Dizem que a família Young decidiu visitar Londres no final de semana. A prova disso é que um garoto muito entediado e louco para se divertir pode ter – e pode não ter, veja bem, não há nada comprovado – criado uma repentina tempestade de neve, pegando a todos de surpresa.
Crowley não se importava muito, desde que conseguisse chegar em casa e ter uma boa noite de descanso, afinal, o fogo estava, literalmente, embaixo da sua pele.
Já Aziraphale não gostava nada do gelo chamado neve e tinha sérias dúvidas se não teria sido criado pelo lado de lá.
E sorte não tinha nada a ver com o fato nem um pouco coincidente dos dois estarem saindo do mesmo restaurante na hora da tempestade.
- Isso não é normal, é?
- Você tem razão. – O demônio decidira divertir-se. – Não é. Acho que você vai perder as mãos.
- Oh Meu Deus!
Aziraphale começara a sacudir as mãos, como se pudesse se livrar daquilo.
Não era algo habitual de Aziraphale preocupar-se com a sua aparência, contudo, após ser vítima de um comentário maldoso o anjo passa a se questionar se por acaso o fato de ser gordo não é na verdade um problema.
Mas bem, por sorte, Crowley, como um bom marido completamente apaixonado e atencioso, estava ali para dizer a Aziraphale o quão absolutamente perfeito ele é.
Não se preocupe. Se Deus shippa, então está liberado. Porque eu não aguento mais esses dois no vai-não-vai há mais de seis mil anos. Sério, juro que estive fazendo de tudo para que eles vissem o plano ao longo dos anos. Pelo Meu Amor, que não venham me culpar por suas respectivas lentidões!
Desenho utilizado na capa: GeniusArtStuff (DeviantArt)
Para Agnes Nutter, aquele deveria ser só mais um dia comum em seu trabalho de meio período como atendente em um estabelecimento drive-thru, isso é claro, se não fosse pelo pedido inusitado feito por um de seus clientes:
"— Diz para o moço do carro de trás que eu acho ele um gato."
A última ideia do adolescente, Príncipe do Submundo, Adam Young fora começar uma banda de rock metal. E é claro que ele faria um estrondoso sucesso e arrastaria mares de adolescentes insatisfeitos consigo. Ele era o Anticristo, afinal. E o melhor que seus padrinhos podiam fazer era manterem-se por perto e balancear as forças.
Por isso Crowley estava com uma blusa preta transparente e jaqueta de couro cheia de spikes, com metade do cabelo comprido preso e uma quantidade generosa de piercings em suas orelhas (e é claro que ele não iria negar: estava adorando cada segundo daquilo).
E por isso Aziraphale protelava tanto para sair daquele provador.
Maridos Inefáveis. Yaoi e Lemon.
Desenho da capa original da fanfic feito por: @Carszl (Jaguatiric4)
O século XVIII tinha tudo para ser maravilhoso: intrigas, beleza, traições, banquetes… No entanto, Crowley e Aziraphale concordavam em jamais, jamais tocar no assunto, e era mais do que a amizade deles que estava em jogo. Valia uma passagem só de ida para outro lado; valia uma guerra. Era a maior traição que qualquer um dos dois poderia cometer.
Só que, claro, jamais puseram tal acordo em palavras. Ou sequer escreveram. Eles só sabiam.
E tinha algo haver com Aziraphale como um nobre Inglês “sequestrado” (ou assim diziam) por um pirata ruivo de fazer donzelas desmaiaram só de ouvir seu nome (ou assim escreveram nos livros): Crowley.
Arte da capa: ~Afrych via Ko-fi. Nenhuma violação de direitos autorais pretendida.
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