Jaebum era aquele garotinho no auge da puberdade, apaixonado por gatos e histórias em quadrinhos. O legítimo nerd louco por cálculos, alucinado por química. O amante do estilo R&B, fotógrafo nas horas vagas e namorado do cara que ele achava o homem mais lindo da Terra. Céus, Jaebum se sentia sortudo por ter o Park consigo.
Em sua visão, Jinyoung podia se encaixar naquelas histórias que costuma contar para sua irmã antes da mesma dormir. Aquele príncipe polido, lindo, recatado e céus, encantador. Jinyoung era um príncipe, mas com um defeitinho que fazia Jaebum querer gritar com o mais velho sempre.
Jinyoung era tão safado, meu Deus, como era safado.
Jaebum só queria uma noite tranquila de casais. Ele, seu namorado e a dupla dos "opostos se atraem" juntos de si. E estava certo que um cinema seria perfeito, se não fosse por Park Jinyoung e seus planos pervertidos de lhe tirar a atenção.
"Era mais que algo carnal, de pele com pele, boca com boca… era só eles, sendo quem realmente eram. Sem medo de se mostrarem, porque no fim… no fim, eram feitos um para o outro.
E enquanto aquelas luzes estivessem ali, os iluminando e deixando tudo mais quente e intenso… oh, começariam tudo novamente."
Jaebum e Yugyeom eram a casa de Park Jinyoung e finalmente ele estava voltando para ela. Para sentir ser acolhido por risadas gostosas e um amor que carreira nenhuma poderia lhe dar.
Era questão de honra prendê-lo. Era mais que tudo, sua função o colocar atrás das grades e findar com aquele sorriso diabólico e debochado na carinha safada do Park.
Céus, ele só tinha que ser um bom policial. Profissional o suficiente para não cair na lábia sem vergonha e não deixar suas emoções e lembranças vividas com o outro aflorarem, não só a pele, como a merda de seu coração.
Era só prendê-lo, nada mais que isso.
Mas porque Park Jinyoung insistia tanto em o enlouquecer? Céus, ele era a lei e não o Park.
— É impossível esquecer isso, Im Jaebum, porque eu também te amo.
E de fato, era impossível se esquecer daquele sentimento, mesmo que viessem tentar sucumbí-lo. Era impossível, porque mesmo que o coração se calasse, os corpos a um mísero toque se comunicariam, pois era fato, que um único arrepio sofrido, tudo se tornaria a bagunça mais prazerosa já vivida.
Pertenciam-se um ao outro e não havia distância ou saudade que pudesse ser maior que a vontade de estarem perto do outro.
Eram ligados e sabe-se lá por quem ou o porquê.
Tinham aquela maldita linguagem… aquela linguagem dos corpos, que em um simples encostar, tudo ia para o espaço.
Jinyoung sentiu o coração bater rápido com a declaração, não contendo as pequenas lágrimas que insistiam em cair. No fundo ele sabia, de alguma forma, Jaebum lembrava de si e com toda certeza, ele teria muita mais tempo para lembrar de tudo. Porque no fim, Park Jinyoung era aquele pedaço da história do Im, que precisava ser encaixado em sua vida. Aquele que fazia sentido, que funcionava como um combustível.
No real fim, ou começo… Jinyoung era tudo do Im, antes do primeiro flash…
Jinyoung era seu primeiro amor e nem a falta de lembranças mudariam aquilo.
Depois de muita conversa, JinYoung e JaeBeom decidiram que finalmente estavam preparados para ter um filho. Certos de queriam uma criança na primeira idade, não esperavam se deparar com um garotinho com dificuldade para resolver fórmulas de segundo grau.
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