O amor de Alec e Magnus é um amor completamente impossível. Alec daria tudo para mudar as circunstâncias em que vive, daria tudo para poder ter Magnus e mostrar ao mundo que era dele. Se Alec e Magnus ao menos soubessem da verdade...
Alec, foi pai cedo, e deu tudo pelo filho, que sob a influência do outro pai, não teve uma boa relação com ele. Um homem trabalhador, que anulou sua vida para sustentar a família.
Magnus, namora Will, um rapaz que só quer saber de farra, e não dá prioridade ao seu namorado. Após uma noite de descontrole do rapaz, eles perdem a moradia e como favor, seu pai, Alec, deixa que fiquem em sua casa. O que parece ser um simples favor, irá trazer à tona novas descobertas e prazeres nunca imaginados por, Magnus e Alexander.
𝐌𝐚𝐠𝐧𝐮𝐬
Ele me acolheu quando eu não tinha outro lugar para ficar. Ele não me usa, me magoa ou se esquece de mim. Ele não me trata como nada, não me despreza, ou me faz sentir inseguro. Ele se lembra de mim, ri comigo e olha para mim. Ele me escuta, me protege e me enxerga. Sinto seus olhos em mim sobre a mesa do café da manhã, e meu coração dispara quando o ouço entrar na garagem depois do trabalho. Preciso parar isso. Não pode acontecer. Minha amiga me disse uma vez que não existem homens bons, exceto eu, e se você encontrar um, ele provavelmente será comprometido.
Só que o comprometido aqui não é Alexander Lightwood.
Sou eu..
𝐀𝐥𝐞𝐜
Eu o acolhi porque pensei que estava ajudando. Ele prepararia algumas refeições e daria uma limpada na casa. Era um acordo simples. Com o passar dos dias, porém, está se tornando tudo, menos simples. Tenho que parar de pensar nele e de prender a respiração toda vez que nos esbarramos pela casa. Não posso tocá-lo, e eu não deveria querer. Quanto mais me vejo cruzando o seu caminho, mais ele se torna parte de mim. Mas não estamos livres para ceder a essa atração. Ele tem dezenove anos e eu trinta e oito.
Alec está sem memória, suas lembranças se foram e tudo que ele tem são um amigo e um namorado dos quais ele não se lembra, e uma rápida lembrança de sua irmã. O mais estranho é que as histórias contadas a ele não parecem se encaixar.
Caçadores de sombras e submundanos eram inimigos. Sempre foram. Caçadores se utilizavam das habilidades que lhes foram dadas pelo anjo para oprimir os submundanos, aproveitando-se dos seus poderes para seus próprios fins e mantendo-os afastados do seu mundo por causa do sangue demoníaco. Levou muito tempo para que as criaturas do submundo conseguissem se organizar para se livrar da opressão dos filhos do anjo. E eles conseguiram. Queriam liberdade, e foi isso que conquistaram, punindo os caçadores de sombras, mantendo-os nas mesmas condições em que eram mantidos anteriormente. Caçadores deveriam viver confinados em seu país natal, Idris, ou deveriam limitar sua circulação entre os institutos que lhes pertenciam. Qualquer caçador encontrado nas ruas seria capturado e morto. Alexander, um jovem caçador de sombras que vivenciou o início da guerra entre Caçadores e Submundanos, sempre desaprovou as práticas da Clave em relação aos submundanos. Ainda assim, Alec queria distância de todos eles. Eram criaturas cruéis que matavam inocentes e se divertiam enquanto o faziam. Pelo menos era o que ele achava até ser capturado por um deles. Sentiu na própria pele o quanto o submundo podia ser desumano, mas ainda assim, não tanto quanto sua própria espécie contra aqueles que não obedeciam às regras.
Já faz algum tempo que Magnus tenta salvar seu relacionamento. Nem ele conseguia entender o motivo disso, já que não tinha certeza se ainda amava a namorada. Só não conseguia lembrar de um momento em que ela não estivesse presente em sua vida, não sabia mais como era estar sozinho. No fim, achou que pedi-la em casamento fosse uma boa ideia, até que, como condição para aceitar, ela pediu algo que ele não sabia se era capaz de fazer.
Meu melhor amigo iria se casar e eu não sabia muito como digerir o romântismo do casamento. Existe um manual eficiente de como ser um bom padrinho? Eu realmente preciso de um!
Jace estava feliz e eu estou também. Mas porquê eu teria que conviver com o padrinho de casamento mais empolgado e insuportável da história?
Magnus Bane tinha uma positividade de tirar o fôlego, andava de cima a baixo com um sorriso no rosto e isso fazia meu mundinho desmoronar e eu detestava caras metidos que achavam que sabiam o que eu estava pensando. Eu não era a pessoa mais fácil do mundo, mas não queria ninguém colocando mais açúcar no meu cappuccino. Flores, vestido Branco e um Buffet cheio de comidas enfeitadas e um padrinho perto da casa dos 30 e sem perspectiva amorosa. como isso poderia dar certo?
Mais um ano havia se passado, mas Magnus continuava lá, fixo, permanente, constante, e em todo aquele tempo, em todos os anos, ele se colocava à janela, recordando, ansiando pelo momento em que encontraria seu amor novamente.
O amor brilha como fogo, chama mais luminosa. Muitas águas não podem saciar a sede, e nem as enchentes podem afogá-la. Agora me coloque como um selo sobre vosso coração, como um selo sobre vosso braço, pois o amor é forte como a morte.
A marca em seu antebraço brilhava, negra e forte contra a pele pálida. Havia chegado o momento de Magnus colocar a marca em seu coração, porque seu amor é mais forte que a morte.
*Essa fanfic se passa depois do final de “Rainha do ar e da escuridão”, então, para quem ainda não leu os livros, pode ter Spoilers. Estejam avisados.
Apenas cinco dias, isso seria possível de aproximar tanto duas pessoas ao ponto de elas se apaixonarem? Sim, Alec e Magnus podem provar isso apenas contando um pouco sobre a sua história, que acabou dando início a um amor maior do que a imensidão do oceano.
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