Fanfics de Miyavi - Menos de 5 mil palavras sem o gênero Drama / Tragédia

-K-Kai-san...o que...
-Eu disse que você teria que pagar as aulas de bateria de alguma forma, certo? E é isso que eu quero.- ele disse deslizando a mão por meu abdômen.

KAI SEME!

“-Moço...
Olhei na direção da voz infantil. Era um garotinho que não parecia ter mais de 11 anos, os cabelos embaraçados, loiros, mas que pareciam graciosos. Os olhinhos pidões num tom de caramelo, a pele branquinha e suja com alguns poucos hematomas.
Uma bela criança, se não fosse de rua.
- O que? – Lhe perguntei, rude. Tinha nojo de pessoas assim... o problema não era meu se são pobres ou não.
- Tem algum trocadinho pra mim? É que eu não como a 4 dias moço... nem eu nem meu irmão de 6 anos. Só

Pera...
Primeiro o Miyavi é um ‘rato’.

Segundo eu tenho um ‘padrasto’ e dois ‘irmãos’.

Um suposto príncipe vai dar um baile para escolher sua futura noiva.

Então... Eu estou sonhando com a versão pervertida da Cinderela?

Ururela

–Acredita em destino Kai ?

(MxK)

Merda. Eu ODEIO esses dois idiotas.
E o pior, eu me odeio muito mais por confiar que podia brincar com ele.

- UII, NOSSA QUE DELÍCIA EM, EEEH LÁ EM CASA. – gritou um garoto encostado na parede.

- Tá me estranhando? Sou macho. – virei engrossando um pouco mais que o normal a minha voz.

- Desculpa, princesa. – se assustou e foi embora.


Maldito Uruha. Maldito Miyavi. Maldita brincadeira.

Nossos olhares se encontraram e eu me senti completamente perdido ao encarar aqueles olhos negros e intensos apenas delineados pela maquiagem preta. Continuamos nos encarando até que seu rosto corasse e ela sorrisse, abaixando a cabeça em seguida, fazendo com que seus olhos fossem cobertos pela franja farta enfeitada com uma tiara azul escuro.

Ela se afastou ainda sorrindo e foi atender algum cliente do estabelecimento.

- Kouyou? - Ouvi alguém chamar, mas a imagem daquela mulher era a única coisa que me importava.

- Quem é aquela beldade? - Virei-me para o casal de loiros à minha frente. Eles olharam por sobre meu ombro e Takanori sorriu perverso.

- Esqueça, Aoi não é para o seu bico. - Ditou o maior.

- Esqueça, Aoi está além de seu limite Takashima...

Era uma noite bem agradável, andando pelas ruas de Tóquio tão iluminada que poderia cegar uma pessoa que não estivesse acostumada com tantas luzes ( risos ), saindo do meu trabalho indo para casa teria que passar por um beco que em particularmente tenho medo, não que ele seja muito escuro, é que tem tanta placa escrita " Cuidado ! ", " Cuidado! Ladrão ". Mas uma me chamou meio que atenção, até porque eu nunca tinha visto uma desse tipo, pois nela estava escrita " Cuidado! Tarado" ...

A voz suave e rouca de Yuu me chamava enquanto eu fingia dormir, eu continuava imóvel na cama de olhos fechados e ouvia seus pedidos.



- Vamos, Takamasa, levante! Vaaai – ele sentou-se em meu abdômen e me sacodia.

- Yuu...quero dormir. – gemi o segurando, joguei-o sobre a cama e fiquei sobre ele – Vamos ficar na cama o dia todo, por favor. – falei manhoso.

- Não, seu aniversário de 34 não vai ser passado dormindo, vamos pelo menos sair pra comer bolo. – sorriu o menor de forma meiga, deixei minha mão passear por seu rosto em um carinho leve vendo-o fechar os olhos.

Acordar cedo é uma tortura, nossa, não nasci pra essa vida. Trabalho em uma grande empresa que tem como presidente o jovem Ishihara Lee Takamasa, é tão frustrante ter um chefe mais novo que você, o bullying comigo não para entre os meus amigos e alguns colegas de trabalho, e pra piorar meu trabalho era auxiliar o presidente, eu vivia ao seu lado, além de mais novo ele é mais alto, ou seja, mais bullying.

Ele mesmo ocupando um cargo tão importante...não passa de um moleque pervertido, parece que acabou de entrar na puberdade e quem mais se ferra sou eu , por viver por perto eu sou encoxado, prensado em paredes, mordido, beijado, agarrado e entre outros tipos de assédio, e pra foder com tudo, eu até que gosto, o que é bem estranho, que tipo de cara gosta de ser assediado pelo chefe??



Eu.

Eu gosto.

Eu adoro.

Nossos corpos se movimentavam levados pelo ritmo dançante com uma sincronia sem igual, tudo estava tão intenso que parecíamos um só.
Nossos movimentos enchiam os olhos das poucas pessoas que estavam nos vendo e isso me deixava muito feliz, afinal, treinei muito pra ser um coreógrafo profissional.
A música acabou e eu e meu parceiro fizemos uma pose chocante.
Sim, meu parceiro, mas infelizmente esses raros momentos em que danço com ele são muito curtos.

MyvKai