Fanfics de Shigatsu wa Kimi no Uso sem listar Crossovers com Personagens Originais em Português

Arima Kousei, o metrônomo humano, cresceu e depois de muitas reviravoltas volta aos palcos, depois da morte do seu grande amor.

Miyazono Kaori é uma menina gentil e alegre que vem sendo alvo de vários rumores, principalmente, por parte das meninas, já que sempre chamou a atenção dos meninos pelas escolas por onde passou. Numa tentativa de fuga, ela acabou entrando numa sala que não estava aparentemente vazia. Arima Kousei é um garoto antissocial e reservado que quer apenas terminar o ensino médio tranquilo e manter o clube ativo. Através de um encontro inesperado, os dois começam a conviver juntos e vão aos poucos aprendendo sobre a vida através dos livros.

Continuação da minha fanfic sobre shigatsu kimi wa no uso. Como era a vida de Kousei e a da Kaori antes de se encontrarem? E a vida depois de se unirem? Eu mostrarei nessa fanfic.

Eu tentei, eu juro que tentei, tentei tocar, tentei te alcançar denovo, mas não consegui, por quê?... Eu... Jurei não te esquecer... Mas por quê não lhe alcanço mais?... Foi você que me estendeu a mão... Me fez ouvir denovo... E quando eu finalmente começo a ver as cores no piano, você me deixou... Por favor... Eu não vou suportar uma segunda perda... Por favor Kaori... Eu... Não consigo... Não consigo... Suportar... Você, que virou minha vida do avesso, me conquistou com sua performance, que mentiu para o meu melhor amigo... Que me mostrou milagres... Que me ofereceu a morte como alívio... Kaori, você sabia que eu iria sofrer tanto... Mas acreditou que eu suportaria... Eu devia ter aceitado... Pelo menos iríamos para o mesmo lugar juntos... Kaori... Estou com medo... É como você disse... Eu sou um inútil... Lerdo... Não posso alcançar a glória dá música sem amor... E meu amor morreu... Kaori...

Ela sorriu.

Ver aquela imagem, a fez mais que alegre. Aquele por quem se apaixonou, seguia em frente. Como o verdadeiro musicista que ele era.

"A primavera que eu te conheci... A primavera em que você não está mais aqui."

"Agh, que claridade é essa? O que 'tá acontecendo? Tem alguém chorando...?"

Kaori estava feliz, muito feliz, ela havia sobrevivido a cirurgia, e agora se recuperava no hospital. Os médicos também lhe deram a notícia de que ela, muito provavelmente, conseguiria voltar a tocar seu violino. Ela estava em êxtase com todos esses acontecimentos, porém o que mais a emocionava, era que ela não precisaria deixá-lo.

Armin se apaixona por Docet em um amor escolar, mal sabendo, que vai se estender pela vida toda, com muitas aventuras e desaventuras.

"Nesta noite tua sina será a minha bandeira"... Essa talvez seja a única memória que compartilho junto dele, a memória de um livro grosso de capa marrom que coincidentemente nós dois estávamos lendo durante o breve intervalo antes daquela performance em que eu fui esmagado por ele, mais uma vez.

Depois de tanto tempo eu finalmente percebi o quão vazio estava após tanto buscar por me igualar a ele. Sem que eu percebesse, todo o ímpeto para tocar havia escorrido do meu coração, deixando para trás o fraco e infeliz eu.

Eu não era capaz de me aproximar dele, pois tinha medo de que me achasse obtuso.

Eu não era capaz de contá-lo sobre minha profunda admiração por ele e como seu jeito me fazia bem, pois ele jamais entenderia esse sentimento, assim como eu também não entendo.

Só o que me restava era ser consumido por essa paixão virtual, quase que doentia, pela forma que Arima Kousei tocava.

Ele era o herói e o vilão, o juiz e o carrasco, o motivo para eu estar aonde estou. Foi graças a ele que o treino no piano começou a ter um gosto especial, foi graças a ele que conheci a mulher da minha vida, e foi graças a ele que tenho todos os prêmios que estão exibidos em minha parede e estante. Assim como também é o motivo para o desalento que faz com que, todas as pequenas e grandes coisas, não possuam mais significado algum.

Ainda sinto o gosto amaro do que seria a sua última apresentação, e isso me faz questionar se realmente quero levantar da cama no dia seguinte. Mas, ainda que eu esteja doente por sua culpa, eu lhe agradeço do fundo do meu coração por ser o combustível que me fez chegar até aqui.

Mesmo que o seu manto de pianista esteja pendurado por anos, ou pela eternidade, eu digo: Adeus, herói, mesmo que você nunca sequer chegue a saber o significado por trás de meu choro silencioso, ou de ao menos saber o quão importante é para mim.

Eu ainda consigo sentir o toque suave de suas mãos,sinto o doce aroma de seu perfume,e o doce som de seu violino. Tudo parece tão perto, tão colorido, tão belo.