Fanfics de Ib com o gênero Drama / Tragédia sem o gênero Ficção Científica / Sci-Fi

Após tudo o que ocorreu na exposição do Guertena, Ib e Garry continuaram a se falar sempre que podiam.
Na época do acontecido ela tinha 9 anos e ele 21 e agora, 10 anos depois, eles ainda conversam, porem talvez algo tenha mudado dentro dos dois.
Algo que era branco mas aos poucos torna-se colorido.

Malefícios e benefícios.
Palavras, pequenas palavras, mas com um grandioso e determinado teor significativo, que poderiam definir nossas complexidades amorosas tão rapidamente, como na velocidade de um simples estalar de dedos. O mais sensato, puro e pequenino resumo de nossas vidas.

"Conheceras esse ditado,Ib? O amor vencerá quaisquer barreiras."

"Mary não acreditara em ditados, Garry."

  
    "Cinco anos e uma semana que nos conheciamos, cinco anos se passaram desde que saimos daquele prédio aos pedaços, quatro anos e seis meses que viviamos juntos, sem leis, sem regras. Os limites civis não existiam para nós, embora quiséssemos viver como cidadãos normais, eramos complexos demais para parâmetros normais."
  Quem sou eu? Eu sou eu.
  Quem é ele? Ele é ele.
  Quem somos nós? Ray e Zack.
  Foragidos, não declarados a publico, da polícia, ameaças veladas e escondidas, apenas querendo viver tranquilamente em algum lugar qualquer, da forma que nunca conseguimos viver, ou como fomos antes de tudo aquilo.
   Havia coisas entre nós, cumplicidades, desejos insanos, aquela promessa, e sentimentos que ainda não sei como lidar com eles. Talvez fosse melhor continuar a mentir e esconder, como faço a alguns meses. Mais é errado, Issac Foster odiava mentiras.



   -Minha continuação de Tatsuriku no tenshi

Ela não aguentava mais, por mais que quisesse ela nunca voltara a aquela galeria, mas ela decidiu que iria, nem que fosse para nunca mais voltar novamente a aquele lugar. Ela precisava ir uma ultima vez, tornou-se necessário para ela.

Problemas com a família, faculdade, os frequentes pesadelos com o museu... Garry tenta fugir de tudo. Então ele reencontra Ib, a garota que não via há três meses, desde que saíram juntos de um museu estranho.

Depois da minha aventura pelo "Mundo Fabricado", consegui sair de lá junto com o Garry. Quando voltamos para a realidade, tudo isso parecia ter sido apenas um sonho, como se nada tivesse acontecido. Por sorte Garry se lembrou de mim. Ele estava com o meu lenço que havia emprestado para ele, e para ter certeza de que iríamos nos encontrar novamente, ele tinha dito que lavaria o meu lenço antes de devolver-o para mim. Foi uma promessa que fizemos.
Sempre que dava, eu ia para a galeria com a esperança de me encontrar com o Garry novamente. Mas isso apenas aconteceu depois de 8 anos, quando completei 17 anos de idade. Sem mencionar que uma nova aventura estava por começar.
"O que esse lugar quer de mim? Porque isso ainda não acabou? Estou com medo... Garry."

O passado se foi, o que poderia dar de errado?
Tudo já foi esquecido... Os pesadelos não são mais reais...
A não ser... que alguém ainda tenha seu contato.
Alguém quer a ajuda de Ib
Mas o passado se foi... Ou será que ele pode voltar?

Helena e Jake ganharam um relógio que foram feitos por um dos relojoeiros, que diz ter dado como uma forma de agradecimento, mas acredita-se que foi por outro motivo.

Quando as três rosas se encontrarem;
Quando uma história cair em chamas;
Quando a bela máscara sorrir;
Quando a bruxa fizer o feitiço;
Quando o único amigo disser adeus;
Todas as histórias irão se encontrar,para a paz finalmente surgir.

Desde aquele acontecimento na galeria de Artes de Guertena - se eu me lembro, é de Artes mesmo -, me separei de meu antigo amigo e "salvador". Mesmo não lembrando totalmente do que ocorreu quando estávamos juntos, apenas me lembro que ele segurava minha mão gentilmente e me guiava.

Um pensamento um tanto inapropriado para uma garota que antes tinha nove anos na época, e agora possuo meus dezesseis.

Porém.

Um novo professor se instalou em nossa escola - de Artes, ironia, não? - e quando o vi tive mais que certeza.

Ele voltou para mim, aquele cujo tem uma rosa azul presa no bolso de seu terno.

Meu tão querido, salvador.