Fanfics de My Chemical Romance e The Used sem o personagem Mikey Way

"Foi-me ensinado por muitas vezes, antes mesmo da faculdade, que traumas passados não se apagam com o tempo, assim, tão facilmente. Acha-se que tem superado e leva-se a vida, porém nunca se sabe onde esses traumas estão escondidos e quando podem se aflorar, ou simplesmente piorar. Tudo na vida, em tese, é uma bola de neve. Se você esconde algo ruim dentro de si, e não necessariamente por vontade própria - seu subconsciente o faz por você - a probabilidade de se desenvolver algo violento se torna grande. Assim que se começa um problema, ou se preferir, uma bola de neve, com apenas um floco, um pensamento e nunca se sabe quando tudo isso rolara montanha a baixo. "

Gerard Way é um inteligente e recomendado psicologo da capital de Nova Jersey. Dentre consultas e pacientes Way leva uma vida tranquila e um tanto solitária completamente dedicada ao seu trabalho, que vem a ser sua maior paixão na vida. A mente humana, segundo a ele, é um verdadeiro abismo, e o eu, uma pequena e leve folha que pode simplesmente voar ou ser arrastada do ponto claro, ao escuro, ou vice-e-versa e com seu trabalho procura conhecer cada vertente, cada minima aresta desse ambiente profundo e significativo. Também acredita na existência de ilimitadas associações a memórias e lembranças, estas, nossas bolas de neve. Cada um tem a sua. Grande, pequena, média, se formando, escondida ou simplesmente rolando montanha a baixo levando consigo todo e qualquer prazer da vida e, ao conhecer Frank Iero, seu mais novo intrigante paciente, Gerard tem certeza que a bola de neve pessoal de Iero rola montanha a baixo, mas com o passar do tempo percebe que na verdade, não era Frank que estava desmoronando.

"– Bem, e aí gracinha... O que está querendo para essa noite? – Frank tentou soar sexy, um tanto sujo, como ele realmente era por ser uma prostituta de rua. "

A história se passa no final dos anos 70. Era uma época difícil; afinal, haviam acabado de enfrentar uma guerra que extinguiu grande parte dos jovens valentes que lutaram por sua pátria e que, agora, eram velados por seus entes queridos sob inúmeras flores murchas.
Os adolescentes que sobreviveram ou mesmo não se alistaram sofriam a pressão de seus pais, veteranos da tragédia, e acabavam encontrando uma forma de desabafar tudo cometendo pequenos delitos e envolvendo-se com drogas.
No entanto, essa fachada de 'garoto valentão' podia esconder um passado trágico e doloroso.
Esse era o caso de Frank e Gerard.
Frank era o típico bad boy, frio e sem escrúpulos, que achava que podia fazer tudo o que bem quisesse na hora que desejasse. Temido por muitos, ele tinha um passado um tanto conturbado. Passou por uma grande desilusão amorosa optando pela apatia como máscara.
Já Gerard era o garoto estranho e solitário. Todos sabiam que seu passado fora incrivelmente árduo, mas poucos sabiam o que havia por trás dessa definição vaga. E os que sabiam, jamais revelavam.
Esse era um dos maiores segredos de Landscapes Painted

Existem exatas cinco maneiras de conquistar um cara.
Primeira: não seja um idiota.
Segunda: ria de tudo o que ele disser.
Terceira: seja sexy.
Quarta: encontre gostos em comum.
Mas a quinta, ah, a quinta com certeza é a mais importante...

Ryan Ross, um menino quieto e tímido que precisou mudar de escola, conhece um ninfomaníaco um ano mais velho do que ele no mês seguinte ao do começo do Ano Letivo. Envergonhado e apaixonado, Ryan não revela sua atração pelo mais velho até a metade do mês de Janeiro, três meses depois de se conhecerem e se beijarem numa sala de aula vazia.
Teria o garoto tímido coragem de assumir seu amor ao mais velho? Conseguirie ele saciar os desejos do amado ninfomaníaco e bissexual?
É o que Ryan queria saber, e era isso o que ele descobriria.
Numa tarde comum de uma Sexta-Feira, o tédio de um garoto de dezessete anos mudou tudo o que acontecia entre Ryan e Brendon.

Frank Iero é um garoto comum como qualquer outro, exceto pelo fato de ter nascido no corpo de uma garota, o que é um peso nos seus ombros, já que ele precisa lidar com isso e com todos os olhares, críticas e brincadeiras de mal gosto no seu dia-a-dia. Mas Frank encontra alguém que o entende e que o salva de si mesmo e do mundo ao redor deles.

"[...] Aos olhos da maior parte dos alunos – para não dizer todos –, eu era alguém inofensivo. Um metro e sessenta e oito de altura não assusta muito e essa minha cara de cachorrinho sem dono não emociona tanto quanto eu queria, na verdade, só me faz um alvo mais fácil. E isso era exatamente do que eu precisava. [...] Seria tudo muito mais fácil se eu tivesse poderes sobrenaturais como a Carrie. Já que vivemos no mundo real, eu teria que apelar para o modo convencional, mas como era o meu plano, seria em grande estilo.

Afinal, não é todo dia que se planeja um homicídio coletivo."

Quando qualquer pessoa que passa pelas redondezas dessa região pensa em buscar por tranquilidade, ou até balançar a cadeira sentado na varanda de uma casa pequena ao lado de uma esposa adorável, prontamente é sugerida a cidadezinha de Hazard. Aquele cantinho do mundo onde todos os moradores se conhecem e nunca estão ocupados demais para dar um alô. Campos compridos de grama verde e bem cuidada pelas águas das chuvas generosas de julho, poucas estradas asfaltadas e muitos fazendeiros felizes com suas criações de gados. Dizem que foi aqui onde uma senhora doce inventou a torta de maçã na cozinha de sua casa. É, basicamente tudo se move um pouco mais lentamente por aqui.

A menos, é claro, que seu sobrenome seja... Way.

Frank já estava cansado,Ele tinha que fazer uma escolha.
Mas Gerard sempre amou os dois.
Mas Bert também sempre amou a dois e agora terá de fazer sua escolha.

[Fic participante do Concurso New Hope]

Muitas vezes, sou puro sarcasmo. Com “muitas vezes”, eu quero dizer 99% dos meus dias, mas onde quero chegar é nessa porcentagem: 1%. Quando estou com Quinn Allman, os vestígios de um alguém diferente se afloram em mim e é quando ele mais precisa que eu sou um Bert sem disfarces. É quando 1% de mim se esforça pra ser melhor, mas nem sempre essa menor porcentagem prevalece. É maior que eu. Inevitável.