"-Por quanto tempo você ainda vai me perseguir?
-Por quanto tempo você vai continuar fugindo?
Ela arfou, tentando parar de chorar. Endireitou as costas, dando o seu melhor para recompor a compostura. Não era do seu feitio ser tão instável dessa forma... principalmente por... ciúmes.
-Você acha que uma pessoa sem atributos como eu não pode ficar bem em uma roupa como está, não é...?"
-Seu idiota, idiota, idiota! - Levy gritou correndo para fora da guilda, com lágrimas nos olhos. Deixou ser levada para longe, e só parou quando seu peito queimava por ar e suas pernas pediam descanso.
Por pura coincidência encontrou Free Justine no meio daquela loucura. Levy tinha um pouco de vergonha quando estava ao redor do garoto, pois sua Solid Script era muito mais avançada que a dela.
Mas naquele momento, ele a abraçou, como se compreendesse tudo. Porque além de compartilhar a magia Solid Script, também tinham em comum a paixão por Dragon Slayers.
-Qual o problema?
-É o Gajeel...
-Ah, entendi. Esses Dragon Slayers são mesmo idiotas. Mas você não devia perder as esperanças. Se sua miga Lucy conseguiu conquistar o mais lerdo de todos, você será capaz de ter Gajeel para si. Já eu... - soltou um muxoxo como se estivesse muito infeliz.
-Que tal falarmos com Lu-chan? Se as dicas dela serviram para conquistar Natsu, talvez de certo com Gajeel e Laxus também!
-Bom... é como dizem. A esperança é a última que morre, afinal.
" -Papai...? Será que eu posso perguntar uma coisa para o senhor? - não queria ser incômoda, mas sabia que ele era o único que tinha o poder de sanar a sua dúvida.
-Vá em frente. - comentou despreocupado, enquanto parava de ler o jornal.
-Eu me pareço com a mamãe? Digo, fisicamente. Tenho o cabelo, os olhos ou a voz dela? - o homem respirou bem fundo antes de responder.
-Não Wendy. Você não se parece com a sua mãe fisicamente, mas... - deixou a frase flutuar no ar, percebendo que a garota estava muito concentrada nele. - Há certos aspectos em ti que me fazem recordá-la. O modo como trata os criados, as caretas quando se depara com uma palavra estranha em suas leituras... e principalmente quando cuida do jardim. Ela fazia questão de assumir essa tarefa. Ela costumava cuidar das rosas da entrada. Eram vermelhas e viçosas, durando por diversos dias á fio depois de colhidas. - os olhos dele miravam o nada, marejados, mas a criança sabia que não iria chorar.
Eram apenas as lembranças transbordando em seu olhar. Seu pai era um homem forte, e a única coisa que o deixava instável era o assunto da sua ex-mulher. O sofrimento estava estampado em seu rosto, e por isso nenhum dos criados abria a boca para falar sobre isso. Até mesmo ela taxara esse assunto de proibido.
-Se ela cuidava das rosas tão bem, porque não vejo um único botão aberto no nosso jardim? Porque nem eu nem o jardineiro conseguimos fazer uma rosa aparecer aqui em casa?
-Eu não sei filha, eu não sei... - olhou pela janela, e daquela vez a azulada podia jurar que ele não estava mentindo. - Esse é um verdadeiro mistério...
E mesmo que não tivessem dito mais nada, os pensamentos de ambos eram iguais: quando é que as rosas voltariam a florescer naquela casa. "
“Nesse momento, a pequena azulada estava no campo de treinamento da guilda. Seria muito mais útil chamar alguém para lutar com ela, mas não queria incomodar ninguém. Seus amigos deviam estar se divertindo, o que eles mereciam, e ela não queria estragar isso. Não se importava realmente em treinar sozinha. Até preferia assim, pois, desse modo, ninguém veria nela os defeitos que via em si mesma.
Estava no meio do treino para incorporar certos atributos de determinados objetos com seus nomes, como a habilidade de cortar de uma espada ou a capacidade de voar, quando ouviu algo atrás de si que fez seu interior gelar.
– Eu não sabia que aqui tinha uma sala de treino.
A voz inconfundível de Gajeel Redfox fez com que a pequena maga se encolhesse levemente.”
-... eu entendo o seu lado, meu filho. E entendo tudo que está passando e sentindo.
-Então vai me deixar sair da guilda? Vai retirar a minha marca?
O mais velho pensou por alguns instantes.
-Eu respeito toda e qualquer decisão, Gajeel. Mas só quando sinto que é por uma causa justa.
-Como assim? Eu ter feito o que fiz não é o suficiente? Eu surrei a droga de três filhos teus...
-E mesmo assim te aceitei em minha casa. - cortou o moreno, e alisou a barba. - Isso é passado. Sei que Levy deve falar isso o tempo todo para você, mas é a mais pura verdade. Ela, Jet e Droy e a maioria dos outros magos já perdoou você pelo que fez.
-Mas eu ainda não me perdoei! - disse com raiva, sentindo algo preso em sua garganta.
-Isso é evidente! E é por isso que eu lhe aceitei. Não para mostrar que você não representa uma ameaça verdadeira aos outros, e sim para mostrar á você mesmo que pode mudar e deixar o passado para trás.
-Só que isso não aconteceu ainda.
-... é evidente, Gajeel. - fechou os olhos, e quando os abriu novamente, é como se tivesse vivido milhões de anos e soubesse de muitas coisas. - Você quer sair da guilda. Quer voltar para o mesmo caminho de antes? Entrar para alguma dark guild, se envolver com gente ruim e se tornar um criminoso novamente? Até quando vai se culpar pelo que fez? Porque não aprende á se perdoar pelos seus atos e seguir em frente?
"Até quando quer andar em meio á trevas para que finalmente possa merecer a luz?"
— Vocês têm certeza de que é isso mesmo que vocês querem? — perguntou o homem para as duas noivas que levaria ao altar, enquanto esperava a confusão mais a frente se dispersar.
❝Você não é um monstro, é apenas um anjo diferente.❞ ⊱ GaLe;; Gajeel x Levy || Romântico || Medieval || Fantasia || AU;; Universo Alternativo || Tortura
“Até que o “Gazille” fica fofinho quando está assim quietinho” pensou Levy, pressionando levemente o dedo indicador na bochecha Gajeel. Lily também dormia ao lado do Dragon Slayer. - Embora mantenha essa cara meio ameaçadora mesmo dormindo... – ela sussurrou consigo mesma, divertida. Ficou observando mais um pouco até que um sorriso travesso atravessou seus labio.
– Ara, como será que o “Gazille” fica de Maria Chiquinha? Gehe– Levy tirou duas xuxinhas dos bolsos se agachou e começou a amarrar os cabelos dele sorrindo e com os olhos brilhando. Estava trabalhando nisso, e estava se divertindo, até que em dum dado momento, Levy acabou puxando demais uma mecha de cabelo, entao ela sentiu Gajeel se mexer e abrir os olhos. Como estava assustada, a garota nem se moveu, até sentir sua cintura ser agarrada e puxada para baixo.
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