Fanfics de Fairy Tail com o gênero Drama / Tragédia - Menos de 5 mil palavras - Tag Gale sem o personagem Jackal

Voltando para casa à noite, Lucy encontra um homem baleado na rua e decide ajudar o desconhecido. Esse encontro fatídico faz com que o passado dela volte a assombrar e seus piores pesadelos viram realidade quando se vê presa ao mundo que tentou esquecer. Em meio ao perígo e a luxuria, Lucy será obrigada a escolher entre a vingança e o amor.
"É meio irônico eu ter fugido de mafiosos a vida inteira para acabar me unindo me unindo a um deles."

Título: A Sombra
(Reescrita)

Sinceramente, eu poderia ser considerado um completo idiota por ser casado e saber que a dona do meu coração não é minha esposa e sim uma garota de programa, mas o que podemos fazer se não mandamos no nosso coração? Graças a isso eu estou me sentindo em meio a Jogos Perversos e acima de tudo, extremamente prazerosos.
"Então diga que me ama
Apenas essa noite
Mesmo você não me amando"

Lucy Heartfilia é o tipo de garota machista, durona, irritada e que não liga para os garotos. Pior ainda, detesta o sexo oposto.
Natsu Dragneel é o garoto mais inteligente da escola, um nerd ao mesmo tempo que frágil e hábil, que vive sempre se escondendo ou tentando fugir de certa pessoa que inferniza sua vida todos os dias.
E entre as duas faces do amor e da guerra, o destino se junta para unir esses dois com muito custo.

Lucy, uma adolecente de 17 anos, é herdeira de uma enorme fortuna da família Heartfilia. Depois da morte de seus pais, sua amiga de infancia, Wendy Marvell, passou a morar com ela para Lucy não ficar solitaria na enorme mansão.

Apesar de sempre ser mimada e de sempre ter o que quer, a loira é bastante humilde quando quer.

Estuda na escola Fairy Tail, mesma escola que seus grandes amigos: Levy, Mirajane, Jellal e Gray.

Tudo ocorria normalmente, mas teve um dia em que Lucy foi chamada à um baile escolar, onde sua vida viraria de cabeça para baixo quando conhecesse Natsu Dragneel.

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas - Machado de Assis"

Natsu estreitou os olhos, olhando a foto da garota. Era extremamente bela, os cabelos quase dourados deciam seus ombros, a pele alva e os olhos castanhos. Passou a ponta língua nos lábios ainda meio manchados de sangue, sorrindo enquanto lia endereço e observava as horas. 17:34.

"Quatrocentos anos antes..."

- Realmente, é muito estranho...- murmura, o loiro de olhos azuis, fazendo uma expressão pensativa.

Os cabelos dourados eram longos e caiam sobre os ombros largos, cobertos por uma armadura preta, simples.
E duas espadas, mantinham-se presas a suas costas.

Estavam em um corredor que leva ao seu quarto, no palácio.

- Sim, já é a terceira vila atacada em apenas 10 dias.- concorda, um homem aparentemente mais velho, de longos cabelos brancos, e curiosas marcas verticais vermelhas que desciam pelo olhos.

- Nem me diga, isso é preocupante...- suspira, passando as mãos pelos cabelos - Parece que terei de dá uma olhada nessa vila...

O mais velho assenti, cruzando os braços a frente do kimono azul-marinho.

- Tome cuidado, Filho...- diz, a voz revelando um leve toque de preocupação.

O rapaz soca amigavelmente o ombro do mais velho, abrindo um sorriso alegre.
Algo que era normal da sua parte.

O vento estava calmo, parecia gostar de brincar com seus cabelos.

- Claro, Ero-sennin, não se preocupe com seu filhinho.- murmura, brincando.

O homem vira a cara, não gostava demonstrar emoções na frente dos outros, afinal era o antigo General.

- Não estou preocupado,apenas não quero perde meu companheiro de "pesquisas"...- se defende.

O loiro deixa o braço cai em volta do corpo e faz uma careta.

- Oe, não diga isso, Jiraya-tou-san, eu tenho uma reputação a zelar...- repreende - E sem contar que se a "baa-chan" te escutar, não só você estará morto, com eu também!

"Baa-chan" era sua mãe, mas aparentava ter uma idade muito mais nova do que realmente tinha, ele adorava Provoca-la chamando-a de Baa-chan (Velha, Vovó).

Jiraya sorri, nervoso.
Sim era verdade, se Tsunade ouvisse isso eles realmente poderia morrer nas mãos dela.

Derepente, viu o filho tomar uma expressão séria. Ato que sempre tinha quando estava ocupado com assuntos do reino ou estava na presença da...

- Naruto?- indaga, arqueado a sombracelha, expressando toda sua confusão.

O Rapaz menea a cabeça em uma direção, e o mais velho entende e se volta.

Numa distância considerável, Jiraya pôde vê-la, a mulher de grande beleza e elegância.

Os cabelos dançantes ao vento, tão vermelhos como o próprio majestoso fogo.

A Rainha Irene Uzumaki, filha do falecido Ashina Uzumaki.

- Eu devia ter te deixado cair do telhado!
- Eu não estava caindo!

Gray não tinha suspeitado antes, mas olhando o rosto banhado da menina, ele entendeu. Ela não era uma desengonçada no final das contas.
Queria que fosse.

"Primeiro dia, 5 de Dezembro de dois mil e três, quarta-feira.

Esse é um diário, onde vou escrever sobre um caso que recebi recentemente. Espero que todos os seus dados possam ajudar a medicina e ajudar a minha paciente, futuramente.

Tudo o que irei anotar aqui é verídico; prometo dar o meu melhor para salvar essa vida; nunca vou desistir dessa paciente.

Sou o Doutor Gajeel Redfox e a minha paciente é Levy McGarden.

Porém, relembro que esse é apenas um simples diário. Um diário de um médico."

Gajeel só desejava ter um momento de felicidade, mesmo que fosse uma vez a cada período de tempo, a cada sete anos. Porém, o que ele não contava, era que estaria clamando misericórdia para aqueles que sempre lhe deram as costas, e desejaria, do fundo de sua alma, que as águas levassem sua dor, como fazia consigo mesmo.

Eles destruíram nossas vidas, eles eram nossos primeiros amores e... Deram-nos um pé na bunda e nos humilharam dizendo que não éramos bonitas os suficientes para ficar com eles, agora crescemos e vamos jogar na cara deles que não deviam ter nos dispensado.

É como diz a música:
‘’ Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você, é, agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender a nunca mais me esnobar
Baba baby, baby, baba, baba
Baby, baba’’.