Fanfics de Jogos Vorazes (The Hunger Games) - Classificação Dezesseis sem o personagem Pollux sem o gênero Aventura sem a tag Peeta

Katniss Everdeen viveu uma paixão arrebatadora no seu último verão.
Mas as férias acabaram, e ela e Gale Hawthorne tiveram que voltar para as suas casas, deixando para trás esse amor, e a promessa de que um dia se encontrariam novamente.
Tudo parecia perdido, mas a sorte pareceu soprar a favor de Katniss, quando sua mãe recebe uma proposta de emprego fora do país, e Katniss tem que ir morar com seu pai na Califórnia, que, para a sua sorte, mora na mesma cidade que Gale.
O castelo de cristal que Katniss construiu, acaba ruindo, assim que ela descobre que Gale tem uma namorada. Porém, não qualquer namorada, mas sim, a primeira alma bondosa capaz de ajuda-la naquela escola nova. A delicada e linda Madge Undersee.
Decidida a reconquistar Gale, ela recorre ao seu mais novo amigo, Peeta Mellark, e é aí que as coisas começam a desandar.
Será que Katniss saberá fazer a sua "Escolha Perfeita"?

***

- Peeta! – chamei novamente, sentindo meus saltos afundarem na areia. – Espera porra! – resmunguei, parando pra me livrar dos sapatos.
Ele continuou a caminhar parecendo se conter de alguma forma, pois seu corpo parecia tenso.
- Peeta! – gritei começando a me irritar.
Peguei meus sapatos, e dei uma pequena corrida até estar próxima dele.
- Eu mandei você esperar! – falei nervosa.
- Esperar pra que, Katniss? – perguntou parecendo um rosnar, e se virou em minha direção.
Seu rosto estava completamente vermelho, e em seus olhos azuis podia enxergar a raiva contida.
- Por que... Eu... Nós...
- Não existe nós! Nunca existiu! Você sempre deixou claro isso. – seu maxilar estava rígido, enquanto ele me encarava com os olhos focados nos meus. – Agora quer que eu espere pra quê? Pra você me usar um pouco mais? Eu tô cansado disso. Cansado de te amar feito um louco e não receber nada em troca. – senti meus olhos se arregalarem e minha boca se abrir em surpresa. – Estou cansado de fazer tudo por você, e você não se importar com isso. – falou mais calmo, passando as mãos por seus cabelos. – Chega disso Katniss. Não serei mais seu cachorrinho. Pra mim já deu! – exclamou a última frase. – Você fodeu com meu coração e é tão mimada que não consegue ver os sentimentos dos outros!
- Peeta... Você... Você disse que me ama? – gaguejei, encarando-o abismada.
- Sim! Eu disse que te amo Katniss, e você foi a única que não enxergou isso. – riu sem humor. – Mas isso não importa agora. Já que você fodeu com tudo mesmo, apenas quero que me deixe em paz e fique longe de mim. – sibilou.
Peeta me lançou um último olhar raivoso, e simplesmente meneou com a cabeça, afastando-se de mim.
Eu estava tão em choque, que apenas o observei caminhar pra fora da minha vida.

"A verdade por detrás da frieza é uma necessidade descomunal de amor. Uma necessidade tão grande que não consegue se revelar, fica subentendida, por medo de represálias. Por medo de não saber como manifestar-se. Por medo, na verdade, de perder de uma vez só, perde-se aos pouquinhos. A frieza é a autodefesa da necessidade exagerada de amor."

Fechei meu notbook dando por encerrada aquela leitura, eu nunca iria o entender. Levantei colocando um roupão por cima da minha camisola e indo em busca de um pouco de água.

Quando cheguei a cozinha pude o contemplar, seus lábios finos os quais eu nunca vi sorrir em uma linha reta, suas mãos cruzadas apoiando o seu queixo quadrado enquanto ele analisava algo na tela do notbook, e seus olhos azuis como um oceano revolto. Ele, o meu patrão, o viúvo frio e sem amor a nada e a ninguém, o pai da pequena Primrose, a garotinha encantadora de apenas 5 anos da qual eu era babá. Ele, o iceberg que eu tanto queria desvendar, o coração de pedra que eu queria fazer reviver. Peeta Mellark.

Katniss Everdeen. Uma garota fechada para o mundo e para as pessoas que a cercavam. Uma garota com uma vida difícil. Uma garota com um sonho. E acima de tudo, uma garota que, apesar de todas as barreiras, decidiu seguir o que seu coração mandava. Porém nem tudo seria maravilhoso, e isso ela tinha em mente.
“Dar aula era um sonho que eu tinha desde menina, e apesar do problema financeiro que tínhamos há anos, foi algo que minha família sempre me apoiou para concretiza-lo. Porém eu estava amedrontada demais para comemorar essa conquista.
Mais ainda pelo fato de estar falando há mais de meia hora sobre literatura e sua origem, e a classe toda parecer não estar no mesmo lugar que eu. Eu realmente não sabia como lidar com meus alunos, e eles não pareciam querer aprender a lidar comigo.”

O que ela não esperava é que no meio de tantas adversidades conheceria alguém que, sem ao menos tentar, mudaria completamente sua forma de ver as coisas, apenas pelo jeito diferente que ele via a vida.
“– Regra número um. Se achar necessário, grite com eles. – Peeta disse escrevendo no quadro negro com o giz que ele segurava. – Eles precisam se sentir intimidados. – completou, virando em minha direção.
Eu o observava, com as sobrancelhas ligeiramente unidas.
– Você sabe que não sei gritar com ninguém. – torci o nariz, batendo a ponta do lápis em meu caderno.
– Regra número dois. – ele ficou de costas para mim novamente, voltando a escrever no quadro negro. – Aprenda a gritar.”

Katniss não tinha ideia do quão crucial seria a permanência de Peeta Mellark em sua vida, e só soube daquilo, no momento em que ela mais precisou se libertar dos sentimentos ruins que a assombraram durante tantos anos.
“– Eu te disse que quando quisesse ficar sozinha, poderia ficar sozinha ao meu lado. – Peeta disse assim que abri a porta. Seus braços rodearam minha cintura, puxando-me pra fora do apartamento, enquanto ele me aninhava contra seu peito. – Eu não preciso que você me fale nada. Eu só quero cuidar de você.
Meu rosto estava escondido contra sua camisa branca, e ali eu fiquei por alguns segundos, antes de finalmente erguer meus olhos inchados por culpa do choro, para olha-lo.
– Na verdade, eu quero conversar. – murmurei mordiscando o lábio inferior nervosamente.
– Então eu estou aqui para ouvir. – Peeta abriu um de seus sorrisos tortos.”

E foi a partir dali que ela soube.
“– Você é como se fosse um sol em meio à tempestade. – falei baixo, erguendo a cabeça de seu peito para olha-lo.
Peeta sorrio, parando sua mão na base da minha coluna.
– Como assim? – questionou curioso.
– Minha vida sempre esteve em uma constante tempestade. – comecei a explicar. – Você foi o sol que surgiu no meio dela, trazendo mais alegria para a minha vida. – conclui, sentindo as bochechas esquentarem.
Seu sorriso se alargou, enquanto sua mão voltava a acariciar minhas costas.
– Se é assim que você me vê, é assim que continuarei tentando ser. – ele repousou seus lábios contra minha testa.”

Era com isso que Katniss contava. E ela torcia para que nada fosse capaz de tirar o radiante sol que Peeta Mellark se tornara em meio a sua tempestade particular.

- É simples, Katniss. - Clove sorriu enquanto cruzava os braços. - Você conquista ele e depois humilha e em troca eu te dou a minha vaga no Dance.
A dança morava em mim, era o que eu mais amava fazer e era por eu amar tanto ela que eu faria o que fosse possível para chegar onde eu queria.

- Katniss, isso que você está prestes a fazer é cruel. - os olhos verdes de minha amiga eram suplicantes.
Acabei por soltar um suspiro ao lembrar daquelas sobrancelhas franzidas combinando com aqueles olhos azuis e aquela cara de quem tem poucos amigos.

- É o meu sonho. - tentei me concentrar. - É o meu sonho.
O charme dele misturado com todas aquelas tatuagens espalhadas por aquele corpo escultural e aquela mania de querer mandar em tudo e domar a situação por pior que seja.

- Ele é um animal. - falei mais para mim mesma do que para mais alguém. - Ele vai superar.
E a maneira com que os músculos dele se contraem quando ele está em cima do ringue, ou o quanto ele fica sexy quando anda em sua moto usando a sua inseparável jaqueta de couro.

- Eu vou aceitar. - me encarei uma última vez no espelho. - Eu vou conquistar e depois quebrar o coração de Peeta Mellark.
É claro que tinha uma parte minha que queria voltar atrás e mudar as coisas. Mas não é assim que a vida funciona, não podemos voltar atrás. Escolhas foram feitas e coisas acontecem por causa delas.

Panem se prepara para o 74° Jogos Vorazes. Cada um dos 24 Distritos precisa mandar um tributo. Bellamy se oferece no lugar da irmãzinha. Clarke é escolhida de maneira injusta, mas tenta se preparar físico e emocionalmente para algo dessa magnitude. A crueldade come ela por dentro. A falta de moralidade faz o ódio dele crescer.

E alguém precisa fazer Ava Paige pagar por seus pecados.


Seja bem vindo à esse mundo. E que a sorte esteja sempre ao seu favor.

Eles se cruzavam na rua, nas festas, nos encontros de amigos, em eventos públicos e outros particulares. Eles trocavam olhares, mas nunca haviam grandes diálogos. Os olhares deles diziam tudo: Ele precisava dela, e ela precisava dele. Mas será que eles assumiriam à todos quando mal conseguiam assumir à si mesmos?

Em um dia que já começou muito ruim. Jennifer conhece Josh. Um garoto diferente, que com o tempo, se sente realmente atraída.
Depois de sofrerem uma decepção sentimental bem forte, Jennifer e Josh se conhecem, sabendo assim que são vizinhos e futuros colegas de classe. Os dois confiam um ao outro seus segredos, enquanto tentam reparar a dor que sentem. Funciona. Mas algo mais nasce. Um sentimento mais forte. Capaz de mudar a relação que já existe. Mas claro, deixa-los mais completos um com o outro, e também felizes.

Popular, egocêntrico, galinha.
As pessoas encontram várias formas simples de descrever outras pessoas, apenas por acreditarem que tudo o que elas veem, é real.
Bom. Pode ser real, mas, com certeza, não são palavras que podem me definir por inteiro.
Principalmente não depois de conhecer a garota, que eu mesmo não conseguia encontrar palavras para descrever.
A garota misteriosa, que apareceu em minha vida, quando eu menos esperava, e que entrou nela, sem nem mesmo pedir permissão.
Eu sou Peeta Mellark, e vou contar a vocês a história de como um coração quebrado, pode se tornar o lar de alguém.

Amá-lo, era como dirigir um Maserati novo numa rua sem saída. Mais rápido que o vento, apaixonante como o pecado.
Amá-lo, era como tentar mudar de ideia uma vez que você já está caindo em queda livre. Como as cores no outono, tão fortes antes de esmaecerem.
Esquecê-lo, era como tentar saber sobre alguém que nunca conheci.
Tocá-lo, foi como perceber que tudo o que eu queria estava na minha frente o tempo inteiro.
Memorizá-lo, era tão fácil quanto saber todas as palavras da sua velha canção favorita.
Brigar com ele, era como tentar resolver palavras-cruzadas, e perceber que não há resposta certa.
Lamentar por ele, era como desejar que você nunca tivesse descoberto que o amor pudesse ser tão forte.
Peeta Mellark e Katniss Everdeen em:
Give me love, please.
Dê-me amor, por favor.

Não me dou muito bem com festa quando elas são feitas aqui em casa,e principalmente quando a festa é feita pela nossa família,a maioria delas são para irritar a família Mellark,que por sua vez a aceitam de bom grado.A nossa família é tem uma rivalidade muito grande com os Mellark,eu não sei o por que,e também não me interessa muito.As duas famílias simplesmente se odeiam,nas festas que os Mellark dão eles não pensam duas vezes em nos chamar e vice e versa.Nessa festa meu irmão fez a questão de convidar aquela família,eu particularmente não tinha nada contra eles,mas depois do que o nojentinho fez,tive toda razão do mundo para odia-los também.
(...)
Vou ate a cozinha que e um pouco mais longe da sala.Cadê Gale? Que disse que ia voltar e não voltou? Fico por alguns minutos pensando na burrada que eu fiz.Quando de repente Peeta aparece na cozinha e me olha,não dá para decifrar seu olhar.Ele vai ate mim e para do outro lado do balcão,ficamos nos olhando por minutos.Do nada,ele pula o balcão e me pega pela cintura,Peeta me prende na parede,seu corpo esta colado ao meu e seu rosto a centímetros do meu.