A sociedade tem a mania de julgar pela aparência e possivelmente este seja o motivo de me encararem de forma estranha e, em algumas das ocasiões, assustada. Decerto é inusitado o fato de encontrar um menino maluquinho andando pelas ruas de Seul enquanto cantarola uma das velhas músicas do Nirvana, todavia os muitos presentes que recebi de natal enquanto criança não parecem ser para alguém mal-comportado, muito pelo contrário.
GiWook era conhecido por ser serelepe e animado, e talvez fosse por este mesmo fato que adorava sair de casa em direção ao campo de flores coloridas. Deitava-se por entre elas, fechava os olhos e relaxava. Os chamados dos pássaros eram como uma canção de fundo. A verdade era que o menino amava suas flores, assim como elas o amavam.
DongMyeong só queria fazer seu trabalho de resolver os casos sem ter um YongHoon no seu pé jogando cantadas sem sentido e fazendo seu coração bater todo erradinho.
Para Harin, o melhor dia da semana era o sábado, que era quando passava o dia todo aproveitando a companhia de seu amado Hyungu, enquanto se sujavam com as tintas do Ju e admiravam as fotografias tiradas pelo Kang.
escrita por OneChromatic
e xiorus Concluído
Capítulos 1
Palavras 768
Atualizada
Idioma Português
Categorias ONEWE
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Romântico / Shoujo, Universo Alternativo
Faziam-se anos desde o seu término com Ju Harin, mas mesmo assim Dongmyeong continuava guardando todas as gravações que fez e colocou em fitas cassete de tons amarelados.
DongJu sempre questionava o motivo do irmão guardar aquilo com tanto carinho, apesar de o término com Ju não ter sido muito agradável e em meio de um sorriso triste, o Son mais velho sempre respondia: Eu quero guardar as boas lembranças daquele que um dia pintou meu mundo com cores além do cinza.
Harin e Seoho eram de circos diferentes, impedidos de viver um amor por conta do medo do que enfrentariam caso ficassem juntos. Então, Harin apresenta uma solução para Seoho.
Diariamente, Ju Harin se encontrava nas esquinas de Júpiter esperando YoungJo, de Marte, eles se viam sempre nas voltas do planeta marrom-amarelado que também se dividia no degradê de rosa-alaranjado com finas e mínimas riscas de preto brilhoso.
Eles se esbarravam todas às vezes que tentavam se achar e o resultado era lindo, pois o marciano faltava berrar com demasia todos os dias, pulava no colo e ainda roubava beijinhos do saturniano. Já Harin sorria abobalhadamente sempre e ainda insistia em segurar os dedinhos do mais velho.
Então iam juntos para os anéis do planeta natal de Harin, mas daquela vez era diferente, pois quem os esperava lá era alguém especial demais.
Por muitos dias, a paleta de tons verde parecia entediante, parecia que as tonalidades tinham perdido a pigmentação e virado uma só. Mas a verdade era que YongHoon estava cego com o cinza de uma relação mal terminada e aquilo afetava diretamente sua criatividade e a forma que via os lindos tons de verde presentes na sua paleta.
Entanto, certo dia uma pessoa de fios escuros, estatura alta, que falava pelos cotovelos e transbordava verde apareceu, trazendo novamente a linda capacidade de enxergar os tons da sua paleta verde, esse era Harin.
HwanWoong não era um amante do mar, entretanto, havia ido para lá por um acaso e acaba por ficar por ali, a melancolia das estrelas em um céu numa noite sem lua sendo esmagadora que por um jogo da vida viu-se apreciando a última estrela daquela noite, mas ela não estava no céu, ela estava com um cobertor nos ombros e duas canecas de café com leite.
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