Mais Uma Vez, Dezembro. Meu nome é, literalmente, eu lírico. Vou contar porque tenho dó dos eletricistas e porque odeio/amo fins de ano. Em resumo: meu irmão é um idiota, minha irmã roubou meu quarto, meu tio é um encrenqueiro e minha tia é uma descontrolada. Eu não tive escolha, tive que passar por isso, mas vou te dar a oportunidade de não ver o parquinho pegar fogo apenas com pequenas faiscas. Mas... Quer um conselho? Minha família é tão típica que chega a ser inédito. Aproveite da minha desgraça, com amor, Eu Lírico.
Parece que entrei num limbo de uma segunda-feira especificamente triste de dois mil e vinte — que eu particularmente gostaria de esquecer — e lá fiquei, presa, sem sentir a passagem do tempo, como numa torre com uma frigideira na mão, esperando um príncipe ou um ladrão, tanto faz, desde que me tirasse do lugar onde minhas forças eram sugadas.
—As vezes eu acho que até um eu te amo na hora errada te machuca, porque nunca sei se tu quer ouvir isso de mim.
—Eu sempre quero, acho que não importa o quanto o amor que eu tenho pelos outros tenha uma parcela de ódio envolvido, acho que eu nunca senti nada além de amor por você.
Otávio é vários, em um. Ele sabe ser alguém diferente todos os dias. Ontem mesmo foi imbecil. Otávio sabe ser vários, mas acaba percebendo que ser muitos talvez o leve a não ser nenhum.
escrita por Cererys Em andamento
Capítulos 20
Palavras 37.705
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Ação, Aventura, Conto, Crônica, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Literatura Feminina, Luta, Magia / Misticismo, Mistério, Romântico / Shoujo, Suspense
O antigo reino de Asrien não passa de ruínas.
Com o passar dos anos até seus escombros foram cobertos pela densa floresta.
A única construção que ainda permanece de pé é o antigo Palácio Real, que mesmo agora, é apenas o que restou da glória do que um dia pôde ser chamado de "reino".
Pensava-se que nada mais havia restado, além da pilha de corpos da guerra, ou dos destroços das vilas e cidades.
Mas ela estava lá.
A última Meradir ainda estava viva, vivendo como uma selvagem no que restou do palácio, abandonada desde a infância, sem ver uma única alma amiga.
Mas estava lá, e poderia ser encontrada a todo e qualquer momento.
Asrien Meradir deveria ser uma princesa. Ela deveria ser uma rainha...
Alador sentia-se exausto, mas havia valido a pena. A máquina para remover as restrições de magia finalmente havia funcionado, conseguiriam libertar todos os bruxos das ilhas. Mas esse não era o único motivo de seu cansaço.
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