Fanfics de My Chemical Romance sem o personagem Mikey Way sem o gênero Ficção

Gerard, um garoto que cresceu isolado do mundo, é deixado no meio de uma praça em Belleville. Mesmo com os seus 18 anos, não sabe nada sobre a vida e espera que a família Iero esteja disposta a ajuda-lo a descobrir.

“Esconder o que se sente é encarcerar-se em seu próprio corpo.
Grades imaginárias não permitem o voo, a entrega, nem o fogo.
Por que acabar por ser seu pior inimigo?
Não seria mais fácil então deitar-se em um caixão?
Joguem terra por cima!
Prisão mesmo é fechar-se em si com medo dos outros.”

Depois de um trágico acidente, Frank Iero se vê preso a uma mentira e a um homem que o fascina cada vez mais. Mas os problemas de Gerard Way vão muito além da vida feliz que ele levava com sua esposa.

Frank Iero é um estudante no último ano do ensino médio e, na sua aula de Inglês Avançado, ele tem um professor estagiário. Ninguém gosta de professores estagiários, inclusive Frank, mas ele sempre faz questão de ser legal com eles. Iero é surpreendido quando o professor estagiário entra em cena, pois parece ser alguém que ele veria caminhando pelo corredor e seria facilmente confundido com um aluno. Além disso, ele agia como uma pessoa normal – diferente de todos os outros, que tentavam ser amigos dos alunos para se encaixarem.
Frank tenta relevar a situação para Gerard, vendo o quão nervoso ele estava, e acabam sendo bons amigos. Ou talvez, mais que isso.

“Eu me lembro de quando te vi pela primeira vez. Pequeno e animado, dançando ao som de algum screamo qualquer como se o mundo pudesse acabar no dia seguinte. Eu me lembro de quando você corou pela primeira vez: os valentões estavam caçoando de sua graciosidade invejável. Eu me lembro de quando conversamos pela primeira vez, e você se mostrou exatamente o contrário do que eu estava esperando. Genioso. Sorridente, genioso e de espírito livre. E eu sei que nenhuma palavra doce ou elogio pode mudar o que fiz, eu sei que não há mais volta para nós dois. Mas eu estou pedindo perdão agora. Perdão por todas as vezes em que te vi sofrendo, e não fiz nada para evitar. Perdão por te machucar, e nunca me dar ao trabalho de ajudar a cuidar das feridas que causei. Se algum dia eu errei com você, e Deus sabe que o fiz muitas vezes, eu peço perdão. Talvez você não acredite, mas eu estava tentando acertar, entende? Foi por amor... Sempre foi. Sempre vai ser. Você não precisa aceitar, não precisa acreditar; não precisa nem mesmo olhar na minha cara, seja agora ou seja depois. Eu só queria que você soubesse que isso não vai mudar nada, não vai me impedir de continuar te amando. Isso não muda nada, mas... Eu queria dizer que sinto muito. Mesmo. Por tudo.”

Eu aprendi a verdade aos dezessete anos
Que o amor foi feito para belas princesas
E normalistas com pele e sorrisos claros
Que se casavam cedo e então sumiam
Os namorados que nunca tive
As noites de suspense e charadas
Eram gastas com outras mais bonitas
Aos dezessete eu aprendi a verdade
Que aqueles de nós com rostos feios
Desprovidos de encantos sociais
Desesperados, permanecíamos em casa
Inventando amantes no telefone
Que ligariam nos convidando para dançar
E baixinho nos diriam coisas obscenas
"Não é assim que acontece, aos dezessete?"
OBS: Essa fanfic não me pertence, a autora original dela é a Aline Ribeiro, ela postava essa fic na época do Orkut. Comecei a posta-la pra compartilhar com vocês uma das melhores Frerard que já li ! Sendo assim, espero que gostem!
Além disso o Twitter (X) da Aline R. é @rulesdontsaveme

Frank sofre bullying desde que mudou de cidade, o principal autor dos ataques é o garoto popular conhecido como Synyster Gates. Agora imagine eles terem que conviver juntos. Como será a relação deles ao decorrer do tempo? Será que algo pode mudar?

Era evidente que ele me tratava de modo exclusivo e eu nunca questionei isso e nunca questionaria,eu sempre gostei do jeito que ele me tratava como se eu fosse o mundo dele.

Frank Iero não conseguia mais se recordar de como chegara àquela situação. Sua sanidade era levada aos extremos, e aos poucos sua consciência desvanecia como pedaços de um quebra-cabeça incompleto; era uma parte dele que se perdia, mais uma. Ele não passava de um rapaz atormentado, no meio de todo aquele caos. O mais digno de pena, e o mais vazio de honra. Frank estava sozinho, afogando-se na dor. Não importava que Gerard tentasse alcançá-lo, não importava o quanto nadasse contra aquela correnteza, porque talvez Iero estivesse perdido e angustiado demais para ser salvo.

"De repente, por mais que estivesse em frente a um espelho, fitando-se por minutos em silêncio, não se reconhecia. Nos traços faciais refletidos, não havia sequer um ínfimo resquício do temido líder dos Leviathans e, sim, uma trilha de ruína e devastação, a qual ele acreditava ser culpado por existir. De que havia adiantado fugir se, no fim das contas, a mente não lhe dava um minuto de descanso com as infindáveis cenas de seu relacionamento traiçoeiro? Estava completamente viciado em autopunição.

Havia chegado ao fundo, estava no breu.

Em plena escuridão.

Talvez a solução se desse no brilho de sua melhor amiga, Veridiana Wood. Uma espécie de luz no fim do túnel, válvula de escape, porto seguro. Mas ao invés disso, conheceu Gerard Way, principal suspeito do assassinato de sua própria esposa. Em seus gostos sexuais peculiares que envolviam prazer em dor, Frank encontrou-se, vendo-se seguir às cegas pelo caminho mais tortuoso e obscuro que jamais acreditou poder existir, mas que, surpreendentemente, trazia para si a vida que antes havia se esvaído."

“Se a pele arrepia, a alma disse sim”