Romances proibidos nunca resultam em finais felizes — a história era capaz de comprovar a veracidade nestas palavras.
O mais próximo de belo que tais romances poderiam possuir seriam os poemas, os sentimentos e, na melhor das hipóteses, a vastidão desta terra.
Seja certo ou errado, aquela paixão estava fadada ao acontecimento. Tudo tinha de acontecer; tudo possuía um destino. Sabendo disso, há somente a aceitação do que está por vir. Aceitar o coração quebrado, enquanto permanece a encarar o mar nostálgico. Aceitar a troca de uma vida pela outra.
O coração há de se conformar, um dia, pois o amor o quis assim.
O conceito de declaração de amor consiste no momento em que uma pessoa entrega seus sentimentos à outra da melhor maneira possível, descrevendo o seu sentir da maneira mais shakespeariana que pudesse — ou ao menos tendo essa boa intenção em mente.
Para Arthur e Afonso, era entregar o grande número de beijinhos aos seus xodós — um número de beijinhos maior do que o de peixinhos a nadar no mar.
O conceito de declaração de amor também poderia ser resumido graças a um dito do saudoso Jobim: "É pra acabar com esse negócio de você viver sem mim."
Amélia era a razão dos suspiros e dos sonhos doces de Luciana, isso desde que se conheceram há alguns anos. Os cabelos eram curtos e loiros como fios de ouro; os olhos eram azuis e brilhantes como a joia mais rara existente em todo o mundo. Havia sido inevitável não tê-la como a sua primeira paixão juvenil.
A única pessoa que sabia desta sua paixonite era sua prima Martina, que já não suportava mais ouvir o suspirar e o nome "Amélia" sendo pronunciado vinte e quatro horas por dia. Entretanto, ela fazia bom uso desse segredo, criando piadas internas que deixavam a jovem apaixonada sem jeito.
Ao passarem a noite juntas, diante a ausência do tio espanhol, Luciana e a prima deixam os estudos sobre a independência das Américas de lado, para tratarem de um assunto mais importante: como a jovem faria para confessar seus sentimentos à miss americana que roubara seu coração. Quem sabe assim o seu estúpido cupido não viesse a deixá-la em paz, de uma vez por todas?
Contudo, mal sabia ela que seu estúpido cupido não tinha dó e que iria feri-la outra vez.
Arthur nunca foi alguém muito do estilo "amigável", mas toda tarde quando o sol atingia o pico no horizonte ele sabia que Afonso sempre estaria ali com ele, tomando uma xícara de chá.
Abel iria aguentar absolutamente qualquer coisa para manter Matthew ao seu lado. Até se afogar no seu amor unilateral. Até sentir aquela dor horrível que fazia seu corpo desistir e sua respiração falhar. Até vomitar tulipas brancas que rasgavam sua garganta em pedaços. Até aguentar a doença Hanahaki.
escrita por Enejota Em andamento
Capítulos 1
Palavras 2.169
Atualizada
Idioma Português
Categorias Hetalia: Axis Powers
Gêneros Comédia, Crônica, Drama / Tragédia, Ficção, Gay / Yaoi, Lésbica / Yuri, LGBTQIAPN+, Lírica / Poesia, Literatura Erótica, Novela, Universo Alternativo
Onde Luciano precisa hospedar seu grande rival e aguentá-lo por todo o feriado de carnaval. Onde Martin vê uma oportunidade de lembrar algumas coisinhas da copa.
" - Será que Deus me abandonou? - pergunta o brasileiro olhando para o alto com um drama palpável. Seja lá o motivo pelo qual, o moreno era bom ator dramático
- Tu aindas perguntas, boludo? A Dios no le gustan los perdedores! - retruco, sorrindo vitorioso ao ver o ódio do outro com a resposta- "
a hook up gone wrong, like spilled liquor on your kitchen floor at 2 in the morning.
[ the kills - no wow / portvene ] x originally posted on ao3
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