Fanfics de Once Upon a Time com Cora (Mills) - Mais de 10 mil palavras - Tags Outlaw Queen e Sean Maguire

- Eu tenho dinheiro, eu tenho status, eu tenho uma ótima carreira profissional, Srta. Mills.
Aqueles olhos castanhos me encravam com uma profunda indagação.
- Eu não desisto do que eu quero, desde menino! Já lhe contei isso, não? - ela afirma com a cabeça.
- Sabe o que mais eu tenho? - ela nega, sua postura de presa só fazia com que a loucura que me tomava aumentasse. - Uma obsessão, ela tem nome, rosto, corpo e uma voz, e eu não vou desistir dela.
- Sabe quem é? - mais uma vez nega, me aproximo de seu corpo, vendo-a recuar, como um animal que tenta fugir mas sabe que não há mais chance. Só paro quando meu corpo está completamente encostado ao dela, que estava levemente prensado contra a parede. Minha boca desce para perto de seu ouvido, pude vê-lá se arrepiar, sentindo sua respiração incrivelmente acelerada. - É você Srta. Mills!
"Minha mais doce e profunda obsessão".

Dela: ele foi o primeiro amor, sua segurança e também sua prisão.
Dele: ela foi o primeiro amor, sua libertação e também sua ruína.
Mesmo com todo amor que cercava-os, assim que ela disse seu verdadeiro nome, ele descobriu quem ela era e que era tudo que ele odiava.
Ainda que envoltos em uma mentira, ela amou-o e nunca deixaria de amar; e como alguém que leu sua mão certo dia disse, estariam ligados para sempre.

A vida é feita de escolhas, tudo gira em torno disso. De ações à consequências.
Escolhemos nossa profissão, nosso corte de cabelo, nossos companheiros, se queremos ou não filhos. Mas há coisas que fogem do nosso controle, ou melhor dizendo, nunca estiveram sobre tal. Não podemos escolher por quem nos apaixonamos, por quem nosso coração irá bater mais forte e até mesmo parar de bater.
Regina Mills. Uma mulher cujo casamento pode ser considerado falido e um coração um tanto quanto partido.
Robin of Locksley. Um homem, pai e de bom coração, que está disposto a consertar o coração daquela cujo o seu acelerou ao vê-la.
Quantas barreiras e dores estamos dispostos a quebrar para esquecer das dores de um presente tão conturbado?

“Desespero. Esse é um dos muitos sentimentos de Regina olhando para aquelas paredes almofadadas. Ela não entendia bem do porquê... sua cabeça latejava, e ela tentava recordar-se de alguma coisa feliz, infelizmente, nada de bom viria em suas lembranças. Eles remexem você, remexem suas ideias, e nós sabemos como isso terminará. Você não é mais você.
Ela sempre quis acreditar, sempre sonhou com o dia em que fugiria dali, mas quando abrem a sua cela sem se quer sua cabeça ter se recuperado dos choques, as esperanças vão embora. A última coisa que ela vê, são os olhos castanhos, e um sussurro mudo de que iria ficar tudo bem...”
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O trem sacodia, porém isso não a impedia de ler seu romance inglês. Já fazia algum tempo desde que havia saído de Nova York, desde que aquele moço de olhos azuis havia trombado nela... o sorriso tímido que ele lhe lançou bailou em sua memória, e um suspiro foi deixado por ela. Aquilo era definitivamente muito estranho.
A moça de olhos castanhos, sentiu que alguém lhe observava, e levantou os olhos. Aqueles azuis intensos a encarava, e ela jurou que suas bochechas coraram. Um sorriso contido escapou de seus lábios, já dos lábios dele, foi um sorriso aberto. Para ela, sorrisos abertos eram bons sinais.