Fanfics de The Walking Dead com o gênero Literatura Feminina - Mais de 80 mil palavras sem o personagem Pete Anderson

"Após a morte de seu padrasto e o desaparecimento de sua irmã mais nova, Beth Greene não teve escolha a não ser lutar para assumir a presidência das Corporações Puckett e impedir que o seu maquiavélico e ganancioso tio colocasse as mãos na fortuna da família.

O grande problema é que para enfrentar o cenário machista empresarial e convencer aos investidores da empresa de que era capaz de assumir tamanha responsabilidade, ela precisaria de um marido que pudesse ajudar a conquistar a confiança dos investidores e conseguir o contrato bilionário com as Indústrias Grimes.

Daryl Dixon é um dos sócios das Corporações Puckett e está prestes a iniciar o projeto de sua vida. No entanto, devido a problemas causados por seu irmão mais velho, ele descobre que corre o risco de ser deportado para o Canadá.

Beth propõe a Daryl um contrato que viria a preencher as necessidades um do outro por meio de um casamento fictício com data de expiração. Para poder permanecer em Hawkins, ele aceita a proposta, mas impõe algumas condições. E em meio a convivência e a descoberta de novos sentimentos, não será fácil para Daryl e Beth manterem o acordo do contrato."

Bethyl | Universo Alternativo

ROMANCES MENSAIS - LIVRO IX

Clementine estava naquela desde os oito anos de idade. Andando, matando, tomando as decisões difíceis e tendo que aguentar depois, sobrevivendo com base em sacrifícios pesados demais.
O instinto de sobrevivência que teve desde sempre lhe era fortíssimo, e usou do raciocínio rápido e da resiliência e tenacidade que tinha para sobreviver à mais atrocidades e situações adversas do que era capaz de se lembrar. Por causa disso, passou pelos mais diversos grupos de outros sobreviventes e viu como quase todos eles acabaram, absolutamente todos mortos. Agora, provavelmente maior parte deles eram errantes. O pior de tudo era que mais da metade deles eram entes queridos que ela sofreu demais ao perder.
Clementine sempre lutava. Nunca simplesmente sentava no chão e desistia, e às vezes se perguntava porquê ainda fazia aquilo. Eram nessas horas que ela se lembrava do rosto preocupado mas ainda assim esperançoso de Lee nem que fosse só em seus sonhos, e se repreendia. Clementine lutava porque era o certo. Lutava porque era uma sobrevivente. Porque o seu bobão precisava dela viva.
Ela perdeu tanta gente e no fim sempre se via sozinha de algum modo, que passou a simplesmente se afastar das pessoas parecidas consigo que conhecia temendo se aproximar demais e perdê-los. Fez isso com Ava, Gabe e Javi, e estava funcionando até então.
Com a ajuda de Javier descobriu que AJ ainda estava vivo, e foi de encontro à ele. O reencontrou e continuou em frente, como Lee lhe disse que fizesse. Sempre em frente, lutando sozinha pelos dois, sem nunca confiar em ninguém, certa de que se manter longe era mais seguro do que se apegar e então acabar matando alguém de quem gostasse. Ela e AJ já eram o suficiente um para o outro.
Mas então o destino aprontou a presepada de lhe colocar mais uma vez entre pessoas gentis que lhe fariam sorrir e se apegar e mais tarde morreriam porque tudo que ela tocava apodrecia de algum modo. Mas era tão tentador a ideia de ter novamente amigos e um lugar para ficar...
Clementine era uma sobrevivente.
Clementine não estava morta ainda.
E enquanto estivesse viva, ela tentaria, porque ainda havia ar em seus pulmões, e força em seus ossos o bastante para lutar. Por AJ. Por ela mesma. Por tudo que conquistaram juntos e tinham a desfrutar.
É, ela definitivamente não tinha morrido ainda.

[+18] Clementine - AJ - Clouis | The Walking Dead The TellTale Definitive Series | Violência - Terror e Horror - Ação - Aventura - Literatura Feminina | Overture

A IMAGEM DA CAPA NÃO ME PERTENCE, APENAS BAIXEI DO PINTEREST. CRÉDITOS AO(S) SEU(S) DEVIDO(S) AUTOR(ES), QUE POR ACASO EU DESCONHEÇO.