Fanfics de Jogos Vorazes (The Hunger Games) com Delly Cartwright com o gênero Saga - Tag Peeta Mellark

Sabe aquela história de que ser diferente é algo normal e toda aquela tentativa inútil de explicação para enganar aqueles que não conseguem acretitar que essa diferença só não passa de uma grande merda e ponto final?
Para esses vermes que não aceitam a verdade, eu apenas deixo o meu grandíssimo vão se danar!
Ninguém escolhe seu próprio destino e não há nada que se possa fazer em relação a isso, a não ser aceitar o que realmente é e arcar com as consequências no final.
Não posso dizer que aprendi isso de alguma forma, sempre lidei muito bem com o que sou, mais até mesmo eu, que sempre acreditava ser imbatível em exatamente tudo tive que provar do gosto proibido que me levou a minha própria destruição.

Katniss Everdeen:
A minha vida é como uma música. Às vezes é alto astral, bem para cima, daquelas que o coração acelera igual a quando você ouve Rock Pauleira. Aí quando eu menos espero vira uma balada romântica, daquelas que faz seu coração bater mais forte só de ouvir a melodia. A minha vida é assim, como um bom som, com seus altos e baixos, graves e agudos, mas o que importa de verdade é não perder o ritmo, por que a música não pode parar.

Peeta Mellark:
A trilha sonora da minha vida sempre foi leve e tranquila, mas a música sempre pode sair do tom. Eu nunca tive medo de dançar conforme a música, mas eu confesso que agora o ritmo ficou pesado demais e pode ter certeza, depois de uma nota errada, a tendência é piorar. Mas, mesmo quando você não acerta o passo, tem alguém para acompanhar a sua dança.

Rock Story. Uma história de amor movida a música, e uma história de música movida a amor.

A revolução acabou, mas os pesadelos e fantasmas sempre estarão presentes.

“O terror que senti nas arenas quando quase o perdi, que mascarei como apenas gratidão por seu amor e devoção sem tamanho, a forma que me senti totalmente perdida quando soube que estava sendo torturado na capital ou quando no meio da guerra senti que não podia continuar se ele não estivesse ao meu lado.

Quando finalmente abri meus olhos e me permiti ser preenchida pela verdade, tudo fez sentido.

Tentei transmitir naquele gesto, tendo certeza que nossa conexão é tão forte que mesmo sem dizer uma palavra ele soube. E quando fitei seus lindos e límpidos olhos azuis cheios de esperança percebi que não podia fazer isso. Sou um peso morto.

-Você voltou- digo.

-Dr. Aurelius só me deixou sair da Capital ontem - diz Peeta. - A propósito, ele disse para eu falar para você que ele não vai poder ficar fingindo para sempre que está te tratando. Vai ter que atender o telefone alguma hora.

E é aí que percebo, Peeta merece alguém bom, uma mulher inteira, sã. E Eu não sou assim.

Mesmo me doendo muito, me esconder foi a minha maior prova de amor.
Assim o deixaria ser feliz com alguém que lhe dê alegria, filhos.
Não com uma pessoa com pesadelos e traumas, que o remete ao terror que viveu.

Johanna e até Annie, minhas únicas amigas e pessoas com quem raramente desabafo, falam que tudo isso é uma grande bobagem e que preciso reagir... mas, por quem?

Desde que nasci luto e sobrevivo pelos outros. Lutei para colocar comida na mesa para minha mãe e irmã, lutei e sobrevivi o Jogos Vorazes mais o Massacre Quaternário pela vida de Peeta e fui o símbolo de uma revolução para a população de toda Panem.

E agora?

Minha mãe e Gale desapareceram, Haymitch não sabe nem o próprio nome, não consegui salvar Primrose e ele não é uma opção.

Por quem vou lutar? Por quem vou sobreviver?
Não me sobrou nada, não sobrou ninguém.”

Como será que Katniss Everdeen lidou com a pós revolução?