Fanfics de Hannibal com Mischa Lecter sem o gênero Drama / Tragédia sem a tag Suspense

" – Meilè, olhe este quadro, e me diga o que você vê. Hannibal fala, curioso sobre o que seu amante diria, era o modus operandi de ambos, entrelaçado com a forma de matar único um do outro, a brutalidade de Will e sua elegância, unidas eram a personificação de um amor que ganhou intimidade na violência.

Hannibal já o havia penetrado, antes de entrar em seu corpo, adentrou suas estranhas através de uma faca, infiltrou-se em sua mente, como um parasita buscando moradia, se alimentando de sua vivacidade.

– Eu vejo nós… Will fala ainda olhando o quadro deles, relaxando os músculos, e esbanjando um suspiro vagaroso, após emitir este comentário, fechou os olhos, ao descansar suas pálpebras por um átimo. Com este gesto, em sua imaginação, observou seu amado Aníbal transformar-se. "

As fanarts com a qual edito com frases de artistas na capa dos capítulos, são do Vati, ele está no Tumblr, Instagram e Twitter, mas vou colocar o link do perfil dele de todas suas redes sociais no primeiro capítulo.

*O termo " Amor-Fati" foi criado pelo filósofo Nietzsche, que significa "amor ao destino" seu conceito é a aceitação integral da vida e do destino humano mesmo em seus aspectos mais cruéis e dolorosos.*

"Era um canibalismo mútuo, cada um devorava uma parte de si, mas não era apenas assim. Hannibal estava apreciando os sons irregulares que o mais novo estava transmitindo, os cheiros de suor e carnalidade no ar. Seu corpo afundando com força dentro do moreno, de novo e de novo, para logo as investidas revezam para lentas e profundas, para depois rápidas. Os dedos comprimidos do mais velho, enfiando sua destra por baixo da camisa de Will, e tocando a pele das costas do moreno, sentindo este arrepiar com seu toque, enquanto era preenchido com devoção e êxtase."

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O fardo do tronco do outro sobre o seu o causava um desconforto tenebroso, ingerir uma desequilibrada quantidade de água salgada o causou náuseas e disforia, ele identificou a emanação de doença, o cheiro pútrido era um vestígio, empenhou-se em olhar a sua volta mas todo seu torso achava-se dolorido, tateou com uma das mãos sentiu o líquido avermelhado humedecer seu dedo anelar, o cheiro não era seu, nem do dragão, era adocicado como uma erva doce, era de William, a amargura o fez se mover, enfim olhando para baixo avistando uma fratura no crânio, a raiva espalhou se sobre si, como eles localizavam-se nesse aspecto e ele não retornou a consciência, forçando o corpo para cima elevou-se de pé, apanhando Graham entre os braços e o carregando pela margem da costa.

I. — “A morte faz de todos nós anjos, e nos dá asas onde antes havia ombros, macias como garras de corvos...”