Fanfics de Histórias Originais - Tags Gotico e Mistério

— Então diz que não quer. Se você me mandar parar, eu paro agora mesmo. Mas você tem que dizer, Lucy... – Ele faz uma pequena pausa e me encara com um olhar intenso. – Diga, irmãzinha. Diga olhando em meus olhos.

— Daniel, nós somos... – Tentei falar. Tentei dizer a ele para parar com isso, que tudo era muito errado e eu jamais me perdoaria se algo acontecesse entre nós... Mas eu senti medo. Medo de que ele realmente parasse... Eu não quero que pare.
[...]

Ela é minha irmã. Pode não ser irmã de sangue, ok, mas ainda é minha irmã... Esses sentimentos dentro de mim... Estou confuso. No que estou pensando? Ela é filha do meu padrasto... E é linda. Linda, linda. Ela não é só linda, ela é tudo... É a pessoa mais incrível que já conheci e eu quero protegê-la, quero cuidar dela.

Acho que estou apaixonado pela minha irmã.


[...]


Lucy cresceu só com o pai, um homem bondoso e religioso, que faz de tudo pela menina.
Quando a garota tinha onze anos, seu pai, Eliot, se casa com Catherine, uma mulher incrivelmente bela, por dentro e por fora que trata Lucy como se fosse sua própria filha.
Mas ela não era a única, com o casamento, Lucy ganhou dois novos irmãos: Daniel e Ronie, ambos filhos de Cathy. Isso era maravilhoso, a menina finalmente tinha uma família, cresceu numa casa grande e bonita, numa cidade tranquila, com pai, madrasta e irmãos... Deveria ser a vida perfeita, não?
Então por que estava tudo tão confuso? Por que Ronie agia como se fosse ataca-la? E... Por que Daniel a intrigava tanto?

Eles eram irmãos, mas seus sentimentos colocariam isso em conflito até o limite do pudor.

[vagas abertas | 29/09]
“E esse vasto éter, rugente mar, como se ferozmente atormentado por forças terríveis, respira, em uma fúria interminável. E contida, desinibida tal qual esses outrora reis-oceanos, revela-se a mente, lar dos loucos perante o trágico abismo. Onde os medos espreitam, onde ecoam as sombras do insondável. Na vertigem da alma, o inquietante caos teima aflorar…”

Praga. Os demônios vagam à noite pelas ruas iluminadas sob fracos tons amarelados. Igrejas crescem até os céus. Nas altas torres, gárgulas feitas de pedra por mãos humanas se alinham, e famintas, aguardam os corajosos criminosos que ousam desafiar o destino para se condenarem. Nestes tortuosos becos há muito esquecidos, olhos indecifráveis desdobram-se, vigilantes. Resta ao curioso pensar que sabe o suficiente para sobreviver e, quando encolhido no beco, reze ao se deparar com a morte.
Dezembro de 1989. O comunismo na Tchecoslováquia sucumbiu, alçando o seu fim provocado por uma revolução não-violenta do povo. A Velha-Cidade é, finalmente, então, aberta aos estrangeiros, que aos montes chegam, tão semelhantes a insetos incontroláveis, sedentos por notícias. Aglomerados e ansiosos, aguardam o começo do que aparenta ser um festival amigável, anunciado como homenagem simbólica aos ânimos da comunidade resistente. Festiva e interminável, prometia-se, em extravagantes proclamações, uma semana ao povo, banhada em liberdade absoluta. Contudo, o carnavalesco aparentava esconder em suas estranhas um mistério inesperado aos alegres residentes, e como se uma fera enjaulada revelasse o animalesco oculto, estourou.
Começou silenciosamente, na calada da noite. Primeiro, os rádios que, em murmúrios, falharam. Logo vieram as maravilhas da tecnologia que, em respeito, tremeram à uma força maior, que do homem se sobrepôs. O inverno caiu, trazendo consigo uma neblina densa: e com ela, a doença passou a vagar pela carne do homem. Agora se esvaía a integridade. O mundo cambaleava em uma eterna alvorada. O tempo se arrastava, contido aos mortos que há muito foram. No silêncio, o mal passara a habitar cada casa de Praga para lançá-la ao caloroso inferno. Os lábios mantiveram-se mudos pelo absoluto horror, e junto a eles, os antigos sãos passaram a ser loucos. Como transportados a uma realidade incompreensível à mente humana, a tênue linha entre o concreto e o abstrato aparentava quebrar, apenas para cair em uma chuva de ácida dor. E na absoluta escuridão, o Caos passou a reinar…

Edgar não sabe como superar a culpa dentro de si deixado pela morte de sua irmã; A vida de Katarina se torna um caos após sofrer um trauma terrível;
Noan, um gótico androgêno que tem sério problemas com o pai, acaba presenciando, junto com sua gêmea, Naomi, uma série de acontecimentos bizarros envolvendo seu melhor amigo, Giovanni, que acredita poder ver e conversar com fantasmas.

Uma série de acontecimentos sobrenaturais passam a ocorrer em Fortaleza, capital do Ceará brasileiro.
Uma cidade que esconde um passado sombrio; vampiros que vagam pelas florestas, magia que cega os olhos de quem tem sede de poder e lendas que se provam cada vez mais reais.

Existe uma eminente guerra no ar, com potência suficiente para desencadear um caos na humanidade.

E Katarina se vê precisando da ajuda de seus amigos para evitar que um sêlo seja quebrado. Sêlo esse que guarda diversas criaturas tenebrosas da humanidade.

Em um cemitério, existe uma porta que não parece dar para lugar nenhum. Porém, alguém passou por ela e desapareceu.
Ou melhor, não desapareceu. Foi para outro mundo. Um mundo separado do nosso por um fino véu.
Essa é a história da Jovem Diana Harrowing, uma menina de 16 anos que por conta de um mero descuido acabou indo parar no mundo macabro e secreto do Halloween.

Em um mundo dividido entre humanos e criaturas imortais, um vampiro surge como uma nova ameaça aos limites dessa divisão. O vampiro cujo poder e influência se tornam cada vez mais intensos. E sendo um dos últimos descendentes de uma antiga dinastia de vampiros.
Enquanto descobrem segredos obscuros de sua família, os outros descendentes encontram conhecimentos sobre vida, morte, amor e eternidade, através daqueles que possuem as devidas respostas.
Antes que seu próprio sangue destrua o mundo que acreditavam que conheciam, eles percebem que a raça vampira não é verdadeiramente imortal.

Romance entre um Centauro e uma menina circunspecta dos bosques.
Essa história é mágica e lúdica; traz à tona as tempestades do amor.

Em uma cidade repleta de crenças e superstições, a mais forte delas é que, durante uma noite inteira, uma vez ao ano, os portões do inferno são abertos e as criaturas das trevas saem para brincar. Chamada de Noite Infernal, nela os moradores enfeitam a cidade e preparam banquetes para distrair e agradar os demônios. No entanto, com o passar dos anos, a crença original foi se enfraquecendo e aquela passa a ser apenas mais uma festividade em que as pessoas dançam, comem, bebem e se divertem sem muitas preocupações. Charles, um criado vaidoso e ambicioso, Vince, um caçador medroso e paranoico e Vincent, um nobre briguento e grosseiro, unem-se quando percebem acontecimentos estranhos pela cidade, como o desaparecimento de muitas crianças. Desconfiados de gêmeas misteriosas que vivem num casebre na floresta, e que acreditam ser bruxas, unem-se para derrotá-las na noite mais longa e assombrosa do ano, enquanto caminham cada vez mais em direção a um segredo terrível sobre a própria identidade de cada um deles.

Andrew Muller, ao começar a dar seus passos para a vida adulta, percebe que a vida não é um mar de rosas, mas, sim, uma criatura de dentes afiados e que nos pressiona a todo instante a tomar decisões.
Seu problema maior surge quando ele percebe que a vida não é a única coisa que deseja cravar suas presas afiadas e mortais em seu pescoço.

Não faça suposições.
Não ria de corações quebrados.
Não faça uma maldição no cemitério. '-'

Depois de mais um conflito intenso com a irmã, Melinda sai para tomar um ar. Nesse momento de fragilidade, ela dá o seu primeiro passo no mundo das trevas.