Fanfics de Perdida com o gênero Ficção Científica / Sci-Fi sem o gênero Ação

America Singer achava que sua vida já era complicada o suficiente, mas nunca esteve tão errada. Depois de acreditar que seu maior perigo era ser descoberta depois do toque de recolher ou se tornar a próxima rainha de Illéa, America percebe que nenhuma dessas coisas se compara com o que acabara de presenciar. Depois de ter o coração partido duas vezes, America embarca em uma viagem que mexerá não só com a sua história, mas com a do mundo inteiro. Não se pode querer voltar no tempo e mudar o que já aconteceu.
Bretanha, Século V
Uma garota ruiva aparece nos arredores de Camelot, sem saber onde está, como foi parar ali e principalmente, não sabe em que ano está. Jogada no meio de uma guerra entre o bem e o mal, entre a lógica e a fé, entre a razão e a magia, America terá que lidar com o fato de que está perdida no tempo, séculos antes de seu nascimento. Ela terá que encontrar um jeito de voltar para casa ou morrer tentando.
A decisão de querer voltar para casa parece óbvia para America no começo. Ficar presa em uma época que não conhece, sem dinheiro, sem comida, sem roupas, sozinha e sem nenhum conhecimento sobre a atual condição, não parece ser a melhor coisa que poderia acontecer. Voltar para casa parece a decisão mais sensata. Mas quando America conhece o príncipe, o lendário Arthur, America percebe que definitivamente suas escolhas podem mudar todo o futuro. Agora ela terá que escolher entre permanecer no século V com seu amado, ou voltar para o seu tempo, para sua família, com outro coração partido. Mas será que ao reencontrar seu velho amor, lembranças passadas e amores antigos retornarão? O tempo é realmente capaz de separá-los?
Isso tudo enquanto tenta não mexer com a linha do tempo, não causar estragos históricos e quem sabe, dar uma ajudinha no destino daqueles que ficaram para trás.

Clarice Jardim é uma adolescente de 17 anos que vive no ano de 2019 e está no último ano do Ensino Médio, seus pais querem que ela estude para Medicina, mas seu sonho sempre foi estudar Letras, mas apesar de tudo, ela ama a sua vida, seus pais e sua melhor amiga Lara; mas no quesito relacionamentos amorosos ela nunca foi muito boa, alguns meninos gostavam dela, mas ela preferia focar em seus estudos, e nunca acreditou muito em amor, já que a única pessoa que sempre dava em cima dela era Brian, um cara legal mas sem noção. Clarice sempre acabava por deixar seus relacionamentos de lado e focava em sua própria vida. Não dando espaço para conhecer novas pessoas. Mas ela gostava disso, buscar sua independência.

Pedro Joaquim Clarke era um menino loiro e de olhos castanhos, que tinha 19 anos e vivia em 1832. Ele era o irmão mais novo de Ian Clarke, e mais velho que Elisa Clarke. Ele tinha sempre sede de aventuras em sua vida, amava conhecer novas pessoas e estudar sobre novas coisas, sua melhor amiga de infância, Betty, o acompanhava em seus sonhos, até chegar dois anos antes de seu debute e ela começar a agir diferente com ele. Pedro sempre sonhara em casar um dia, mas com alguém que ele realmente se apaixonasse, e que também fosse apaixonada por ele. E, apesar de ter muitas senhoritas na sociedade esperando uma chance para poder se casar com ele, nenhuma delas o fazia seu coração bater descompassado. Nem mesmo Betty, que ele amava como irmã, da mesma forma que amava Elisa.
Mas, após passar um ano de estudos na Europa e sem se apaixonar por ninguém, e conhecer Sofia - a garota que veio do futuro - se casar com seu querido irmão Ian, ele viu que precisaria seguir as normas da sociedade e teria que casar com alguém, apaixonado ou não. E tudo está certo para e ele pedir a mão de Betty em casamento no próximo mês. Até que um dia ele chega em casa e encontra alguém que ele nunc havia visto antes, e que fez seu coração mais que apenas marchar, e sim dançar. Clarice Jardim. Era por quem ele tinha se apaixonado.

Elisabeth Marie Chloe Albuquerque era uma adolescente de 16 anos, que vivia em 1832. Desde quando era criança, ela era muito interessada em seus estudos, no mundo e em todas as possiblidades. Ela não queria se casar, quando debutasse, igual todas as outras moças que já conhecera, ela queria ir para a Europa, unir-se as mulheres revolucionárias, estudar muito, talvez um dia, ser capitã de um navio. As únicas pessoas que a apoiavam ela nesse seu sonho eram seu avô e seu amigo Pedro. Seu avô sempre a instigou para ser corajosa, e Pedro a inspirava juntando-se a ela em diversas brincadeiras e aventuras, ele tinha sua mesma energia para coisas novas.
O avô de Betty um dia a prometeu que após ela terminar seu primeiro estudo com 13 anos, ele pagaria seus estudos necessários para que ela pudesse ir morar com sua tia na Europa e estudar para ser livre e independente para seguir seus sonhos; mas quando ela fez 12 anos seu avô morreu, e após ela terminar seu primeiro estudo, seus pais que dividiram a herança com seus tios, não concordaram com a antiga idéia de Betty e seu avô, fazendo assim ela entrar em aulas de como cuidar da casa e de seu futuro marido. Mas Bety não desistiu de seu sonho. Ela decidiu então que se casasse com seu amigo Pedro, ele a entenderia e a deixaria ir estudar na Europa com o seu próprio dinheiro do dote. Mas, para isso, ela precisaria conquistar Pedro nesses dois últimos anos que faltavam para ela debutar com seus 15 anos, e ela precisava ter certeza que quando debutasse ele a pediria em casamento. Mas quando ela debutou, uns meses depois ele foi para a Europa, e ficou meses lá. E nesse tempo ela percebeu o quanto sentia sua falta, e como estava apaixonada por ele. Mas após Pedro voltar, ela viu nos olhos dele e tinha certeza que a pediria em casamento... Até aparecer uma menina que ela nunca havia visto antes, saindo com Pedro de uma carruagem de sua família. Ela ouviu depois que era uma conhecida de Sofia que tinha chegado na cidade, e seu nome era Clarice Jardim.

Após a morte de seu noivo, Olívia quase entrou em depressão por causa do desespero em ter perdido o amor de sua vida. Mas, depois de semanas e de uma breve conversa com sua mãe, Liv viu que ia conseguir, sim, dar a volta por cima. Respirou fundo, enxugou as lágrimas e ergueu a cabeça. Era hora de seguir com sua vida.
Só que, em um segundo tudo mudou de novo: no penúltimo dia do ano de 1958, quando ela e a família iriam à um baile de confraternização de final de ano, Liv presenciou misteriosas pessoas sequestrando seus pais e seus irmãos. Tomada mais uma vez por desespero, se enfiou no guarda-roupa e fechou os olhos mais uma vez, esperando as pessoas também sequestrá-la e tudo terminar.
Mas, assim que suas pálpebras voltaram a se levantar, ela estava em 2014.