Fanfics de Fairy Tail com o gênero Musical (Songfic) - Tag Drama sem o personagem Bisca Connell sem o gênero Comédia

Lucy, é uma menina estudiosa de apenas 16 anos, que não gosta muito de sair e é muito sincera, e apesar de tudo muito tímida. Natsu, é um menino de 16 anos, vocalista de uma banda de rock, muito encrenqueiro, que não liga para nada e odeia estudar. Seu único pensamento é que todas as garotas que o conhecessem se jogariam aos seus pés de amor. Natsu é realmente um Bad boy, sua péssima reputação, é ainda pior. Todas as garotas do colégio sentem atração por ele, e seu corpo tatuado e definido é de causar inveja a todos. Lucy o odeia com todas as suas forças, por causa das atitudes dele, mas e depois??
Será que existe algum motivo por trás desse jeito de Natsu?? E será que essa good girl irá se apaixonar por esse Bad boy??

Destino.
Queria que essa palavra não existisse em meu dicionário, mas desde que nasci minha história já estava traçada.
A vida é engraçada, não é? Em um momento tudo está bem, todos estão bem, você está no controle... E no outro, só há sangue, guerras, ignorância.
... Eu estava destinada à cometer sacrifícios e perder as pessoas que eu mais amava no mundo.
Meu nome é Lucy Heartfilia, e o destino resolveu brincar comigo da maneira mais cruel possível.

(+18; Nalu)

Por que ela sorriu?

Diferente de outros desconhecidos, não o tratou como se fosse uma pessoa anormal ou digno de pena. Mesmo não tendo sido gentil, ela ainda sim sorriu para ele.

Gajeel, mesmo vidrado no computador, não conseguia tirar da cabeça o gesto da moça de cabelo azul. Ela era uma desconhecida mas ele sentia que a veria novamente. Ao menos, poderia agradecer por pegar o seu livro.


Já Levy, bem, ela não conseguia esquecer a voz dele, não pôde enxergar seu rosto, mas a voz do homem era aconchegante. Era uma voz verde. Viva e tranquila.

Sua curiosidade era grande, sabia a imagem que passava, entretanto, não sentiu aquele tom de exclusão ao ouvir seu timbre.

Imaginou uma canção, brincou com os dedos sobre o piano, com um sorriso nos lábios. As notas criaram um som agradável e ela imaginou o verde entre a melodia.

Sim, seria uma ótima combinação.


Dali em diante aquela seria, para os dois corações, a última parada

''Eu não sei quem sou, não sei de onde vim, não lembro de meus pais ou dos meus amigos, não sei onde estou, tudo que me lembro vagamente é um sorriso, um sorriso que eu não consigo parar de pensar''

Eu não era mais a mesma pessoa depois daquele incidente... E por dois anos e meio fechei meus olhos para o mundo. Será que eu poderia ter feito alguma coisa para mudar aquilo? Ou talvez tenha sido alguma espécie de castigo? Mesmo estando vazia por dentro, resolvi abraçar essa dor e fiz um singelo juramento que só eu sabia. Sorrir para todos era o mais difícil, mas com o tempo me acostumei. No entanto, tudo mudou. Assim, tão rápido? Claro que não. Mas ele fez toda a diferença na minha vida. Resolver um grande caso me ocupava e eu já não sentia mais dor. Mas... De onde quer que você esteja, sinto que ainda cuida de mim, como naquela época que parece estar em um passado bem distante.

Dizem que as primeiras coisas são inesquecíveis. Pois é, eu ainda me lembro da primeira vez que eu me cortei. Depois dela, eu nunca mais parei. Só aumentei os tamanhos, as profundidades e os lugares. Hoje cada pedaço do meu corpo carrega uma marca diferente, cada cicatriz me faz lembrar de cada batalha que perdi. Mas que em conjunto, gritam por socorro.
Lembro de uma vez terem me perguntando:
- O que é isso nos seus pulsos?
- São marcas de batalha
- Batalha? Mas contra quem você estava lutando?
- Contra mim mesma
E elas sempre estão aqui para me relembrar do passado que temo tanto.
Aquela menina que um dia tinha tantos sonhos, hoje não deseja nem mais levantar da cama. A realidade insistia sufocar qualquer sinal de esperança de que um dia, os problemas passem, o passado para de me atormentar e eu possa recomeçar com uma nova vida, uma nova história.

Estava perdida.
Porque, mesmo que não fosse nem de longe o destino, mesmo que Gray não lhe oferecesse muito mais que farelos de seu amor, ainda foi ele quem manteve aquela tormenta afastada durante todos aqueles anos. Quer fossem acasos ou migalhas, Gray Fullbuster e seu céu azul eram a melhor coisa que já tinha acontecido na vida dela.
Mas a chuva estava de volta, e ela não tinha mais nada em que se agarrar.

"Feliz por ser egoísta o bastante para não desistir. Lutei com unhas e dentes pela pessoa que amo contra alguém que me traiu. Lutei até o fim contra aqueles olhares. Lutei contra meu pai para seguir meu sonho. Lutei por meus amigos até o ultimo suspiro. E mesmo que me odeiem, eu os amo. Lutei para provar do que sou capaz.
Eu Lutei, Lutei, pois sou egoísta... É, até que isso soou legal.
Como alguém já disse; “Não importa o final, mas sim oque você fez até chegar nele”.
Posso ser até uma vadia...
Mas sou uma Vadia Egoísta."

Não estava com clima para brigas ou justificativas vazias, nem para aquele choro quase melodramático que a agora ex-namorada insistia em fazer. Estava farto.
As festividades de Natal começariam apenas mais tarde, mas já havia recebido um presente que, com certeza, valia para o resto da sua vida.
E, indo para lugar nenhum, acabou à frente do vidro de uma enorme confeitaria, com uma garrafa de Absolut nas mãos, o rosto avermelhado e um desejo intenso de que alguém o salvasse.

“Natsu, por favor, eu estou com medo.
- Haha Luce, não se preocupe, fique aqui, é seguro, eu tenho que ajudar os outros e já volto.
- Natsu, eu... – a loira não teve tempo de dizer, Natsu já havia sumido entre os destroços que agora eram o que restava da cidade, Lucy estava com um aperto no peito, algo iria acontecer e ela mal havia conseguido dizer ao rosado o que sentia. – E-Eu te amo. – a loira sussurrou baixinho. – Por favor, cuidado.”
“NATSUUUUU”.