Fanfics de Loona com o gênero Sobrenatural - Tags Jinsoul e Loonamoon sem o gênero Ficção Científica / Sci-Fi sem a tag Norenmin

Depois de acontecimentos perigosos e inesperados, tudo que Jinsoul precisava era de um pouco de paz, mas sem se dar conta, já estava novamente presa num mar de situações estranhas e verdades duras demais para engolir.

As carpas são frequentemente usadas como um símbolo de força e determinação, mas Jungeun não vê a si como nada além de uma covarde mentirosa... pelo menos até se deparar com um livro curioso.

Felizes eram os tempos em que os humanos não precisavam temer o que acontecia em um plano que eles mesmos não poderiam alcançar. Para eles, a Lua que sempre fôra a musa inspiradora e o consolo das almas fragilizadas, jamais seria capaz de oferecer perigo aos seus leais admiradores.
Mas foi numa noite da Lua Quarto Minguante que tudo mudou, trazendo consigo a premissa do fim dos tempos. E cabia somente à Jinsoul, uma das poucas mentes sãs perdidas num completo caos, descobrir o que havia por trás das mentiras do governo e das pessoas que serviam como os olhos que tudo vêem para a Lua.

Uma coisa que aprender com sua mãe, ainda quando era muito nova, era que homens, não importava sua classe, nunca aceitariam estar errados. Principalmente se a pessoa certa na história for uma mulher, então, por isso eles implantavam guerras, não aceitavam que as Supremas eram mais fortes e mais sábias, que tinham tudo o que era necessário para governar e se manter no poder sem destruir nada.

Jung Jinsoul não gostava do Natal. Na verdade, não era adepta a nenhum tipo de comemoração, nem mesmo seu aniversário. Mas, naquele ano em especial, queria ficar longe de tudo e todos, sem pinheiros decorados, ou jantar em família. Em sua nova casa no alto de uma montanha, estava com o silêncio que tanto queria para voltar a escrever suas histórias, e da melhor maneira; sozinha. Ao menos era o que ela pensava, até o relógio marcar meia-noite e sete cisnes nadando surgirem.

Viver uma vida sem arrependimentos e angústias é a maior dádiva ao ser humano. Porém, o único arrependimento de Jung Jinsoul fora abrir o maldito livro que fez de sua vida um pesadelo e uma condenação eterna.

Jinsoul era uma deusa da água capaz de se mover por vários lugares, desde que sua matéria estivesse lá, e, de modo incomum, encontrou uma voz pela qual seu apaixonou significativamente. Ela passou a visitar o lago constantemente apenas para viver um amor que não poderia recíproco, um amor pela moça que guardava o canto bonito.

Para conhecer a magia e os seus rugidos agitados de morango e com toques coloridos de vagalumes, é preciso apenas se arriscar entre dois continentes, gramas de gelo, pilastras de metal e ventos de fogo e encontrar a graciosa mãe de Suc, Jinsoul, em seus cabelos loiros e vestido de seda branca.