Matemática não era minha matéria favorita, mas com ela eu aprendi coisas básicas para a minha sobrevivência: eu sei contar o troco que ganho, o velhinho esperto da loja da esquina não consegue me enganar. Eu sei calcular quanto tempo levo para assistir um dorama e também sei a tabuada de cor. Eu sei que um mais um são dois, a raiz quadrada de quatro é dois e a metade de dois é um. Mas demorei a me permitir entender que cinco mais cinco somam dez. Lee Minho, gomawo!
O departamento de crimes violentos de Incheon era mais enfadonho do que o nome fazia parecer. Bang Chan não se importava, sendo isto um indício de que a taxa de homicídios da cidade estava mais baixa do que já esteve no passado que todos tentavam ardualmente esquecer. Sua vida razoalmente monótona, todavia, descarrilha com a chegada abrupta do caos, com quem o detetive é obrigado a fazer um acordo que mudará sua vida e desenterrará o passado sombrio.
O caos em questão tem sardas, um rosto angelical e o nome Felix. E ele é o principal suspeito de um assassinato.
Era halloween. Uma noite quente, estrelada e movimentada. Crianças pedindo doces pelos bairros, enquanto adolescentes se divertiam com bebidas e festas.
Ou
Lee Minho era velho demais para pedir doces e anti-social demais para ir em uma festa. Então, Han arrumou a solução perfeita para deixar a noite de Halloween um pouquinho mais movimentada para o Lee.
Ser o líder de um grupo famoso não é fácil. Bang Chan sempre fazia o possível, e, até mesmo o impossível, para cumprir com as exigências da empresa que cuidava de suas carreiras. Contudo, por mais que se esforçasse e desse seu melhor, os superiores ficavam ainda mais severos e cobravam o dobro do que podia entregar. Isso fazia com que o jovem rapaz nem sequer conseguisse tempo para descansar, passando noites no estúdio e se alimentando mal.
Os membros entendiam como era árdua a responsabilidade de Chan e sempre tentavam ajudá-lo. Porém, havia um membro que se sentia entristecido e com saudades do líder.
[...]
Naquele dia, após um longo dia de treino e ensaios, os meninos foram para o dormitório descansar. Felix implorou para que Christopher voltasse com eles e lhe desse um pouco de atenção, enquanto aproveitavam para descansar, mas como previsto, ele recusou e continuou a trabalhar. Derrotado, Yongbok apenas aceitou a situação e foi para casa.
Já era tarde quando Chan chegou, se deparando com uma cena que já era comum, mas que partia sempre seu coração. Ele precisava dar um pouco de atenção para Felix, ou, temia que seu garotinho ficasse doente.
Acontece que as coisas tomaram um rumo diferente do esperado...
-Você é mais do que o rotulo de bad boy, Lee Minho.
Você é o garoto dos gatos. Você também é o cara que dança bem, e sabe expressar tantos sentimentos com sua dança...
...
-Sai do meu carro, Lee Minho? – Perguntei e deboche.
-Não. – Respondeu simplesmente, cruzando os braços. Eu odiava esse jeito do Minho de fazer tudo que bem entendesse e dane-se.
-Eu vou gritar – ameacei.
-Gritar o que? Por favor, eu só tô sentado.
-SAI DO MEU CARRO SEU DOIDO! – comecei a gritar.
-Grita, grita mesmo, pra todo mundo ouvir – Ele disse em deboche, dando um riso ladino, se virando para mim – APROVEITA E GRITA QUE TÁ ME EVITANDO PORQUE NÃO CONSEGUE ASSUMIR QUE GOSTA DE MIM, POHA – Ele gritou de volta, claramente magoado
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