e continuou á correr, ouvindo os ecos de cães e trotes de cavalos inimigos.

Não seria pega, não agora, não depois de ter ido tão longe do reino. Mesmo com os braços e pernas doendo, a respiração quase impossível, lutaria até o fim. Não seria levada de volta como prisioneira e obrigado á se casar com Rogue Cheney.

Tropeçou em uma raiz de árvore, sentindo o seu nariz latejar. Recuperou um pouco do fôlego e se aquietou para ouvir os barulhos. Havia água corrente em algum lugar por ali, talvez conseguisse despistar o seu cheiro se fosse até a água. Rasgou o vestido volumoso e recomeçou á correr, ouvindo dessa vez o barulho dos perseguidores. Era assustador.

Pássaros emitiam gritos de aviso e voaram em debandada quando ela saiu por uma pequena abertura na mata e deu de cara com o topo de uma cachoeira. Devia ter pelo 30 metros de altura. A água caia com força nas pedras lá embaixo, e o pânico tomou conta da azulada. Não tinha outra maneira (segura) de descer. Virou para trás no momento em que viu dois cães enormes correndo á toda velocidade para cima dela, e cavaleiros com lanças e espadas. Seria o fim, de uma forma ou outra.

-Phanterlily, me proteja! - disse, baixinho, então tomou impulso e pulou.

“– E, a propósito, meu nome é Levy. Levy McGarden. E é um prazer conhecê-lo finalmente, Gajeel Redfox.

Gajeel sorriu lentamente com a apresentação tão meiga daquela mulher curiosa. Ela parecia tão animada, tão genuinamente feliz por ele ter acordado… O sorriso permaneceu em sua face.

– O prazer é todo meu, Levy McGarden.”

| Especial de Aniversário | Mih - Yangdoyin |

Magnólia, século XVII, ano 1677. Um tempo onde o sobrenome das famílias é o mais importante e a sociedade é divida entre ricos e pobres, sangue nobre e sangue ruim, os que possuem posses e os que são simples servos. Os homens são criados desde cedo para continuar a linhagem da família e adquirir cada vez mais poder, dinheiro e status; já as mulheres, ensinadas desde pequenas a ficar em seu devido lugar e serem submissas ao futuro marido, sempre visando conseguir o melhor partido que puderem, para subir na classe social.
Nesse contexto, dois jovens de classes distintas se encontram e cometem um pecado. Ignorando tudo e todos, se envolvem em uma arrebatadora e proibida paixão, que deixaria marcas profundas para o resto de suas vidas.
Mas uma grande pergunta continua a existir: Será mesmo que é um pecado se apaixonar?

"-Por quanto tempo você ainda vai me perseguir?
-Por quanto tempo você vai continuar fugindo?
Ela arfou, tentando parar de chorar. Endireitou as costas, dando o seu melhor para recompor a compostura. Não era do seu feitio ser tão instável dessa forma... principalmente por... ciúmes.
-Você acha que uma pessoa sem atributos como eu não pode ficar bem em uma roupa como está, não é...?"

Gajevy week 2017 - 14 a 20 de fevereiro.
Temas:
-Matching
-Longing
-Pillow Talk
-Trouble Twins
-First Date
-Grief
-Marriage/Living Together

Bônus (31 de janeiro):
-Alternate Universe/AU

" -Papai...? Será que eu posso perguntar uma coisa para o senhor? - não queria ser incômoda, mas sabia que ele era o único que tinha o poder de sanar a sua dúvida.
-Vá em frente. - comentou despreocupado, enquanto parava de ler o jornal.
-Eu me pareço com a mamãe? Digo, fisicamente. Tenho o cabelo, os olhos ou a voz dela? - o homem respirou bem fundo antes de responder.
-Não Wendy. Você não se parece com a sua mãe fisicamente, mas... - deixou a frase flutuar no ar, percebendo que a garota estava muito concentrada nele. - Há certos aspectos em ti que me fazem recordá-la. O modo como trata os criados, as caretas quando se depara com uma palavra estranha em suas leituras... e principalmente quando cuida do jardim. Ela fazia questão de assumir essa tarefa. Ela costumava cuidar das rosas da entrada. Eram vermelhas e viçosas, durando por diversos dias á fio depois de colhidas. - os olhos dele miravam o nada, marejados, mas a criança sabia que não iria chorar.
Eram apenas as lembranças transbordando em seu olhar. Seu pai era um homem forte, e a única coisa que o deixava instável era o assunto da sua ex-mulher. O sofrimento estava estampado em seu rosto, e por isso nenhum dos criados abria a boca para falar sobre isso. Até mesmo ela taxara esse assunto de proibido.
-Se ela cuidava das rosas tão bem, porque não vejo um único botão aberto no nosso jardim? Porque nem eu nem o jardineiro conseguimos fazer uma rosa aparecer aqui em casa?
-Eu não sei filha, eu não sei... - olhou pela janela, e daquela vez a azulada podia jurar que ele não estava mentindo. - Esse é um verdadeiro mistério...
E mesmo que não tivessem dito mais nada, os pensamentos de ambos eram iguais: quando é que as rosas voltariam a florescer naquela casa. "

-Seu idiota, idiota, idiota! - Levy gritou correndo para fora da guilda, com lágrimas nos olhos. Deixou ser levada para longe, e só parou quando seu peito queimava por ar e suas pernas pediam descanso.
Por pura coincidência encontrou Free Justine no meio daquela loucura. Levy tinha um pouco de vergonha quando estava ao redor do garoto, pois sua Solid Script era muito mais avançada que a dela.
Mas naquele momento, ele a abraçou, como se compreendesse tudo. Porque além de compartilhar a magia Solid Script, também tinham em comum a paixão por Dragon Slayers.
-Qual o problema?
-É o Gajeel...
-Ah, entendi. Esses Dragon Slayers são mesmo idiotas. Mas você não devia perder as esperanças. Se sua miga Lucy conseguiu conquistar o mais lerdo de todos, você será capaz de ter Gajeel para si. Já eu... - soltou um muxoxo como se estivesse muito infeliz.
-Que tal falarmos com Lu-chan? Se as dicas dela serviram para conquistar Natsu, talvez de certo com Gajeel e Laxus também!
-Bom... é como dizem. A esperança é a última que morre, afinal.

-...Gajeel?
-O que foi?
-Porque não fala logo para Levy que você gosta dela?
-PhanterLily, viemos aqui para treinar, não para fofocar.
-Mas...
-Sem questionamentos.
Os dois continuaram em silêncio até o Exceed não aguentar mais.
-Por quanto tempo mais irá fingir que não liga para sentimentos? Quando finalmente irá admitir que quer ter Levy ao seu lado?
-Isso é da minha conta, não sua. Além do mais, o que você sabe do assunto? O que sabe sobre sentimentos?
-Mais do que possa imaginar. E embora não queira um conselho, eu lhe darei: não é um pecado se apaixonar.

Será que, no final de tudo, posso realmente perdoar aquele que mais amo pelos erros do passado?

Dois detetives que moram no mesmo lugar, mas não trabalham juntos e as vezes acabam se cruzando no meio de suas investigações.
São totalmente o oposto um do outro, enquanto Gajeel é popular e possui um grande fã clube, Levy é taxada de aberração e erro da natureza por conta de seu jeito sincero e de suas observações.
Eles são gênios e ninguém consegue esconder algo por muito tempo quando eles estão por perto, mas quando se tratam de sentimentos essa genialidade toda desce pelo ralo e vai direto pro esgoto.
Depois de muito tempo juntos, como amigos, e se considerando uma família, Levy e Gajeel vão passar pela maior provação de suas vidas enquanto tentam descobrir o que realmente sentem um pelo outro. Forças maiores vão tentar separa - los mas eles não estão pronto para desistirem um do outro.