+18 só pelo Yaoi
Só mais um dia fora dos muros de No.6, na biblioteca subterrânea de Rato.
Onde Shion está de "tpm" e Nezumi não sabe lidar com lágrimas.
Inspirado na música Best Friend - Rex Orange Country
Deixo claro que os personagens e o universo dessa história NÃO me pertencem, portanto os direitos são todos do(a) autor(a), no caso, Atsuko Asano.
No dia em que Shion e Nezumi se mudaram para o novo apartamento no extremo da antiga No.6 - e repito, somente nessa hora - perceberam que havia apenas uma cozinha, a sala de estar e... um quarto. Rato se ofereceu para dormir no sofá, é claro, mas Shion lhe disse que como haviam duas camas de solteiro, então não teria problema. Até aí, tudo certo, cada um dormiria em uma parede.
Ótimo.
A questão foi que, para surpresa de Nezumi, Shion juntou as duas camas no terceiro dia em que estavam ali. Ficou sem reação no começo, quase "engessado", mas dormir ao lado do garoto se tornou algo natural mais rápido do que o próprio imaginara. Continuavam no limite da divisória dos colchões e cada um possuía um cobertor individual, mas a presença quente, viva, de alguém (não qualquer um - Shion) a seu lado sempre que precisasse pegar no sono era, no mínimo, absolutamente reconfortante. E bom. E quando eles eventualmente davam as mãos era.... muitas mais outras coisas que Nezumi nunca teria coragem de dizer na frente do platinado.
Sendo assim, era de se esperar que Nezumi se encontrasse perplexo quando, em um não-tão-belo-dia, Shion separasse os móveis novamente.
Deixo claro que os personagens e o universo dessa história NÃO me pertencem, portanto os direitos são todos do(a) autor(a), no caso, Atsuko Asano. A imagem de capa também não é de minha autoria.
"... Eu, que nada possuía de meu; um demônio arredio e feroz, vagando por terras estranhas em busca de um justo afago, a procura de mera palavra de carinho.
Caçando alimento e refúgio em uma sarjeta qualquer.
E as pequeninas mãos se estenderam e me puxaram para dentro daquele quarto envolto na penumbra do entardecer.
Seu sorriso natural me dizendo que se eu ficasse ali, só um pouco, restaria protegido do sal que fazia minhas feridas abertas sangrarem ainda mais.
Abraçou-me.
Alimentou-me.
Acalentou-me..."
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