Fanfics de Harry Potter com o gênero Mistério - Concluídas - Tags Drama e Malfoy sem o personagem Ted Lupin sem a tag James Potter

Palimpsesto, do Grego: Aquele pergaminho que foi raspado para ser reescrito.
A vida de Draco Malfoy se tornou um palimpsesto. O jovem, um medibruxo de sucesso, possuía tudo aquilo que desejou quando adolescente. Fama, mulheres e dinheiro.
Nada lhe faltava.
Exceto, talvez, após reencontrar Hermione Granger, presa em Azkaban para morrer. E a partir desse momento, desejou que nada do que fez em sua trajetória fosse real.
Após possuir tudo, o jovem daria tudo para não ter feito nada.

Severo Snape. O pesadelo de todos os alunos de Hogwarts. Antes, por ser o professor de poções e Defesa Contra Artes das Trevas mais impaciente, carrancudo, antipático, mal-humorado, sinistro, desagradável e insociável de toda a escola. Então, o mais odiado por ser secretamente aliado do exército de comensais da morte : um dos mais fiéis seguidores de Lord Voldemort, seu braço direito. Considerado o maior traidor de todos os tempos, o responsável pela morte do melhor amigo Alvo Dumbledore ( diretor de Hogwarts ) e de muitos outros bruxos queridos por todos. Tempos mais tarde, para ser considerado também o maior covarde que o mundo bruxo conhecia. Alvo de todo julgamento e de toda injustiça, Snape viveu toda sua vida seguindo uma missão que havia sido entregue em suas mãos pelo destino com todos os segredos que deveria carregar pela eternidade por amor. Segredos que fariam dele o mais frio, insensível e cruel bruxo que já viveu até os tempos atuais. Conhecido como o grande vilão, o que poucos sabiam era que Snape seria capaz de fazer tudo o que fosse necessário para cuidar de Harry Potter, pois aquele era o único motivo pelo qual ainda vivia. Pela culpa.

O silencio excruciante daquele cubículo era pior que qualquer maldição, memórias vinham á tona, subindo pela minha garganta e apertando meu peito, me sufocando. O ar fugia dos meus pulmões, o medo congelara o sangue em minhas veias... Preciso de ar, o desespero leva a adrenalina embora, meu corpo sede ao medo e a escuridão vem como um véu fino, encobrindo minha visão.

Ninguém escuta a marcha fúnebre, quando o violinista encosta o maxilar bem desenhado na queixeira do instrumento feito de abeto rosso, madeira de fibras muito duras e escuras, resistentes e elásticas. A acústica elevada.
Todos choram e evitam olhar o caixão, lamentando a mocidade perdida.
Tão jovem.
Eu escuto a marcha fúnebre. O réquiem dos vivos. O lamento dos que ficaram.

Hermione lida com a perda de várias pessoas de sua vida e como o mundo ultimamente anda muito violento, teve que se adaptar com o que tinha a sua volta. Com isso, ela acha que também perdeu o amor de sua vida, mal sabendo que ele só estava apenas preso numa jaula como se fosse um animal em um cativeiro.

~ em homenagem ao dia das mulheres -♡